Junho é o mês do orgulho e este ano, como em anos anteriores, assistimos a uma corrida das marcas ao arco-íris. Junho já lá vai, mas esta adopção temporária de símbolos, linguagem ou imagens ligadas à comunidade LGBT sem real compromisso pela luta pelos direitos das pessoas LGBT, por vezes denominada de rainbow-washing, é todos os anos fortemente criticada enquanto apropriação da simbologia queer apenas para obtenção de lucros.
Depois de dois anos de pausa forçada pela pandemia, a 9 de Julho mais de 600 mil pessoas voltaram a marchar pelos Paseos del Prado e de Recoletos na manifestação que é o ponto alto da Semana do Orgulho LGBTIQ+ de Madrid, considerado o maior evento queer na Europa.
Sábado, 16 de Julho, terá lugar na Casa da Juventude o primeiro evento queer do concelho de Esposende que terá início às 15h00 e se prolongará durante toda a tarde.
No próximo domingo dia 10 de Julho irá ocorrer a 10ª Marcha LGBTQIAP+ organizado pelo Colectivo Braga Fora do Armário. Este ano o lema da marcha é “Não ficou tudo bem!” como crítica ao mote “vai ficar tudo bem”, acompanhado sempre do arco-íris durante as medidas de combate à pandemia COVID-19.
“Finally” dos SLR, tem já videoclipe disponível no Youtube e está também no Spotify. Este single é o hino da libertação e música da campanha da Marcha do Orgulho LGBTIQA+ do Porto.
Após quatro anos de espera, vai haver a tão esperada Marcha de Guimarães, que não luta apenas pelos direitos de LGBTQ+, como também luta contra o racismo e para que haja um fim na violência doméstica.
Não estás só. Quando não acreditares, NÓS lutamos contigo! o slogan escolhido pela comissão organizadora da 17ª Marcha do Orgulho do Porto para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Pessoas Trans, Queer, Pessoas Intersexo e Assexual), alusiva à revolta de Stonewall ocorrida em 1969.
A Plataforma Já Marchavas vai inaugurar no Dia do Orgulho LGBTQIA+, 28 de Junho, pelas 11h, na Biblioteca Municipal de Viseu, uma exposição que assinala os 17 anos da manifestação STOP Homofobia.
O arco-íris representa a diversidade, a inclusão e diversidade foi mesmo algo que não faltou na 23ª Marcha do Orgulho de Lisboa (MOL), realizada no dia 18 de Junho de 2022. Foi lindo!
Há 12 anos atrás, quando fui ao primeiro treino daquilo que viria a ser a equipa de rugby “gay” de Lisboa, ainda não tínhamos nome. Os treinos eram num local secreto (divulgado em privado antes), não tínhamos material, nem capitão, não se podia tirar fotos e desenrascou-se um treinador - e tudo o resto - à custa de muita boa vontade individual. E assim nasceu uma equipa.
No início dos anos 2000, assim que começávamos a descer o Príncipe Real, conseguíamos perceber onde começava e terminava a marcha arco-íris de Lisboa. Em 2022, foi anunciado no palco que fomos entre 25 e 30 mil pessoas a marchar.
Desde Maio, vemos marchas pelos direitos negados a pessoas LGBTI+ sendo feitas pelo país: Coimbra e Vila Real começaram. E este ano traz novidades com as primeiras marchas em diversas cidades. Ademais, em alusão ao dia internacional com a LGBTIfobia, 17 de Maio, bandeiras arco-íris foram hasteadas em locais públicos.
É agora. Pleno mês de Junho, o mês do orgulho LGBTQIA+. A luta pelos direitos (conquistados e por conquistar) requer estar mais presente do que nunca, porque nada nos garante que o que até agora conquistámos não nos é retirado.