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70 por cento dos alunos homossexuais é vítima de bullying

Philippe Kridelka, director da Agência para a Educação e Cultura (UNESCO), afirmou esta quinta-feira que as vítimas de assédio homofóbico apresentam maiores taxas de abandono escolar e que este é “um dos maiores factores que levam ao suicídio entre os jovens”.

Em média, 70 por cento dos alunos homossexuais diz-se vítima de agressões físicas ou verbais, mas em alguns países chega aos 90 por cento. “Por isso, a UNESCO acelerou recentemente os seus esforços para lidar com o assédio homofóbico nas escolas”, disse o mesmo responsável. Este jovens”são frequentemente sujeitos a violência dentro de escolas e universidades”, o que “viola o direito à Educação e a um ambiente de aprendizagem são”.
As Nações Unidas decidiram avançar com um plano para “identificar as melhores condutas e recomendações práticas que podem ser partilhadas com Ministérios de Educação em todo o mundo para guiar o desenvolvimento e implementação de políticas apropriadas à idade e contextos específicos”, adiantou Philippe Kridelka.
Em Junho, como o dezanove escreveu, o Conselho de Direitos Humanos aprovou a primeira resolução da ONU dedicada aos direitos da comunidade LGBT, expressando “grave preocupação” com a violência baseada na identidade de género. Ao mesmo tempo, foi pedido ao Alto Comissariado para os Direitos Humanos para fazer um levantamento sobre o fenómeno em todas as regiões.

2 Comentários

  • José Silva

    A verdade é dura e os meios de comunicação não ajudam. Os meios de cominicação nunca referem que a maior parte do bullying existente nas escolas é o bullying homofóbico. Limitam-se simplesmente a dizer que é o bullying e mais nada.

  • Pinguim

    Completamente de acordo com o comentário anterior, embora reconheça que também há outras espécies de bullying.