A 10ª edição do relatório anual da ILGA Europa, que se dedica a documentar o progresso e tendência em relação à situação dos direitos humanos das pessoas LGBTI+ na Europa e Ásia Central em questões como os direitos das pessoas trans, intersexo e famílias arco-íris, foi divulgado esta terça-feira, dia 16 de Fevereiro, oferecendo-nos uma visão dos acontecimentos ao longo do ano de 2020 sobe o ambiente pandémico e emergências causadas pela COVID-19.
Têm quatro anos de existência e centram o seu trabalho no diálogo e na acção para mais igualdade e justiça das pessoas LGBTQ+ em Luanda. Para isso partem de dinâmicas feministas negras e descoloniais para a criação de redes de acção e solidariedade. Esta abordagem já tem ecos junto das instituições do Estado como o Ministério da Justiça em Angola para a criação de uma agenda pela igualdade e respeito pelos direitos humanos das pessoas LGBTQ+. Líria de Castro é a activista angolana que dirige a AIA e falou-nos dos desafios da organização do colectivo AIA em tempos de pandemia.
Primeiros meses de covid-19... Três pessoas cuja pandemia trocou as voltas: um empresário da noite LGBTI+ lisboeta cujo negócio foi obrigado a parar, uma drag queen que ficou sem trabalho e sem suporte e uma activista numa associação de defesa dos direitos das pessoas LGBTI+ com pedidos de ajuda acrescidos.
A pandemia da covid-19 implica cuidados redobrados e adicionalmente capacidade de reinvenção para fazer face a um mercado com estabelecimentos fechados ou com limitações nas suas lotações, com cada vez mais pessoas desempregadas ou pessoas em lay off.
Seis em cada 10 jovens LGBTI portugueses consideram que a pandemia da covid-19 afectou bastante a sua vida, sentindo-se muito ou mesmo extremamente limitados para realizar actividades habituais. A maior parte dos jovens manifestou um receio moderado de infecção com o novo coronavírus, sendo que três em cada 10 tinham um receio bastante elevado de vir a ser infectados.