A Associação Abraço lançou uma websérie que conta com a apresentação de Beatriz Gosta e o contributo de convidados muito especiais. A estreia ocorreu no passado dia 15 de Setembro e teve como convidado o cantor Toy.
Não é recente nem invulgar o uso de substância com efeito de desinibição social e sexual ou que favorecem a ‘mecânica’ sexual para potenciar as experiências eróticas, desbloquear a interacção com outra(s) pessoa(s) ou facilitar uma determinada prática sexual.
Praticantes de chemsex e equipas de saúde ligadas a uso de substâncias psicoactivas, saúde sexual, saúde mental e prevenção de violência de género vêm notando, a par da sua popularização, que é fundamental tornar acessíveis informação e estratégias que permitam práticas mais seguras.
O sexo sob efeito de drogas, ou consumo sexualizado de drogas, não é novidade. Desde tempos ancestrais que o álcool e/ou outras substâncias têm sido usados para facilitar ou amplificar as experiências sexuais em contextos hedonistas. As drogas e o sexo têm em comum o facto de nos proporcionarem experiências de prazer, desinibição e conexão com os/as outros/as e connosco próprios/as.
97 por cento dos casos diagnosticados com Hepatite A são relativos a pessoas do sexo masculino confirma a Direcção-Geral da Saúde (DGS), numa altura que a vacina contra a Hepatite A se encontra praticamente esgotada nas farmácias portuguesas. Esta quarta-feira foi divulgada uma lista de 'factores de risco' para pessoas não imunizadas ao vírus.
Desde Janeiro foram diagnosticados 105 casos de Hepatite A na região da Grande Lisboa.
O número de casos registados em três meses é muito superior ao habitual. A quase totalidade dos casos ocorreu entre HSH (homens que têm sexo com homens). Nos últimos 40 anos a média era de dois casos por ano.
Sessões de sexo entre homens alimentadas a drogas que se podem prolongar por várias horas ou até dias. As chamadas “chemsex” são já conhecidas no Reino Unido e em Espanha. Em Portugal o termo começa a popularizar-se nos perfis das apps de relacionamentos entre gays.
Muito interesse tem suscitado o uso de drogas na comunidade LGBT, especialmente em homens que têm sexo com homens (HSH), sobretudo devido à transmissão do VIH, hepatite C e outras infecções sexualmente transmissíveis. Nos EUA e Austrália, o consumo de cristal de metanfetamina associado a um maior risco sexual é um fenómeno descrito há vários anos.