Uma das convidadas é a psicóloga católica Maria José Vilaça, que ficou conhecida pelas suas posições públicas contra as pessoas LGBTI+ , que originaram protestos e várias denúncias públicas, inclusive por.parte da Ordem dos Psicólogos. Neste congresso Vilaça terá uma comunicação subordinada ao tema "Homossexualidade: o que nunca vos foi dito".

Vilaça é apresentada como: "Uma Mulher in(con)formada que sem vergonha luta pela procura da Verdade! É com esta força e com esta garra que nos vem explicar o que é verdadeiramente esta realidade, esclarecendo tantas confusões sobre a visão real da Igreja, no que toca à homossexualidade!". 

Outro orador deste congresso é Luca di Tolve, que é apresentado como "Eu fui gay... Hoje sou um Pai de família", tal qual como se as pessoas homossexuais não tenham sido, sejam actualmente e continuem no futuro a ser Pais e Mães.

No mesmo post, que reproduzimos abaixo, anuncia-se que Luca "vem directamente de Itália para partilhar connosco o seu testemunho de vida e o seu Projeto de acompanhamento dos Jovens a descobrirem a sua verdadeira identidade!"

Na comunicação da conferência marcada para dia 14 de Abril às 10 horas pode ler-se que Luca ganhou o concurso Mister Gay em Itália nos 90, mas a sua história só se torna mais conhecida em quando o cantor Giuseppe Povia escreveu a música "Luca era gay". Luca irá dar o seu testemunho depois de ter visto muitos "amigos morrerem de SIDA, cai numa profunda depressão o que leva a voltar-se para nossa Senhora. É ela que muda o rumo da sua vida e que o faz encontrar-se verdadeiramente. Apaixona-se por uma Rapariga, casam-se e hoje, com uma filha têm uma associação que se dedica a ajudar, os jovens de hoje a encontrar a sua verdadeira identidade."

Recorde-se que em 2023 foi aprovada em Portugal a lei que criminaliza a promoção e acções de terapias de conversão. A comprovar-se as intenções anunciadas pela organização deste congresso, no limite, acções exercidas decorrentes de tal programa junto de jovens, configuram um crime passível com multa e passível pena de prisão até três anos.