“Um homem a sério é «alto, forte, musculado, tem entre 25-45 anos» (ou seja, ao que parece eu já sou demasiado velho para ser um homem a sério!), «é saudável, heterossexual, competitivo e dominante». Um homem a sério é «um polícia, um bombeiro, um mecânico, um advogado, um homem de negócios ou CEO». É alguém «zeloso, competente, um líder». «Bebe, assiste a e pratica desportos, e sai com os amigos.» Como de costume, não demonstra qualquer emoção para além da «raiva e da excitação». É «inflexível e violento». Este nosso herói «está sempre disposto ao sexo, tem muitas parceiras sexuais e sabe que fazer sexo é marcar pontos». «Tem um pénis grande, fica teso quando quer é mantém-se teso.» É também «sempre capaz de proporcionar um orgasmo à sua parceira» (ou orgasmos múltiplos) e «ejacula quando quer». Tem uma vida sexual focada em «coito, broches e possivelmente sexo anal (dar)».” A Revolução do Homem, Phill Barker (2020:29)
Lucky Luke, a lenda animada do faroeste está de volta às estantes livreiras portuguesas numa edição inédita. Inserido na colecção “Lucky Luke visto por…”, este último volume trazido em português pela editora A Seita, homenageia o cowboy criado por Morris, em 1946, mostrando o lado mais humano, altruísta e comovente da personagem.
“O homem é o Sujeito, o Absoluto; ela é o Outro” - Simone Beauvoir, 1980
O que é a masculinidade? Quando falamos em homens e masculinidade estamos a falar da mesma coisa ou de coisas diferentes? Serão os homens os únicos autores da masculinidade e do masculino? De onde parte a autoridade para haver a predominância de um género sobre o outro (do masculino sobre o feminino)? Estas são só algumas das questões levantadas da 23ª edição da colecção de Cadernos Sociais (2017) e que, através de um conjunto diversificado de especialistas, entre a Sociologia e a Psiquiatria, tentam responder evidenciando questões fulcrais sobre as problemáticas de género e dos diferentes tipos de viver/construir a masculinidade.
David J. Amado, coreógrafo e produtor jamaicano a residir em Lisboa, lançou uma angariação de fundos para terminar o seu mais recente projecto cinematográfico True Colors, através do qual pretende retratar o panorama queer africano no país.
"Aventureira Marielle e o Dia da Fotografia" – o primeiro livro infantil escrito por uma autora negra, com uma personagem principal negra portuguesa. E que livro!
Há nesta foto vários detalhes que, há uns anos, não achava possível publicar, que vão contra o que construí dentro de mim sobre ser homem e ser masculino.
Cláudio Ramos, Manuel Luís Goucha e Flávio Furtado são três das figuras públicas que contribuíram, em diferentes níveis, para uma maior visibilidade da homossexualidade na televisão, pela presença assídua que foram tendo.
A imagem de Tom Daley, campeão olímpico, a tricotar tornou-se viral pondo em polvorosa muitas masculinidades frágeis. “Já não há homens como antigamente”. Pois não.