Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Activistas protestam frente ao Coliseu dos Recreios contra concerto de Sizzla

Três dezenas de pessoas reuniram-se ao fim da tarde de quinta-feira em frente do Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O motivo do protesto foi o mesmo que 24 horas antes tinha reunido o mesmo grupo de pessoas que se insurge contra a actuação do rapper Sizzla Kalonji esta noite em Lisboa. O pouco tempo para a acção e as ameaças de chuva não desmobilizaram aqueles que se consideram indignados pela presença do cantor na sala de espectáculos lisboeta.

Agora é o Coliseu dos Recreios que vai receber Sizzla

Depois da polémica que levou ao cancelamento do concerto do jamaicano Sizzla no Festival TMN ao Vivo a produtora Jah Live anunciou esta tarde que o concerto de Sizzla terá lugar no Coliseu dos Recreios em Lisboa. O concerto está agendado para esta quinta-feira, 5 de Abril.

Fizeram sexo num cruzeiro gay e foram presos

Dois homens da Califórnia, que estavam de férias num cruzeiro gay nas Caraíbas, foram detidos esta quarta-feira ilha de Dominica. Em causa está a acusação de "exposição indecente" e de "sodomia", já que foram vistos, a partir do porto em que o cruzeiro estava ancorado, a ter relações sexuais dentro do navio Celebrity Summit. Na Dominica, que tem como capital Roseau, as relações sexuais entre dois homens continuam a ser ilegais.

Activista jamaicano ganha o primeiro Prémio David Kato

Maurice Tomlinson, um activista jamaicano forçado a fugir do seu país natal devido a ameaças de morte, foi a primeira pessoa a ser galardoada com o Prémio David Kato Visão e Voz. O prémio, em homenagem ao activista ugandês que morreu em Janeiro do ano passado, foi entregue numa cerimónia que decorreu em Londres no Domingo.

 

 

Lésbica ganha o direito de permanecer no Reino Unido

Foi concedido o direito de asilo no Reino Unido a uma mulher lésbica oriunda da Jamaica, depois do tribunal deliberar que esta poderia ser alvo de perseguição no seu país natal, adiantou a BBC. O pedido de asilo tinha sido inicialmente negado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Britânicos. A requerente, cujo nome não pode ser revelado por razões legais, contou em tribunal que era obrigada a esconder a sua sexualidade na Jamaica. Quando regressou ao país depois de uma estadia no estrangeiro, sofreu uma depressão por ter de voltar a viver encoberta. Em 2003 mudou-se para o Reino Unido para estudar e passou a viver abertamente como lésbica. Em tribunal argumentou que não queria voltar à Jamaica porque a sua parceira não a acompanharia. Os seus advogados argumentaram que a Jamaica é um pais "profundamente homofóbico" e que a sua cliente arriscava ser vitima de violência e estupro caso fosse repatriada.

Comunidade LGBT protesta contra “violações correctivas” na Jamaica

 Um grupo de pessoas da organização Jamaica Forum for Lesbian All-Sexuals and Gays (J-FLAG) organizou um protesto silencioso em “Emancipation Park” em Kingston, capital jamaicana, em resposta a duas acções perpetradas por homens armados que atacaram sexualmente duas lésbicas, no início deste mês.

Lord Anthony Gifford, advogado defensor dos direitos humanos em várias partes do mundo, esteve presente neste protesto declarou: “A questão da violência contra a comunidade LGBT é um problema de direitos humanos e estou aqui porque acho que é importante chamar a atenção do público para este problema.”

Susan Goffe, membro da associação Jamaicans for Justice, adiantou: “é importante perceber que o efeito da retórica homofóbica é que as pessoas pensam que não faz mal atacar membros da comunidade LGBT. O Estado deve declarar sem sombra de dúvida que defende e protege os direitos de todas as mulheres, independentemente da sua orientação sexual. Os actos cometidos contra estas mulheres devem ser condenados e punidos.”

O protesto só durou cerca de meia hora e contou com um número reduzido de participantes tendo em conta o ambiente perigoso em que a comunidade LGBT vive na Jamaica. O sentimento anti-gay está muito presente na sociedade jamaicana. É habitual que artistas locais clamem pela morte dos homossexuais nos seus concertos e álbuns.

A homossexualidade é ilegal na Jamaica e punida com cerca de dez anos de prisão. Maus tratamentos pela polícia, ameaças de morte, assassínios e estupros ocorrem regularmente perante a indiferença oficial.