Ah, o Mês do Orgulho. O mês mais colorido do ano – em teoria.
Na prática, nem sempre me é fácil ver para além dos tons acinzentados, face à rota distópica em que nos encontramos. Entre a ascensão da extrema-direita na Europa, um genocídio a acontecer na Palestina com impunidade para Israel, e uma notícia nova todos os dias sobre como estamos a tornar o planeta cada vez mais inabitável, quase que me esqueço quais são as cores do arco-íris.
Na sequência da «recusa de expulsar da competição o Estado genocida de Israel», o grupo activista apela à adesão individual e organizada de boicote ao festival, que tem lugar entre 7 e 11 de Maio.
Após o meu artigo de opinião anterior, "A Diplomacia do Engano", acho essencial responder aos comentários e acusações que retratam as acções de Israel como um estado genocida contra os palestinianos. Esta grave acusação exige uma avaliação cuidadosa com o contexto apropriado e precisão factual.
A Variações – Associação de Comércio e Turismo LGBTI de Portugal emitiu um comunicado nas redes sociais em que se solidariza com o Finalmente Club, um dos seus associados, na polémica que envolve o acolhimento naquele espaço nocturno de uma festa do orgulho LGBT promovida pela Embaixada de Israel em Lisboa, uma iniciativa que tem sido alvo de acusações de “pinkwashing” por parte de várias pessoas e colectivos ligados ao activismo LGBTQIA+.
Existe um velho ditado que diz que a política cria parcerias estranhas, mas seria difícil imaginar uma união mais estranha do que a da Embaixada de Israel em Lisboa e o 'Finalmente', um icónico bar gay local.
A indignação gerada nas últimas horas nas redes sociais vem no seguimento do mítico clube lisboeta ter anunciado que vai acolher uma festa do “orgulho israelita” associada ao Orgulho LGBTI. A imagem utilizada para divulgação mostra a bandeira LGBTQI+ e a bandeira israelita lado a lado.
A Comissão organizadora da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa (MOL) já divulgou a data da edição deste ano, mas deixou explícito que "não aceita a participação da embaixada de Israel na Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, enquanto representante oficial de um Estado violador dos direitos humanos, que aplica políticas de apartheid e cujo governo é de extrema-direita."
Sem Conan Osíris apurado para a final,a 64ª edição do Festival da Eurovisão, realizou-se este Sábado em Telavive. O cantor holandês Duncan Laurence venceu o certame.
O cantor, que falou abertamente da sua bissexualidade no decorrer da conferência de imprensa, deu um recado sobre a aceitação das diferenças:
“Toy”, a música sobre empoderamento feminino, interpretada por Netta conquistou 529 pontos e sagrou-se vencedora da 63ª edição do Festival da Canção 2018.
Israel realizou o seu primeiro concurso Miss Trans Israel na última sexta-feira, elegendo a jovem árabe católica Tailin Abu Hanna, de 21 anos, como ícone da beleza feminina transexual do país.
Depois de na primeira semi-final Sergey Lazarev ter afirmado que os gays eram bem-vindos na Rússia, também a cantora de Malta abordou as questões LGBT.
Falta exactamente um mês para a final do Festival da Eurovisão, que vai decorrer em Estocolmo, na Suécia. Eis o que tens de saber sobre a edição 61 do maior evento musical europeu e que está cada vez mais internacional.
Uma das seis pessoas esfaqueadas na Marcha do Orgulho LGBT de Jerusalém morreu, após 4 dias em estado crítico. A jovem de 16 anos, Shira Banki, não resistiu aos ferimentos na zona das costas.