Foi nas redes sociais que conhecemos o Eríc – com acento no i - Santos, e há muito nos perguntávamos quem era, o que fazia… e fomos descobrir através da seguinte entrevista. A sua honestidade e fluidez, tal como os seus passos de dança, cativou-nos e prendeu-nos. Por isso, quisemos conhecê-lo um pouco melhor, já que a sua maneira favorita de se expressar é com movimento, não fosse ele bailarino.
Unashamed é um colectivo erótico criado em Lisboa, que visa dar destaque e exaltar artistas emergentes que trabalhem com temas que actualmente ainda possam ser considerados tabu, tais como a sexualidade, o erotismo e a nudez.
Partindo sobre questões de género e sustentabilidade, a artista Aura irá apresentar o seu espectáculo '7 ≈ 8', entre os dias 2 e 4 de Março, na Rua das Gaivotas 6, em Lisboa, transformado o espaço num ambiente imersivo e etéreo.
“Three Kind Reminders” apresenta três visões sobre a comunidade LGBTQ+ ucraniana desde o início do conflito com a Rússia. Para ver na OKNa – Espaço Cultural até 17 de Dezembro.
Aproveitando as comemorações do dia que se assinalou esta semana, Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia, e o decorrente período de consciencialização que atravessamos, assume especial relevância a proposta que nos oferece Flamenco Queer, caracterizada de forma vigorosa no seu último trabalho “Azúcar pa’ tu cuerpa”.
Tomás de Castro Neves nasceu em 1995, em Lisboa, e rumou a Norte para ingressar no curso de Arquitetura na Universidade do Porto e desde então tem-se afirmado como ilustrador e artista, com forte presença no Instagram.
“Ao contrário do que algumas pessoas acreditam, o universo musical e artístico feminino e queer é riquíssimo e diverso” M3DUSA é o trio de DJs que está a trazer ao lazer nocturno vozes femininas e queer.
A artista Maria Mergulhão expressa-se através da pintura e da poesia e já fez várias exposições individuais e colectivas, tanto em Portugal como no Reino Unido.
Maria Mergulhão afirma não esconder as suas experiências que acabam espelhadas nas suas obras, transmitindo intimidade, transparência e espiritualidade, seguindo o mote “o pessoal é também político.”
A comunidade LGBTQ+ ganhou um novo local na discoteca Trumps, onde a arte e a cultura queer imperam. Aqui emerge o Queer Art Lab que pretende trazer para a luz novos conteúdos de diversificadas realidades.
Jarbas Krull, natural de Bahia, veio para Portugal há três anos e aqui decidiu dar vida a Eubrite, uma patinadora excêntrica que não deixa ninguém indiferente, principalmente na capital do país. Estreou-se nas ruas de Lisboa, em 2018, e é por Lisboa que tem permanecido.
Quantos de nós não reaprendemos a existir e a viver no nosso corpo, no nosso género e na nossa sensualidade com a ajuda destas magníficas divas, as drag queens?! Quantos de nós nunca tivemos um frozen stare moment a vê-las nas suas performances contagiantes, livres de preconceito e de normas sociais?!
Muito antes do Manhunt, do Grindr, do Scruff, ou do Tinder redefinirem as possibilidades de articulação entre homens gays, já os dark rooms – e outros espaços de cruising (saunas, bares, drag balls, discotecas) – existiam como espaços de construção de cultura, de fomento político-ideológico, e de resignificação das identidades LGBTQI+.
O fotógrafo Miguel De prepara-se para lançar o seu primeiro livro de fotografia, intitulado "conhecer um corpo", um olhar sobre a sua experiência de autoconhecimento, da sua identidade e da sua sexualidade.
Carlos Marinho é psicólogo clínico, criador artístico freelancer, e activista pela promoção dos direitos LGBTQI+. Baseado em Braga, dirige há três anos um núcleo de serviços dedicado à optimização do crescimento pessoal e comunitário, desde consultas de acompanhamento terapêutico a projectos de intervenção social alicerçados no cruzamento entre os domínios da arte e da psicologia. Definindo-se como um perpétuo aluno, conta no número dos seus principais interesses o estudo da história da humanidade, o feminismo, o erotismo, os estudos queer, a psicanálise, e a identidade individual e colectiva. Até à data, o trabalho artístico tem incluído a produção literária, a representação dramática, o teatro musical, a videografia e as artes plásticas. Foi há sete anos que começou a tomar-se como modelo para explorar a arte da fotografia erótica, mas só recentemente decidiu criar e partilhar os primeiros conteúdos do seu portefólio selfietográfico: ‘Eroticarium: Erótica como Resistência’. Trata-se do perfil de Instagram onde vem expondo, assumindo o seu alter ego ‘Kinky’, estudos visuais como veículo de intervenção social para destacar causas que lhe são significativas.
Da Alemanha chega um volume de capa dura com centenas de imagens colhidas nos últimos anos em mundos e submundos de minorias sexuais — imagens eróticas, pornográficas, documentais, artísticas. Em todo o caso, capazes de oferecer uma narrativa abrangente de corpos, comportamentos e contextos, o que é tanto mais valioso quanto na era do Instagram é comum pensar-se que está tudo visto. Mas parece que as imagens não estão gastas.