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Associação Variações critica quem pede o boicote à festa promovida pela Embaixada de Israel no Finalmente Club

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A Variações – Associação de Comércio e Turismo LGBTI de Portugal emitiu um comunicado nas redes sociais em que se solidariza com o Finalmente Club, um dos seus associados, na polémica que envolve o acolhimento naquele espaço nocturno de uma festa do orgulho LGBT promovida pela Embaixada de Israel em Lisboa, uma iniciativa que tem sido alvo de acusações de “pinkwashing” por parte de várias pessoas e colectivos ligados ao activismo LGBTQIA+. 

 

Às acusações de alinhamento do conhecido bar lisboeta na «estratégia utilizada por Israel para desviar a atenção dos abusos cometidos contra o povo palestino, através da promoção de uma imagem de tolerância e progresso» nas questões LGBT, conforme se pode ler na publicação de um dos colectivos que subscreve a carta aberta “Não há orgulho no apartheid”, a Variações responde:

«Até poderíamos entender as preocupações levantadas por diversas organizações ativistas, por estamos empenhados em assegurar que todos os eventos que apoiamos promovem a inclusão e os direitos humanos. No entanto, somos contra e não entendemos o cancelamento da liberdade dos outros e acreditamos que essas lógicas apenas demonstram uma visão autoritária e exclusionária, que infelizmente tem conduzido à opressão de pessoas LGBTI+ em todo o mundo».

A associação refere ainda que na sequência do apelo de boicote à festa têm surgido ameaças e ofensas que dificultam o trabalho da equipa do Finalmente. Desafiam ainda os subscritores da carta aberta a condenarem publicamente as «ameaças, insultos, agressões e vandalismo que o espaço e pessoas do staff do Finalmente Club estiveram sujeitas nos últimos dias de forma vil e despropositada».

A Variações lembra ainda a importância dos negócios LGBTI+ no acesso a trabalho e fontes de rendimento de minorias socialmente marginalizadas e que, em situações complexas como a que motivou esta polémica, a solução passa sempre pelo diálogo e não pelo silenciamento ou pelo boicote. 

 

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