A Federação Estadual LGTBI+ (FELGTBI+) de Espanha aplaude que tenha sido feita justiça com o veredicto do júri popular emitido esta quarta-feira pelo homicídio de Samuel Luiz, morto em 2021 com gritos dos seus agressores que o insultavam de “de maricón de merda”. Recorda o caso aqui.
Elisa Sánchez Loriga nasceu em 1880 em La Coruña, na região da Galiza, noroeste de Espanha. Marcela Gracia Ibeas nasceu em 1886 em Verín, uma cidade na província de Ourense, também na Galiza.
Esta segunda-feira vivemos na Galiza (e no resto de Espanha) uma mobilização de massas exigindo justiça pelo assassinato homofóbico do jovem Samuel Luiz ocorrido n' A Coruña na noite de sexta-feira para sábado 3 de Julho.
A Polícia Nacional de Espanha está a investigar a morte de Samuel Luiz Muñiz, um jovem de 24 anos que foi espancado na manhã deste Sábado nas proximidades de uma discoteca n'A Coruña, Galiza, Espanha.
Centenas de pessoas desfilaram no passado Sábado pelas ruas da maior cidade da Galiza sob o lema “orgulho é reivindicação”, como epílogo da “Semana cultural Orgulho LGTBI Vigo 2015”. A iniciativa esteve, mais um ano, a cargo do colectivo lésbico “Nós Mesmas” (Nós próprias), e resultou num éxito.
Pedro Díaz e Muño Vandilaz concretizaram o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo da Galiza a 16 de abril de 1061. O facto foi revelado na tese "Amigos e sodomitas. A Configuración da homosexualidade na Idade Media", do filólogo Carlos Callón, que acaba de ganhar a 16ª edição do Prémio Vicente Risco de Ciencias Sociales. O casal vivia ao lado da igreja de Santa Maria de Ordes, no concelho de Rairiz de Veiga (Ourense). O documento que assinala o contrato, que teve a anuência do padre da freguesia, está depositado no Arquivo Histórico Nacional de Madrid. O trabalho agora premiado analisa também o nascimento dos preconceitos homofóbicos durante os séculos XI e XII e a sua consolidação ao longo da Baixa Idade Média.