James N. Green é um exemplo notável de como o activismo pode impulsionar a produção académica e enriquecer a historiografia. A sua abordagem reflete uma tendência na academia norte-americana, onde o compromisso com causas sociais e políticas não apenas molda a investigação, mas também redefine o papel do historiador na criação do conhecimento.
Pioneira entre os músicos de rua de São Paulo, Carolina é a criadora da famosa Esquina do Jazz, que passou a ser um ponto conhecido na cidade e que levou a artista a ser entrevistada por importantes personalidades como Jô Soares e Ronnie Von.
Em 1996, estava eu na flor da minha juventude, a transição da escola secundária para a universidade desdobrava-se perante mim. As ondas das rádios eram dominadas por melodias de Nirvana, REM e Pedro Abrunhosa, cujo álbum "Viagens" de 1994 ainda ressoava nos meus ouvidos. Do outro lado do Atlântico, emergiram outras sonoridades em língua portuguesa, impregnadas de humor e crítica social, que me tocavam profundamente, em sintonia com aquele tempo de esperança e uma ânsia voraz de descobrir o mundo e alargar os meus horizontes.
O FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa está prestes a iniciar sua 15a edição, prometendo uma programação diversificada e alegre, porém não sem polémicas. De 2 a 12 de Maio de 2024, Lisboa será o epicentro deste evento cinematográfico, que busca não apenas entreter, mas também provocar debates e reflexões sobre a linguagem audiovisual.
Em Março, o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de Março) e o Dia da Visibilidade Transexual (31 de Março), a Ukbar filmes vai estrear em Portugal o filme Paloma. Baseado numa história real, o filme conta a história de Paloma, uma mulher transexual pernambucana, cujo maior sonho é casar na Igreja. É uma história, contada de maneira sensível e primorosa, de luta em busca de legitimação e respeito num país (Brasil) que é responsável pela maior quantidade de assassinatos no mundo de pessoas LGBTQIA+.
O filme começa com Gal em criança a fazer vocalizações numa panela grande. A voz do Brasil germinava ali, em plena Bahia, terra do que vem a ser o movimento cultural Tropicália. Serão os baianos como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Gal Costa que darão corpo a este vendaval que vai enfrentar a ditadura militar. A atriz Sophie Charlotte interpreta o papel de Gal, numa homenagem à vida e ao trabalho da artista. O filme tem estreia marcada, nas salas portuguesas, a partir do dia 7 de Março, de 2024.
O nome é Carnaval. O significado é o ápice de qualidades inerentes a brasileiros: sensualidade, musicalidade e sociabilidade. E tudo isso em quatro dias bem intensos!
O ano de 2023 entra para a história do movimento LGBT brasileiro: o país bateu recorde do número de paradas do orgulho. Foram ao menos 328 marchas realizadas de Janeiro a Dezembro.
Numa tarde de terça-feira, especificamente a 10 de Outubro às 15h43, surge uma nova actualização na Folha de São Paulo com o título “Projeto lei que busca proibir casamento homoafetivo avança na Câmara”.
Luanda é cada vez mais a cidade onde as coisas acontecem. A capital de Angola recebeu o primeiro encontro das Organizações LGBTIQ+ dos Países de Expressão Portuguesa Sul-Sul sobre Direitos Humanos, Integração Sociopolítica e Cultural. Esta conferência que decorreu nos dias 19 e 20 de Outubro, numa parceria entre organizações locais como a AIA - Arquivo de Identidade Angolana em parceria com com a Universidade Jaguelónica de Cracóvia e o Grupo de pesquisadores composto pelo antropólogo Ruy Blanes (da universidade portuguesa ISCTE-IUL), Natália Zawiejska e com apoio do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
O cineasta paulistano Lufe Steffen, conhecido por seus trabalhos dentro da temática LGBT+, incluindo o aclamado documentário "São Paulo em Hi-Fi", faz um retorno às longas-metragens com um projecto inusitado: "Nós Somos o Amanhã".
A deputada federal, do partido Partido Socialismo e Liberdade, Erika Hilton, fez a proposta de se assinalar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ em São Paulo, no Brasil.
País é o segundo do mundo com mais eventos do género
Foto: Parada do Orgulho LGBT Rio de Janeiro
Depois de dois anos proibidas de ir às ruas por conta da pandemia de covid-19, as paradas do orgulho LGBT voltaram a colorir o Brasil. Foram realizadas ao menos 275 marchas arco-íris em 2022 no país.
Os dados do relatório anual de 2022 efetuado pela ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) revela-nos que o Brasil é, pelo 14º ano consecutivo, o país com maior número de homicídio de pessoas transgénero.
Ana Moser, ex-jogadora de voleibol, fez agradecimento à sua esposa durante o discurso de posse como Ministra do Desporto do governo de Lula da Silva, nesta quarta-feira, dia 4.