Segundo o último estudo da Expert Market sobre os países europeis onde os trabalhadores LGBT encontram maior reconhecimento e são mais bem tratados, Portugal não chega ao top 10 dos países, ficando pelo 15º lugar da tabela.
Numa demonstração de apoio à comunidade LGBT, a Noruega tornou-se no primeiro país do mundo a fornecer o fármaco de profilaxia pré-exposição (PrEP) gratuitamente.
O Rei Harald V da Noruega, de 79 anos de idade, fez no passado dia 1 de Setembro um discurso a favor da diversidade. O impacto das palavras do monarca da Noruega está a multiplicar-se.
Na Noruega professa-se o Luteranismo e até 2012 a religião estava intimamente ligada com o Estado, como uma religião estadual. Esta situação devia-se ao facto de até 2012 o Rei ser obrigado a seguir a religião oficial e ser seu líder.
Anders Breivik, de 32 anos, autor confesso dos atentados de Oslo define-se como “cristão conservador” de direita . Entre as posições defendidas num extenso manifesto islamófobico com mais de 1500 páginas, “2083 - uma declaração Europeia de Independência”, está a acusação de que os muçulmanos querem exterminar minorias, como os homossexuais, ao mesmo tempo que acusa os próprios homossexuais de conivências “marxistas” e “multiculturalistas”.
A tragédia ocorrida na Noruega, esta sexta-feira, deu a conhecer as histórias de várias pessoas que, mesmo colocando em risco a sua existência, se aproximaram da ilha de Utøya para salvar outras vidas.
O primeiro passo no reconhecimento para a igualdade LGBT no mundo foi dado a 1 de Abril de 2001 nos Países Baixos. A lei ampliou o direito ao casamento aos casais do mesmo sexo e o primeiro casal do mesmo sexo a contrair casamento foi Helene Faasen e Anne-Marie.
Apesar de Portugal ser um dos poucos países do mundo que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a forma como a comunidade gay masculina vive a sua orientação sexual ainda está longe da aceitação total. Segundo os resultados preliminares do estudo EMIS (The European MSM Internet Survey), a maioria dos homossexuais masculinos portugueses continua dentro do armário, uma situação bastante distante da que se verifica na generalidade dos países da Europa Ocidental e que só encontra paralelo com a Europa de Leste.