Já aqui fiz uma tentativa de enquadrar o BDSM na teoria feminista, mas para entender verdadeiramente estas dinâmicas, é essencial conhecer quem as vive na prática. Nesse sentido, escolhi ler o livro Submissa – As memórias de Sonnet, que, de forma anónima, revela a experiência de uma mulher que gosta de assumir sexualmente um papel de submissão.
O BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) refere-se a um conjunto de práticas em que os participantes assumem papéis opostos, dominador(a) ou submisso(a), de acordo com as suas preferências, e pode envolver dor, jogos eróticos e acessórios como coleiras, algemas, cordas e dildos. As interacções baseiam-se no princípio do consentimento mútuo, claro e contínuo.