Muito antes do Manhunt, do Grindr, do Scruff, ou do Tinder redefinirem as possibilidades de articulação entre homens gays, já os dark rooms – e outros espaços de cruising (saunas, bares, drag balls, discotecas) – existiam como espaços de construção de cultura, de fomento político-ideológico, e de resignificação das identidades LGBTQI+.
A provocação foi deixada por Cecil Baldwin na sua passagem por Lisboa. De visita a Portugal a convite da Embaixada dos Estados Unidos, o actor norte-americano participou ainda num debate no Porto e em Espinho, integrado no festival de cinema FEST.
Matthew Herrick, de 32 anos, apresentou uma queixa contra o Grindr num tribunal de Nova Iorque, alegando que a rede social não está a tomar as medidas suficiente para pôr fim ao assédio de que é alvo.
O telemóvel da imagem acima poderia ser o telemóvel dos leitores do dezanove que votaram no inquérito em que se perguntava: “Qual a tua aplicação móvel preferida para conhecer pessoas?”. Na era dos smartphones e dos tablets as aplicações ou apps são rainhas, donas e senhoras e dentro deste universo as app para conhecer pessoas são muitas, variadas e para todos os gostos.
Bem-sucedido, casa de luxo com vista para Los Angeles, bonito e solteiro. É o perfil que o New York Times traça de Joel Simkhai, criador e CEO do Grindr que, seis anos depois do seu lançamento, continua a abrir a app "10 vezes por dia".