Um total de 125 pessoas, incluindo vários padres, trabalhadores a tempo inteiro ou voluntários na Igreja Católica nos países de língua alemã, anunciaram à meia-noite desta segunda-feira, 24 de Janeiro, através de um manifesto que eram pessoas LGBTQI+ e que querem viver a sua sexualidade sem medo.
O pós I Guerra Mundial veio apresentar uma nova era urgente para a Alemanha traduzida na República de Weimar (1918-1933), onde a comunidade LGBTQI inseriu-se num contexto social de relativa calmaria e acolhimento. A par dos «loucos anos 20», desenvolveu-se uma subcultura gay excepcional na cidade de Berlim, «a capital homossexual da Europa».
No passado dia 20 de Junho, soube-se que a Câmara Municipal de Munique propôs iluminar com as cores da bandeira LGBTI+ o estádio Allianz Arena, onde irá decorrer o jogo do Euro 2020, entre a Alemanha e a Hungria, na próxima quarta-feira. A iluminação com as cores do arco-íris pretendia demonstrar solidariedade com a população da Hungria, depois do parlamento húngaro ter aprovado uma nova legislação anti-LGBTI+.
IDAHO [1] para IDAHOTB [2] ou IDAHOBIT [3], variam os acrónimos manifestados por quem, livremente, celebra o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, num grito de luta contra a violência e discriminação sofridas pelas pessoas LGBTI+.
É oficial: a igualdade no acesso ao casamento será uma realidade na Alemanha. Na votação plenária desta manhã, o Bundestag apoiou a proposta de casamento igualitário proposto pelos sociais-democratas (SPD).
“Nós roubamos a sua pedra e não a vamos devolver”. É este o slogan da performance feita pelo grupo de Refugiados LGBTQI+ na Grécia, na qual roubaram uma obra de arte do artista teatral, Roger Bernat, exibida durante a Documenta 14 que está a decorrer nas cidades de Kasel, Alemanha, e de Atenas, Grécia.
O Dotty e o Zee são um casal de pinguins de Humboldt, uma espécie de pinguim nativa da América do Sul, nomeadamente do Peru e do Chile. Este casal reside no jardim zoológico de Bremerhaven na Alemanha.
Um projecto-lei do Governo alemão prevê indemnizar em 30 milhões de euros os cerca de cinco mil homens homossexuais que foram condenados devido à sua orientação sexual entre 1945 e 1969.
Abriu em Nuremberga, esta segunda-feira, 1 de Fevereiro, o primeiro abrigo para refugiados homossexuais. A Alemanha decidiu abrir um abrigo para quem se identifique como homossexual, dado o aumento do medo entre pessoas de minorias sexuais que se têm refugiado neste país.
O vídeo abaixo relata a experiência multicultural vivida há uns dias por duas transexuais na cidade alemã de Dusseldorf. Este vídeo é mais uma história triste de agressão e que se soma a centenas de outras histórias de agressões e ofensas sexuais que acontecem por toda a Europa. Será que só começou acontecer agora ou as vítimas de agressões começaram a falar em voz alta?
Após os relatos de agressões sexuais em massa na Passagem de Ano nas cidades alemãs de Colónia, Hamburgo, Estugarda, Munique, Berlim, Bielefeld, Düsseldorf e Frankfurt, começam a surgir também relatos de agressões contra a comunidade LGBT na cidade de Freiburg.
O Governo alemão aprovou esta quinta-feira um projecto de lei que permite adoptar os filhos do parceiro do mesmo sexo. Como adianta a Lusa, o projecto de lei alemão segue uma decisão de Fevereiro de 2013 do Tribunal Constitucional do país que apontava nesse sentido.
Barbara Hendricks, de 61 anos de idade, assumiu publicamente a sua orientação sexual. A nova Ministra do Ambiente de Angela Merkel deu uma entrevista ao jornal Rheinische Post no final de 2013 onde revelou ser lésbica.
A partir de hoje a Alemanha torna-se o primeiro país europeu a permitir que os pais de uma criança a registem com sexo indeterminado. As estatísticas indicam que uma em cada duas mil crianças nasce com órgãos genitais ambíguos. Os pais e mães alemães podem agora para além de optar pelo “feminino” ou “masculino” esperar até mais tarde, ou podem nunca declarar um dos géneros, ou escolher "indeterminado" na certidão de nascimento.