Ao contrário da narrativa que muitos governos e autoridades africanas tentam promover, África está repleta de exemplos [pré-coloniais] de identidades de género diferentes, de aceitação da homossexualidade e de fluidez dentro do espectro que é a sexualidade humana.
Nyrhio Rebastião, um activista e professor de Kizomba Queer, tem vindo a transformar a comunidade LGBTQIA+ de Lisboa através das suas aulas inovadoras de Cuirzomba. O percurso de activista a facilitador de oficinas de dança tem colocado Nyrhio Rebastião numa posição privilegiada para a construção de comunidades mais inclusivas.
Luanda é cada vez mais a cidade onde as coisas acontecem. A capital de Angola recebeu o primeiro encontro das Organizações LGBTIQ+ dos Países de Expressão Portuguesa Sul-Sul sobre Direitos Humanos, Integração Sociopolítica e Cultural. Esta conferência que decorreu nos dias 19 e 20 de Outubro, numa parceria entre organizações locais como a AIA - Arquivo de Identidade Angolana em parceria com com a Universidade Jaguelónica de Cracóvia e o Grupo de pesquisadores composto pelo antropólogo Ruy Blanes (da universidade portuguesa ISCTE-IUL), Natália Zawiejska e com apoio do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Esta semana foi publicada uma declaração conjunta contra o incitamento à discriminação com base na orientação sexual, expressão e identidade de género nas redes sociais em Angola.
"Uma história de mim" é a primeira obra do artista Judece Neto, conhecido no meio artístico queer por Judas. O livro será lançado já este sábado, dia 25 de Fevereiro, às 16 horas no Salão Panorâmico Rooftop, na Praça das Águas Livres, 8, em Lisboa. Neste livro, Judece apresenta-se despido de todas as amarras e mostra os altos e baixos vividos na primeira pessoa.
Já não estávamos juntos desde o arraial Pride de 2019. No Musicbox, em Lisboa, Titica desceu do palco, tirou os saltos e foi ao “chão, chão, chão”. Num registo mais familiar, as pessoas a dançar kuduro, voguing e kizomba com direito a beijo.
No mês da Consciência Negra a exposição “Queer Angola” inaugura o Museu Lusófono da Diversidade Sexual tendo como foco o combate à discriminação contra pessoas LGBT
Um ano depois de ter aprovado oficialmente o fim da criminalização de relacionamento entre pessoas do mesmo sexo através de seu novo Código Penal, activistas angolanos celebraram esta sexta-feira o seu primeiro Dia do Nacional do Orgulho LGBTI+ de forma oficial.
Activistas brasileiros e portugueses uniram-se para criar um museu que vai resgatar a história, presente e futuro da diversidade sexual dos nove países que abrangem mais de 260 milhões de habitantes.
O falecimento aconteceu na província de Cabinda, no norte de Angola, e está a abalar a comunidade LGBTQI+ de Angola. Litilson de 25 anos, foi, segundo algumas fontes e confirmado junto da Associação Íris Angola, alvo de um brutal espancamento.
Têm quatro anos de existência e centram o seu trabalho no diálogo e na acção para mais igualdade e justiça das pessoas LGBTQ+ em Luanda. Para isso partem de dinâmicas feministas negras e descoloniais para a criação de redes de acção e solidariedade. Esta abordagem já tem ecos junto das instituições do Estado como o Ministério da Justiça em Angola para a criação de uma agenda pela igualdade e respeito pelos direitos humanos das pessoas LGBTQ+. Líria de Castro é a activista angolana que dirige a AIA e falou-nos dos desafios da organização do colectivo AIA em tempos de pandemia.
Angola celebrou o 17 de Maio, dia da luta contra a homofobia, bifobia e transfobia, com um festival denominado Festíris. O Festíris é organizado pela associação Irís Angola, A.I.A, Movimento T, Movimento Eu Sou Trans Angola, Mulheres do Coração e pela H Maiúsculo.
O Parlamento angolano aprovou o novo Código Penal que elimina a referência à homossexualidade como um “vício contra a natureza” e, como tal, deixa de ter enquadramento legal para a punição.
Angola vive novos tempos no que respeita à vontade de querer melhorar a situação das pessoas LGBTI naquele país. O dezanove.pt entrevistou dois responsáveis pela associação Íris que quer dar voz, espaço, participação e direitos às minorias sexuais na sociedade angolana. Falamos com Carlos Fernandes, de 32 anos, e com Paula Sebastião, de 27 anos, dois dos responsáveis pela associação.
Depois do furacão Titica ter actuado no Terreiro do Paço o dezanove.pt tem para partilhar contigo a entrevista que faltava. Titica, um ícone LGBT em Angola, e não só, em discurso directo aqui:
É difícil destacar algo de um percurso profissional tão vasto como o de Paulo Pascoal, angolano, cidadão do mundo, de 32 anos anos e possuidor de uma energia e sorrisos contagiantes. Por isso deixamos essa resposta para ele.
A TPA, canal de televisão pública angolana, não exibiu o episódio desta terça-feira da novela "Jikulumessu". Os espectadores foram informados durante o Telejornal da TPA, quando o pivot informou que a novela estava suspensa por "razões de ordem técnica".