O pós I Guerra Mundial veio apresentar uma nova era urgente para a Alemanha traduzida na República de Weimar (1918-1933), onde a comunidade LGBTQI inseriu-se num contexto social de relativa calmaria e acolhimento. A par dos «loucos anos 20», desenvolveu-se uma subcultura gay excepcional na cidade de Berlim, «a capital homossexual da Europa».
Como é que um rapaz tímido perante as objectivas de uma máquina fotográfica se torna numa pessoa que vai à procura de rapazes para os fotografar (nus e vestidos)? A paixão pela fotografia venceu a timidez e de um hobbie surgiu a Elska Magazine. O dezanove.pt entrevistou Liam Campbell, o fundador da revista, um londrino que veio fotografar os rapazes de Lisboa e acabou maravilhado pela cidade.
Quando em 2001 Klaus Wowereit, o actual presidente da câmara de Berlim, assumiu a sua homossexualidade em plena campanha eleitoral com um simples "Eu sou gay e isso é bom" a Velspol já existia e tinha conseguido ser a instituição pioneira do coming out neste país.
O filme argentino Ausente, de Marco Berger, ganhou o Teddy Award de 2011, troféu que o festival de cinema de Berlim atribuiu ao melhor filme de temática LGTB que concorre ao certame. O filme, protagonizada por Javier de Pietro e Carlos Echevarría, conta a história de um adolescente que se enfrenta a sua homossexualidade e o seu professor de natação por quem se sente atraído. O prémio de melhor documentário foi para The Ballad of Genesus and Lady Jaye, de Marie Losie.