Convivi com um ditador: traçando um perfil da extrema-direita (parte 1)
Uma história contada em três partes:
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Uma história contada em três partes:
A reacção a mais um discurso do candidato presidencial André Ventura está a encher as redes sociais de homens e mulheres com os lábios pintados de batom vermelho.
As eleições presidenciais do passado Domingo colocaram Jair Bolsonaro (Partido Social Liberal (PSL)) e Fernando Haddad (Partido dos Trabalhadores (PT)) a disputar uma segunda volta agendada para 28 de Outubro.
A notícia tinha sido avançada em primeira mão pelo dezanove em 2016. Em 2017 torna-se realidade: as vítimas da homofobia terão uma escultura de homenagem no Príncipe Real, em Lisboa.
Qualquer sinal de confusão ideológica no título deste artigo não é pura coincidência. Afinal, quando a piada não é engraçada, há que saber rir para não chorar.
Percebo a subversão que é um evento LGBT utilizar uma frase do fascismo para anunciar a sua festa. Até consigo perceber que o orgulho de sermos nós, de podermos ser nós, tenha um certo vislumbre de empoderamento, de libertação.
António Serzedelo, presidente da Opus Gay e vereador suplente da Câmara Municipal de Lisboa, propôs na última semana ao Gabinete de Assuntos Sociais a edificação de um Memorial no Jardim do Príncipe Real dedicado a todas as pessoas LGBT que foram vítimas dos processos fascistas, vilipendiados, perseguidos e presos.