O GRIT – Grupo de Reflexão e Intervenção sobre Transexualidade anunciou esta segunda-feira a desassociação da Associação ILGA Portugal, “dentro da qual tem desenvolvido o seu trabalho desde há mais de quatro anos, constituindo-se como unidade autónoma e independente”, pode ler-se em comunicado.
No mesmo comunicado o GRIT afirma-se como o primeiro e único grupo português dedicado exclusivamente à luta pela igualdade e pelos direitos da população transexual, e constituído apenas por pessoas transexuais.
O recente reconhecimento identidade e cidadania, através da criação de uma Lei de Identidade de Género, entretanto vetada pelo Presidente da República deu o mote ao passo para a autonomia deste grupo da mais antiga associação de defesa dos direitos da população LGBT em Portugal.
O grupo reclama igualdade a nível social e laboral, no acesso a bens, serviços e educação, bem como cuidados de saúde mais eficazes e céleres. Por outro lado, o comunicado assinado por Luísa Reis e Júlia Mendes que encabeçam um grupo composto já por doze homens e mulheres transexuais, defende que “só um activismo voltado exclusivamente para as necessidades e direitos da população transexual conseguirá alcançar todos estes objectivos, porque “sabemos que só as pessoas transexuais têm a capacidade e legitimidade para trabalhar e se pronunciarem em seu nome. Queremos dar-lhes o espaço onde, em contraste com outros, elas se sintam capacitadas e empoderadas para o fazer.”
O recente reconhecimento identidade e cidadania, através da criação de uma Lei de Identidade de Género, entretanto vetada pelo Presidente da República deu o mote ao passo para a autonomia deste grupo da mais antiga associação de defesa dos direitos da população LGBT em Portugal.
O grupo reclama igualdade a nível social e laboral, no acesso a bens, serviços e educação, bem como cuidados de saúde mais eficazes e céleres. Por outro lado, o comunicado assinado por Luísa Reis e Júlia Mendes que encabeçam um grupo composto já por doze homens e mulheres transexuais, defende que “só um activismo voltado exclusivamente para as necessidades e direitos da população transexual conseguirá alcançar todos estes objectivos, porque “sabemos que só as pessoas transexuais têm a capacidade e legitimidade para trabalhar e se pronunciarem em seu nome. Queremos dar-lhes o espaço onde, em contraste com outros, elas se sintam capacitadas e empoderadas para o fazer.”
3 Comentários
Gonçalo
12 pessoas! Uau!
Que o Futuro traga apenas coisas boas ao GRIT, e que o GRIT traga muitas mais coisas boas a tod@s nós também!
Felicidades^^
LISBON GAY GUIDE
Desejo muita força e sucesso para este projecto, independentemente do rumo que siga. É importante a existência deste grupo (futura associação?) para defender os direitos desta minoria, provavelmente a mais marginalizada e discriminada pela sociedade portuguesa. Apenas fazer uma rectificação: o GRIT poderá ser a única organização que defende a Transexualidade, mas não foi a primeira a surgir (isto já virou mania, todos pretendem ser o primeiro!, ignorando o que se fez ou existiu anteriormente). Existiram projectos similares no passado e fundou-se, inclusive, uma Associação, com estatutos e registada notarialmente, muito antes do ano 2006 (quando surgiu o GRIT): refiro-me à @t, cuja presidente era Jó Bernardo, uma das principais pessoas que muito tem suado por esta causa, e não só.
Júlia Mendes Pereira
Olá Lisbon Gay Guide ! A at . era a Associação para o Estudo e Defesa do Direito à Identidade de Género, sendo, assim, um colectivo dedicado a todas as questões relativas à identidade de género. Trata-se (ou tratou-se, estando infelizmente extinta) da primeira associação/colectivo transgénero , incluindo mais causas que as transexuais. O GRIT é o primeiro grupo português dedicado exclusivamente à causa transexual, como é dito no comunicado, que não comete qualquer erro. Agradeço ainda os incentivos! 😉