Alteraram a braçadeira de capitão, colocaram bandeiras nos estádios e, chegaram até, a criar uma onda de afecto quando um jogador se assumiu homossexual. Mas, apesar de todo o “activismo”, que agora percebemos falso, não se lembraram de mais nenhum país para celebrar a maior competição do desporto que amam. Tornou-se difícil a escolha e, por coincidência, ficou designado um país onde ser LGBTQIA+ não só é ilegal como é punível com pena de morte.
O Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2022 será a vigésima segunda edição deste evento desportivo e ocorrerá no Qatar, um país que criminaliza a homossexualidade. Muito se tem falado sobre a (in)segurança de pessoas LGBT neste país e as declarações de várias pessoas sobre o tema têm sido contraditórias.
Malta Futebol Clube é o nome do mais recente clube da Amadora, que surgiu da necessidade de se criar um espaço de pertença, um espaço que celebre, promova, privilegie e tenha como prioridade o bem-estar das mulheres e a cooperação entre elas. Treinam às quintas-feiras e ao domingo e estão abertas à integração de pessoas que se identifiquem como mulheres, não olhando à idade e/ou à habilidade.
O dezanove.pt foi conhecer um pouco mais deste projecto.
Homossexuais no futebol: É um dos maiores tabus da sociedade portuguesa. No país que "vive" para o futebol está a surgir uma equipa que joga contra o preconceito e onde, precisamente, a orientação sexual não é um factor tabu.
O presidente do comité organizador do Campeonato do Mundo de Futebol 2022, Nasser Al-Khater, afirmou que demonstrações de carinho serão mal vistas no Qatar. Seja para o público hetero seja para homossexuais.
Alba Aragón é uma jovem de 19 anos, que actua como guarda-redes do CAP Ciudad de Múrcia. Devido ao seu ciclo irregular, marcou uma consulta de ginecologia no hospital Hospital Reina Sofía no qual revelou a sua orientação sexual, sem esperar o resultado: consta no relatório que a sua doença actual é ser homossexual.
Segundo levantamento da ILGA (Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Trans e Intersexuais), 70 países criminalizam a homossexualidade, o que representa 35% das nações membros da ONU (Organização das Nações Unidas).
Este rapaz fez o que todos deveríamos fazer: obrigou a homofobia futebolística e húngara, em particular, a perceber que os direitos das pessoas não são para calar por decreto ou silenciosa pressão.
Pensei muito, muito mesmo antes de escrever o que vou escrever, porém quero e preciso de o fazer para que a intimidação, a ameaça, o silenciamento, o bullying não triunfem.
No passado dia 20 de Junho, soube-se que a Câmara Municipal de Munique propôs iluminar com as cores da bandeira LGBTI+ o estádio Allianz Arena, onde irá decorrer o jogo do Euro 2020, entre a Alemanha e a Hungria, na próxima quarta-feira. A iluminação com as cores do arco-íris pretendia demonstrar solidariedade com a população da Hungria, depois do parlamento húngaro ter aprovado uma nova legislação anti-LGBTI+.
O livro da jornalista Danae Boronat, intitulado “No las llames chicas, llámalas futbolistas” (“Não as chames miúdas, chama-as futebolistas”), denuncia múltiplos abusos perpetrados por Ignacio Quereda, seleccionador de futebol feminino em Espanha entre 1988 e 2015. A Real Federação Espanhola de Futebol é, ainda, acusada de abafar as denúncias das atletas.
“Diversidade 1- 0 Preconceito” é assim que se designa a iniciativa da APF para combater a homofobia no futebol e festejar a diversidade. A iniciativa vai formar os atletas do SC Leixões.
O Sport Lisboa e Benfica lançou uma campanha de marketing voltada para a família. Através de um vídeo promocional, são retratadas e mencionadas diferentes tipologias, sendo estas inclusivas e igualitárias, promovendo assim o que chamam “Sócio Família”, e espelhando a diversidade que compõe a nossa sociedade.
Offside Lisboa é o primeiro festival de cinema independente com enfoque no futebol a realizar-se em Lisboa. Nasce do amor ao futebol e ao cinema e da vontade de mostrar que filmes e bola não são mundos distantes e têm pontos de contacto. a primeira edição decorre este fim-de-semana e traz um documentário sobre o primeiro futebolista que admitiu ser homossexual: Justin Fashanu.
Já começa a ser tradição no final de cada ano recebermos a notícia que o calendário dos atletas da associação Boys Just Wanna Have Fun (BJWHF) está a chegar. Este ano não é excepção. E a coisa promete.
Este Sábado durante o dérbi da liga espanhola Atlético de Madrid–Real Madrid, o jogador português terá sido chamado de “maricón” por Koke, futebolista do clube rival.
A AIDES, uma associação francesa de luta contra a sida, está a sensibilizar os adeptos de futebol que estão em França, a acompanhar o EURO2016, para que pratiquem sexo seguro.