A reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos representa um retrocesso significativo para os direitos humanos, especialmente para a comunidade LGBTQIA+ e para a estabilidade política mundial. Durante o seu primeiro mandato, Trump teve várias políticas que tiraram protecção para pessoas LGBTQIA+, incluindo a proibição de pessoas trans no exército e o enfraquecimento de políticas contra a discriminação. Agora, a sua retórica volta a suceder-se, indo na mesma direcção, consolidando a sua agenda conservadora, o que infelizmente dá força e serve de inspiração para outros governos ultra-direitistas.
Sim. O menino que vêem na fotografia sou eu. Foi tirada no Portugal pardacento de Salazar, quando os rapazes estavam proibidos de ter comportamentos de menina.
Qualquer sinal de confusão ideológica no título deste artigo não é pura coincidência. Afinal, quando a piada não é engraçada, há que saber rir para não chorar.
Percebo a subversão que é um evento LGBT utilizar uma frase do fascismo para anunciar a sua festa. Até consigo perceber que o orgulho de sermos nós, de podermos ser nós, tenha um certo vislumbre de empoderamento, de libertação.
Pela primeira vez uma cidadã lésbica pediu uma indemnização pelo sofrimento causado pelo regime franquista. Segundo relata o El País, M. C. D. foi condenada em 1974 a uma pena entre 3 meses e 4 anos para "se reeducar" pelo facto de ser homossexual. Durante quatro meses esta cidadã, então com 17 anos, esteve detida na prisão de Alcázar de San Juan (Ciudad Real).