“As injúrias acompanhavam os socos, e o meu silêncio, sempre. Paneleiro, bicha, rabeca, maricas, panasca, roto, larilas… ou o homossexual, o gay. Às vezes cruzávamo-nos nas escadas a abarrotar de estudantes, ou noutro sítio, no meio do pátio. Não me podiam bater à vista de todos, não eram assim tão estúpidos, poderiam ser expulsos.”
Com roupas femininas e barba, o projeto WQueer quer mostrar o som da favela no Brasil.
Durante o dia, Wallace Terra (31 anos) trabalha como assessor de planejamento na prefeitura municipal da cidade de Niterói, município do Rio de Janeiro, a noite ele dá vida ao projeto musical WQueer.