Apostar em desportos pode ser uma atividade envolvente, sobretudo quando feita em grupo. No entanto, não é apenas sobre o potencial de ganhar dinheiro, mas sobre a experiência compartilhada e a emoção de acompanhar os jogos. Uma forma de adicionar uma camada extra de diversão é organizar encontros para assistir aos jogos com amigos e membros da comunidade LGBTQ+. A alegria de grupo a torcer pela mesma equipa ou a competir para ver quem fez a melhor aposta naBetpode transformar um simples jogo de futebol num momento de pura emoção.
Após o jogo entre Portugal e os EUA, no Mundial Feminino de Futebol, Dolores Silva afirmou que a equipa entrou em campo por todas as mulheres em Portugal e só as mulheres percebem, genuinamente, o que esta frase significa.
O campeonato mundial de futebol feminino começou na quinta-feira passada, dia 13 de Julho, na Austrália e Nova Zelândia. Nesta competição realizar-se-ão 64 jogos em nove cidades dos países referidos e, naquilo que é considerado um momento histórico para Portugal, a selecção nacional marca presença, pela primeira vez.
Na segunda-feira jogaram, e venceram, os meus dois países. Luso-brasileiros em todo o mundo passaram por momentos de grande ansiedade, mas como eu não ligo muito a futebol, limitei-me a celebrar com um emoji sorridente quando alguém me notificou por mensagem os resultados.
No final do mês de Setembro, algumas jogadoras de futebol feminino denunciaram Miguel Afonso de assédio sexual, por actos que terão acontecido na altura em que as mesmas eram orientadas pelo então treinador, no Rio Ave, na época 2020/2021.
Alteraram a braçadeira de capitão, colocaram bandeiras nos estádios e, chegaram até, a criar uma onda de afecto quando um jogador se assumiu homossexual. Mas, apesar de todo o “activismo”, que agora percebemos falso, não se lembraram de mais nenhum país para celebrar a maior competição do desporto que amam. Tornou-se difícil a escolha e, por coincidência, ficou designado um país onde ser LGBTQIA+ não só é ilegal como é punível com pena de morte.
O Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2022 será a vigésima segunda edição deste evento desportivo e ocorrerá no Qatar, um país que criminaliza a homossexualidade. Muito se tem falado sobre a (in)segurança de pessoas LGBT neste país e as declarações de várias pessoas sobre o tema têm sido contraditórias.
Malta Futebol Clube é o nome do mais recente clube da Amadora, que surgiu da necessidade de se criar um espaço de pertença, um espaço que celebre, promova, privilegie e tenha como prioridade o bem-estar das mulheres e a cooperação entre elas. Treinam às quintas-feiras e ao domingo e estão abertas à integração de pessoas que se identifiquem como mulheres, não olhando à idade e/ou à habilidade.
O dezanove.pt foi conhecer um pouco mais deste projecto.
Homossexuais no futebol: É um dos maiores tabus da sociedade portuguesa. No país que "vive" para o futebol está a surgir uma equipa que joga contra o preconceito e onde, precisamente, a orientação sexual não é um factor tabu.
O presidente do comité organizador do Campeonato do Mundo de Futebol 2022, Nasser Al-Khater, afirmou que demonstrações de carinho serão mal vistas no Qatar. Seja para o público hetero seja para homossexuais.
Alba Aragón é uma jovem de 19 anos, que actua como guarda-redes do CAP Ciudad de Múrcia. Devido ao seu ciclo irregular, marcou uma consulta de ginecologia no hospital Hospital Reina Sofía no qual revelou a sua orientação sexual, sem esperar o resultado: consta no relatório que a sua doença actual é ser homossexual.
Segundo levantamento da ILGA (Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Trans e Intersexuais), 70 países criminalizam a homossexualidade, o que representa 35% das nações membros da ONU (Organização das Nações Unidas).
Este rapaz fez o que todos deveríamos fazer: obrigou a homofobia futebolística e húngara, em particular, a perceber que os direitos das pessoas não são para calar por decreto ou silenciosa pressão.
Pensei muito, muito mesmo antes de escrever o que vou escrever, porém quero e preciso de o fazer para que a intimidação, a ameaça, o silenciamento, o bullying não triunfem.
No passado dia 20 de Junho, soube-se que a Câmara Municipal de Munique propôs iluminar com as cores da bandeira LGBTI+ o estádio Allianz Arena, onde irá decorrer o jogo do Euro 2020, entre a Alemanha e a Hungria, na próxima quarta-feira. A iluminação com as cores do arco-íris pretendia demonstrar solidariedade com a população da Hungria, depois do parlamento húngaro ter aprovado uma nova legislação anti-LGBTI+.
O livro da jornalista Danae Boronat, intitulado “No las llames chicas, llámalas futbolistas” (“Não as chames miúdas, chama-as futebolistas”), denuncia múltiplos abusos perpetrados por Ignacio Quereda, seleccionador de futebol feminino em Espanha entre 1988 e 2015. A Real Federação Espanhola de Futebol é, ainda, acusada de abafar as denúncias das atletas.
“Diversidade 1- 0 Preconceito” é assim que se designa a iniciativa da APF para combater a homofobia no futebol e festejar a diversidade. A iniciativa vai formar os atletas do SC Leixões.
O Sport Lisboa e Benfica lançou uma campanha de marketing voltada para a família. Através de um vídeo promocional, são retratadas e mencionadas diferentes tipologias, sendo estas inclusivas e igualitárias, promovendo assim o que chamam “Sócio Família”, e espelhando a diversidade que compõe a nossa sociedade.