“Se cada homem tornasse público aquilo que pensa sobre o nosso sexo, a opinião de que fomos criadas apenas para seu uso seria unânime, de que servimos apenas para gerar e zelar pelos filhos nos primeiros anos de vida, para tratar dos assuntos da casa e para obedecer, servir e satisfazer os nossos senhores, ou seja, eles mesmos, naturalmente.” Sophia, A Mulher Não é Inferior ao Homem (Ideias de Ler, 2024)
A desigualdade de género e a discriminação têm um impacto profundamente negativo em todos os níveis da sociedade: Quando as mulheres e pessoas de género não-binário enfrentam barreiras injustas no acesso à educação, emprego, saúde e participação política, toda a comunidade sofre. A desigualdade de género não viola apenas os direitos humanos fundamentais, mas também limita o potencial económico e social da sociedade. Além disso, a discriminação com base no género perpetua estereótipos e contribui para um ambiente de desigualdade e exclusão. Enfrentar essas questões não é apenas uma questão de justiça, mas também uma necessidade para promover o desenvolvimento sustentável e garantir um futuro equitativo para todas as pessoas.
Pele de Homem, uma graphic novel de Zanzim, com argumento de Hubert e prefácio de Ana Cristina Santos, chega finalmente a Portugal. Após dois anos da publicação francófona (2020), contando com diferentes prémios literários, este livro é marcado quer pelo sucesso de uma fábula que nos traz temas intemporais como a sexualidade, identidade e (des)igualdade de género como pelo trágico destino do autor, Hubert, que se suicidara pouco tempo antes da publicação da obra que mais popularidade lhe mostrou trazer.
Antes de falarmos sobre as implicações do masculino genérico abordado por Clara Não, é necessário perceber o conceito de masculino genérico. Neste caso, masculino genérico ou masculino universal é uma forma de linguagem que utiliza o género masculino como forma de referência a pessoas de ambos os sexos.
A nova criação da Mákina de Cena, a partir da obra Les Samothraces, de Nicole Caligaris, explora a difícil e obscura relação entre género e migração.
Integrando testemunhos de mulheres migrantes residentes na região algarvia, “Samotracias” compõe um mosaico íntimo dos sonhos partidos entre fronteiras.
Pouco depois do cartaz do próximo Arraial Lisboa Pride ser apresentado, as DJs Sindykatz anunciaram a sua retirada do evento. A dupla de DJs Sindykatz (Mariana de Carvalho e Luma Amorim) falam em "desigualdade" por parte da organização.
"I know we have still not shattered that highest and hardest glass ceiling, but someday, someone will, and hopefully sooner than we might think right now." — Hillary Clinton
Hillary, com H grande
Hillary Diane Rodham, porque o apelido Clinton chegou mais tarde. Diz-se que cinco anos depois de ter casado e apenas pelas questões relacionadas com a estabilidade do seu casamento com Bill, entenda-se, junto de algum eleitorado. O de sempre, já se sabe.
Foi inaugurada hoje, quinta feira, 17 de Dezembro, a exposição fotográfica (Des)Igualdade: duas namoradas, duas máquinas fotográficas, no Eka Palace, em Xabregas, Lisboa.
“As lutas contra o preconceito fazem-se de diversas formas mas, no final, tudo ajuda na mudança. Até os gestos mais pequenos que possam, à primeira vista, parecer irrelevantes.”
Foi através deste pensamento que Inês Costa Monteiro e Daniela Beiçudo, duas jovens namoradas que formam um casal, criaram o projecto fotográfico (Des)Igualdade: duas namoradas, duas máquinas fotográficas.