“Não vergo”, garante Hugo Soares
O presidente da JSD publicou esta segunda-feira no Facebook uma justificação para a posição que protagonizou na defesa do referendo da adopção e da co-adopção.
Aí Hugo Soares apresenta os argumentos para a opção: “Não fomos nós que introduzimos o tema na agenda legislativa; foram alguns deputados do PS, como é público. A nós cabia-nos uma decisão: ou propúnhamos ouvir todos os cidadãos ou não. Foi nosso entendimento que o debate (que foi efetivamente produzido no Grupo de Trabalho criado na Assembleia da República) não ultrapassou, como devia, os quatros muros do parlamento; que devia ser feito na sociedade. Daí o referendo”, considera.
O deputado eleito por Braga acrescenta ainda que foi o plenário do Grupo Parlamentar do PSD, composto por todos os deputados, que decidiu impôr a disciplina de voto na matéria de referendo, contado “com apenas 13 votos contra”. Depois, sublinha que “na JSD não há homofóbicos, intolerantes ou retrógrados. Na JSD há liberdade, determinação e coragem”. A propósito das críticas que tem recebido de vários quadrantes, Hugo Soares deixa “uma palavra de total repulsa a todos aqueles que ainda não sabem o que é viver em Democracia e fazem do insulto, da ameaça bacoca ou do fundamentalismo o argumento. Estes são os que os não valem a pena; para esses pode ficar a certeza: não vergo”.