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As pessoas LGBT serão bem recebidas na Ucrânia? (com vídeo)

Numa edição marcada pela temática LGBT e em que as principais preocupações recaiam sobre a Rússia, após a vitória o foco das atenções passou a ser a Ucrânia.

Ricardo Duarte, do dezanove.pt, fez a única questão sobre temática LGBT a Jamala, da Ucrânia, que se sagrou vencedora da Eurovisão este Sábado.
“A Ucrânia encontra-se em 44.º lugar no ranking de 49 países europeus no que respeita aos Direitos das pessoas LGBT.  As pessoas LGBT e fãs da Eurovisão podem sentir-se seguras quando forem à Ucrânia no próximo ano?”
Jamala respondeu: “Obviamente!”.

Vídeo aqui:

Como andam os direitos LGBT na Ucrânia aqui.

Vídeo da vitória:

 

Vê o álbum de fotos neste link.
Paulo Monteiro e Ricardo Duarte em Estocolmo.

7 Comentários

  • Anónimo

    Obviamente? Onde é que isso era tão óbvio quando há dois anos neonazis invadiram um bar LGBT? Onde é que isso era tão óbvio quando há um ano um casal gay foi atacado por neonazis com gás pimenta quando estavam a filmar as reacções da população? É claro que, como em qualquer outro país, há muitas pessoas pró-LGBT na Ucrânia, mas no entanto a escumalha homofóbica e neonazi tem demasiado poder por lá. E em vez de se meterem com homonacionalismos do género “o nosso país não tem homofobia nenhuma, isso é coisa de muçulmanos”, deviam reconhecer que homofobia existe em todo o lado (basta ver as notícias sobre crimes de ódio em Portugal e em Espanha). A homofobia é um cancro: se não for combatida acaba por destruir-nos.

  • Anónimo

    A Suécia e a Finlândia estão a este da Alemanha. Mas sim, neste momento a Ucrânia é um desastre em termos de direitos LGBT.

  • João Teles

    Não sei como vai ser para o ano, a Ucrânia não é um país fácil de todo para se ser LGBT mas que a Jamala mereceu ganhar, mereceu, sem qualquer sombra de dúvida.

  • André

    Por mim pode-se incluir a Alemanha também. Como o país responsável pelo massacre em massa de milhares de pessoas LGBT durante o regime Nazi, o mínimo que se esperava era que fosse pioneira na defesa dos direitos LGBT. Contudo, só há poucos anos fez um pedido de desculpas publico à comunidade LGBT e continua a insistir em não querer legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mesmo quando países considerados muito menos desenvolvidos já o fizeram há anos.