BoCA de John Romão apresenta-se em Lisboa e Faro até 15 de Outubro
A 4.ª edição da BoCA começou a 2 de Setembro, e estende-se até 15 de Outubro, nas cidades de Lisboa e Faro. A Bienal de Artes Contemporâneas é dirigida por John Romão.
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A 4.ª edição da BoCA começou a 2 de Setembro, e estende-se até 15 de Outubro, nas cidades de Lisboa e Faro. A Bienal de Artes Contemporâneas é dirigida por John Romão.
Durante o mês de Maio questionamos os leitores do dezanove.pt sobre os livros que marcaram a nossa comunidade ao longo dos anos. Hoje vamos conhecer o top dos cinco livros LGBTI+ internacionais mais marcantes.
O documentário “Orlando, A Minha Biografia Política”, de Paul B. Preciado, uma carta a Virginia Woolf sobre o não binarismo, estreia em Setembro deste ano nas salas de cinema nacionais, com distribuição da Nitrato Filmes.
"Orlando" de Virginia Woolf foi originalmente publicado em 1928, agora reeditado pelas edições Cavalo de Ferro, com a tradução portuguesa de Miguel Romeira.
“Orlando”, com direcção de Albano Jerónimo, estreia dia 4 de Dezembro no Centro Cultural de Vila Flor. A peça parte de um texto de Virginia Wolf, mas também aborda o massacre de Orlando, um episódio que há seis anos marcou a comunidade LGBTI mundial.
Há cinco anos que a banda Scissor Sisters não lançava uma música. Agora regressam para homenagear as vítimas do massacre da discoteca Pulse, em Orlando.
Na semana passada, Ellen Degeneres voltou a relembrar o massacre de Orlando no seu programa televisivo, desta vez com um convidado especial, Tony Marrero, um dos sobreviventes. Marrero foi atingido nas costas com quatro tiros na madrugada de 12 Junho deste ano. Milagrosamente nenhum dos tiros atingiram órgãos vitais.
A 12 de Junho o mundo acordava com as primeiras notícias vindas da discoteca Pulse. O massacre de Orlando despertou parte do mundo para o ódio que atinge a comunidade LGBT.
Portugal não ficou alheado e a população manifestou-se de várias formas. Recordamos aqui alguns desses momentos:
Um homem latino-americano, que afirma ter sido amante do atirador de Orlando, disse que Omar Mateen tinha realizado o ataque como um acto de “vingança” depois de temer ter ter sido exposto ao VIH.
Qualquer sinal de confusão ideológica no título deste artigo não é pura coincidência. Afinal, quando a piada não é engraçada, há que saber rir para não chorar.
Percebo a subversão que é um evento LGBT utilizar uma frase do fascismo para anunciar a sua festa. Até consigo perceber que o orgulho de sermos nós, de podermos ser nós, tenha um certo vislumbre de empoderamento, de libertação.
É uma das marchas reivindicativas portuguesas com mais organizações presentes. Nem todas estas associações e colectivos dirigem o seu trabalho primordial junto de pessoas LGBTI, mas são unânimes na luta contra a discriminação e na defesa da igualdade. A marcha mais colorida da capital do país contou este ano com 21 organizações e ainda um colectivo recente que levou uma das maiores ovações da tarde: Colectivo de Mulheres Negras Lésbicas de Lisboa - Zanele Muholi (artigo em construção).
“Foi um ataque terrorista. Foi um ataque contra os homossexuais. Foi um ataque facilitado pelas leis laxistas que regulam a compra de armas de guerra.” (Clara Ferreira Alves na Pluma Caprichosa, na Revista do Expresso, de 18 de Junho).
Qualquer Marcha do Orgulho LBTI é um posicionamento político (mais ou menos declarado). Este ano na Marcha de Lisboa não faltaram políticos.
Destaque para Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, que, de forma inédita, marcou presença em representação do Governo e para Robert A. Sherman, Embaixador dos EUA em Portugal. Mas vários outros políticos marcaram presença. O dezanove.pt captou o que de mais importante se disse durante a tarde de Sábado:
Tenho lido algumas opiniões que afirmam que o tiroteio de Orlando é um ataque aos Direitos Humanos em geral. Compreendo esse ponto de vista e o porquê, mas não é verdade. Não foi um ataque “generalizado” à humanidade, mas sim um crime de ódio.
Quando há uma semana nos deparámos com as primeiras e cruéis notícias de Orlando estávamos longe de imaginar a semana que se seguiria. Estivemos ao longo de dias agarrados às fontes de informação na esperança de saber algo mais. O que será que aprendemos? Que respostas vamos passar a dar?
Não há números oficiais, mas a opinião é unânime: Esta foi a maior Marcha do Orgulho de Lisboa. À 17ª edição, num contexto de várias conquistas legislativas recentes em Portugal e um massacre efectuado contra a comunidade LGBTI em Orlando, as ruas de Lisboa encheram-se manifestantes para celebrar o Orgulho LGBTI.
Estava na minha cidade natal de Boston quando ouvi as notícias do horrível ataque em Orlando que atingiu directamente 100 pessoas, entre feridos e mortos. Tinha aterrado horas antes no voo inaugural da TAP que liga Lisboa a Boston e estava à espera de ter dois dias bem passados entre amigos e família. Ao ver as imagens da CNN em Orlando, a minha alma estremeceu. Recordei imediatamente os eventos trágicos que ocorreram três anos antes, quando radicais incitados pelo ódio atacaram a Maratona de Boston em 2013, activando explosivos a poucos quarteirões da minha casa.
Há ainda muito por comentar sobre o tiroteio em Orlando. Há temas que se misturam (crime de ódio vs crime à humanidade em geral) e outros que até se confundem (acesso e porte de armas nos EUA vs terrorismo). Mas há algo que me tem suscitado curiosidade: a ausência de iniciativas como a Je Suis Charlie.
Esta manhã, na Assembleia da República foi aprovado por unanimidade o Voto de Condenação e Pesar n.º 100/XIII pelo atentado de Orlando, Estados Unidos da América, ocorrido a 12 de Junho.