Amar e incluir. Este parece ser o lema da Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), uma denominação cristã protestante inclusiva, progressista e afirmativa das diversidades, que está a implantar-se em Lisboa.
O parlamento grego aprovou hoje a legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Uma vitória política sobre o peso e a resistência da influente Igreja Ortodoxa da Grécia. Dos 254 deputados gregos, 176 votaram a favor, 76 votaram contra e 44 abstiveram-se.
Assistimos esta semana por parte da Santa Sé à revelação de um novo documento que vem mudar em 180 graus a vida de qualquer membro da comunidade LGBTQIA+.
O Barão de Lavos, romance da série “Patologia Social” produzida por Abel Botelho (1855-1917), é considerada a primeira obra literária portuguesa a abordar o tema da homossexualidade. Numa época em que Portugal era ainda um país monárquico, extremamente conservador, dominado pelo clericlarismo, o tema da homossexualidade masculina e da pedofilia trazidos com O Barão de Lavos (1891) mostrariam criar o escândalo dentro dos meios mais privilegiados da época não tardando a fazer parte dos livros proibidos e apreendidos pela Igreja.
Numa entrevista a uma revista espanhola o Papa Francisco afirmou que as pessoas trans [como devem ser referidas] são “filhos de Deus”. A entrevista foi concedida antes da Jornada Mundial da Juventude, mas só foi agora revelada.
Ligamos a televisão e o telejornal despende mais de uma hora com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Poderíamos falar do financiamento que este evento obteve, proveniente dos nossos impostos, contudo, existem muito mais provas de que não vivemos num estado verdadeiramente laico, pois quando entramos num hospital, vemos os santos e as cruzes penduradas em muitas das salas e quartos. Quem foge da norma, teme encontrar alguém fundamentalista, que lhe critique as tatuagens ou a orientação sexual e não faltam relatos sobre isso mesmo.
No dia 17 de Junho, enquanto milhares de pessoas se organizavam para dar início à Marcha do Orgulho de Lisboa, um conjunto de fiéis da igreja Cidade de Refúgio distribuía panfletos para divulgar este espaço inclusivo.
A marcha arco-íris de Lisboa juntou cerca de 30mil pessoas, ao passo que a de Évora contou com, sensivelmente, 350 presenças, tendo sido a primeira iniciativa do género, na capital do Alentejo Central, contudo, a situação que chamou mais a nossa atenção foi a vandalização da exposição "Missiva de Amor e Ódio".
Um total de 125 pessoas, incluindo vários padres, trabalhadores a tempo inteiro ou voluntários na Igreja Católica nos países de língua alemã, anunciaram à meia-noite desta segunda-feira, 24 de Janeiro, através de um manifesto que eram pessoas LGBTQI+ e que querem viver a sua sexualidade sem medo.
Já tinha traduzido “Odisseia” e “Ilíada” e está agora na ribalta depois de publicar a tradução do original em grego para português dos quatro evangelhos do Novo Testamento. Seguir-se-ão mais cinco livros com as restantes escrituras do Novo e Velho Testamentos. O professor universitário Frederico Lourenço falou com o dezanove sobre o processo de tradução e a sua relação com Deus, o cristianismo e o judaísmo.
Na Noruega professa-se o Luteranismo e até 2012 a religião estava intimamente ligada com o Estado, como uma religião estadual. Esta situação devia-se ao facto de até 2012 o Rei ser obrigado a seguir a religião oficial e ser seu líder.
Foi criada informalmente em 2013, mas só agora vai dar oficialmente os primeiros passos. O arranque oficial será este Domingo, dia 17 de Maio, em Minas Gerais, Brasil. A Comunidade Inclusiva Fonte de Água Viva é uma igreja evangélica inclusiva que aceita a homossexualidade. Para já conta com apenas um dinâmico pastor de 23 anos de idade: Gregory Rodrigues Lages dos Reis.
O dezanove.pt foi entrevistar o pastor Gregory dos Reis para saber mais sobre a sua história de vida, desde o momento em que procurou a igreja para tentar “mudar” de orientação sexual até criar um movimento religioso que o aceitasse enquanto pastor homossexual.
As conclusões preliminares referentes à primeira parte do Sínodo dos bispos, realizado no Vaticano no passado mês de Outubro e a continuar no próximo ano, trouxeram algumas novidades e abordagens diferentes em vários temas relacionadoscom a sociedade e a família. Muitas dioceses em todo o mundo, incluindo o patriarcado de Lisboa, vão realizar sínodos locais, onde estes mesmos temas serão abordados, discutidos e aprofundados nas paróquias, movimentos e grupos, para que os bispos locais se inteirem das reflexões dos fiéis (leigos e consagrados) e possam, de alguma forma, serem seus porta-vozes no Sínodo a realizar em Roma.
Numa comunicação sem precedentes os Bispos Católicos reunidos no Vaticano dão as boas-vindas aos homossexuais dizendo que estes têm “dons e qualidades” para oferecer à Igreja.