"Sentes que a prática da medicina ainda é pouco inclusiva e muitas vezes discriminatória?" "Assistes à sub-representação e desinformação acerca de várias comunidades, como a comunidade LGBTQIA+, na educação médica e na prática clínica?" "Sabes que é o teu dever informares-te, saberes mais e lutar por um futuro mais justo e equitativo na medicina?"
Foram aprovadas esta quarta-feira, 6 de Outubro, em Assembleia da República, propostas legislativas que combatem a discriminação para com dadores de sangue, com base na sua orientação sexual ou identidade de género. Ficou claro, que não há sangue de primeira ou de segunda, e que comportamentos de risco não são dependentes da orientação sexual de uma pessoa. No entanto, não é suficiente.
Um estudo académico levado a cabo por Rui Baptista Gonçalves, estudante do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade do Algarve demonstra que três em cada quatro profissionais de saúde que trabalham na área do VIH em Portugal concordam com a implementação da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) no nosso país.
Tendo como objectivo trazer para a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa um tema relevante sobre os pontos-de-vista médico e social, o grupo FMUL in colors organiza um debate sobre o casamento e a parentalidade por casais do mesmo sexo.
Um grupo de actuais e ex-estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, decidiu lançar uma campanha no âmbito do Dia dos Namorados e também das Namoradas, como fica vincado pelo cartaz que suporta a inciativa.
A última edição da Revista da Ordem dos Médicos, já distribuída aos clínicos mas ainda sem versão online, inclui dois artigos de opinião que criticam o texto da autoria de William H. Clode, publicado na edição de Janeiro. Nesse artigo de opinião, William H. Clode descrevia os homossexuais como "anormais", "defeituosos", "doentes", "portadores de taras", "condutas repugnantes", "higiene degradante" e que requerem "correcção". A associação rede ex aequo chegou a endereçar uma carta aberta à Ordem dos Médicos em que pedia que o bastonário e a direcção da revista se pronunciassem "publicamente denunciando as afirmações de William Clode e contrariando qualquer tipo de homo, bi e transfobia".