Durante quase seis horas, os deputados federais brasileiros manifestaram-se favoráveis ou contrários à abertura do processo de impeachment da presidenta (assim mesmo, com “a”) Dilma Rousseff. Passava das 23 horas, horário de Brasília, quando o mínimo de dois terços da câmara (342 parlamentares) optou pelo sim. A partir desse momento, o processo segue para futuras votações no senado, onde também será julgado por aqueles políticos que representam a população brasileira naquela câmara. Do cômputo geral dessa primeira etapa, contudo, para além dos 367 “sim”, dos 137 “não”, das 7 abstenções e das 2 ausências, percebeu-se uma ampla variedade de justificativas para esses votos.
Bastaram dois meses para José António Saraiva (JAS) voltar a falar da comunidade LGBT na sua coluna de opinião no Jornal Sol. Depois de criticar as paradas gay, desta vez o director do semanário aponta baterias à “figura grotesca da mulher com barba”, uma das razões para a actual “crise” de “conceitos, balizas e regras de conduta”. Ao polémico artigo seguiu-se um convite, no mínimo, inusitado.
A 14ª edição da Marcha do Orgulho LGBT percorreu as ruas de Lisboa este Sábado. Do Príncipe Real à Praça da Figueira os defensores de iguais direitos para lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros marcharam sob mote "arco-íris contra a crise".
Vanessa Cotrim, uma das responsáveis por uma das maiores festas LGBT em Portugal comunicouvia Facebook que este ano não haveria a edição de Carnaval da LESBOA.
O roteiro gay de Lisboa conta agora com menos dois locais a funcionar. Desde o início do ano que o Labyrinto (rua dos Industriais) e o Luz Nocturna (Praça das Flores) encontram-se de portas encerradas.