Os livros são uma ferramenta política poderosa. Despertando novas formas de pensar, agir e sentir, o acto de leitura contém em si a possibilidade de emancipação da mente e desenvolvimento do espírito crítico e livre, a possibilidade de transformação social e criação de novas formas de interagir com o mundo. Fruto do poder que o objecto livresco mostra encerrar surgem formas de controlo e limitação ao seu acesso. Recordemos que até Gutenberg e o surgimento da imprensa moderna o acesso aos livros era de uso privilegiado do clero e da nobreza. Na verdade não seria necessário recuar até tanto. Se recuarmos até meados do séc. XX, em Portugal, percebemos como os altos níveis de iliteracia espelhavam a desigualdade social de um país que passara meio século por um governo repressivo.
Depois do debate parlamentar na passada quarta-feira, esta sexta-feira, dia 21, estiveram a votação os projectos de lei que prevêm quer a proibição e criminalização das terapias de conversão forçadas de pessoas LGBTQI+ quer a autodeterminação da identidade de género nas escolas. Em discussão estavam oito projectos de lei sobre orientação sexual, identidade de género e características sexuais, da autoria do PS, PAN, Livre, Bloco de Esquerda e Chega.
"Humanista , criativo, visionário e com uma cultura ímpar, atributos que André Ventura e Chega Moita reconheceram serem uma mais valia" em João Paulo Gaspar. É assim descrito na página oficial do partido Chega o candidato a número 2 da autarquia da Moita.
A 21 de Julho de 2021, Portugal, conta mais um episódio de violência física e motivação do discurso de ódio, motivado pela expressão de género e orientação sexual, contra um jovem de 26 anos residente na cidade de Viseu.
A manifestação convocada pelo Chega para este Sábado acabou por ter um protagonista de defesa dos direitos LGBTI que, além de ter viralizado nas redes sociais, esteve também em destaque na comunicação social. João Pedro Anjos, 27 anos, participou no início da manifestação, exibindo uma bandeira do arco-íris.
Mais de duas dezenas de associações e uma centena de activistas e figuras públicas estão contra a proposta do deputado André Ventura de criar um “plano específico para as comunidades ciganas em matéria de saúde e segurança durante a pandemia de covid-19”, avançou o Público. O líder do Chega é acusado de promover o “de incitamento ao rancor”.
Arranca esta sexta-feira a nova legislatura que, além de ser aquela com maior número de sempre de mulheres deputadas, assinala a estreia de três partidos com representação parlamentar: Livre (esquerda ecologista), Iniciativa Liberal (liberal) e Chega (extrema-direita).