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Novo guia para turistas LGBT em Lisboa com 20 mil exemplares

Novo guia para turistas LGBT reúne 50 parceiros e abrange cinco concelhos da área metropolitana de Lisboa.

 

A nova edição anual do guia Lisbon Gay Circuit, dirigido a turistas LGBT que visitam Lisboa, alcançou as 50 parcerias. Este é o número mais elevado de participantes desde a fundação do projecto em 2013. Calcula-se que cerca de 10 por cento dos turistas que visitam Lisboa pertençam ao segmento LGBT.

O mapa centra-se no Príncipe Real, Bairro Alto e Chiado, bairros habitualmente gay friendly, mas inclui ainda parceiros de São Bento, Arroios, Avenida da Liberdade e Picoas. Além de Lisboa, apresenta sugestões de locais gay ou gayfriendly em Almada, Alcochete, Cascais e Montijo.

“É bastante comum pensar que estabelecimentos gays são apenas os bares e discotecas, mas um turista LGBT em Lisboa interage com múltiplos serviços e se vem de férias a última coisa que precisa de encontrar é discriminação. Os turistas LGBT procuram o que qualquer turista procura em Lisboa: monumentos, hospitalidade, gastronomia, diversão, etc. No entanto, querem ter a certeza que não vão ser mal interpretados num hotel ao pedirem uma cama se casal, ao comprarem roupa para o seu namorado e dizerem-no ao lojista, ao pedirem um tour privado ou se deram as mãos num restaurante”, comenta Vasco Monteiro, co-fundador do projecto.

O guia Lisbon Gay Circuit está disponível em formato de mapa de bolso, tem uma tiragem anual de 20 mil exemplares e é distribuído ao longo do ano em vários locais da capital, principais eventos LGBT, bem como noutras cidades do país e do estrangeiro. Existe ainda a versão online, disponível em www.lisbongaycircuit.com. Editado desde 2013, o Lisbon Gay Circuit tem na capa deste ano o casal João e Jorge, recém-casados que vivem na região de Lisboa. 

12 Comentários

  • João Delgado

    Este tipo de iniciativas é sempre bom, mais ainda tem muitas coisas para melhorar.
    Faz falta umas secções dedicadas aos espaços verdes de Lisboa (parques, jardins etc.), espaços culturais ,praias, e aos vários eventos que vão decorrendo na capital, LGBT e não só tais como a marcha LGBT, Arraial Pride e as varias festa e festivais que vão ocorrendo todo o ano.

    Também notei a ausência de muitos espaços que apesar de não serem direcionados para o publico LGBT que são muito frequentado por LGBTs, nota-se muito a ausencia dos Armazéns do Chiado, Centro Comerciar Vasco da Gama, Jardim Zoológico, ect

  • luis

    Falta de espaços GLBT na Margem Sul.
    Abriram uns 2 bares não mais do que isso o ano passado já estão fechados. Em tempos, lembro-me de ir a um bar com noites temáticas e uma delas era a noite gay; pois acabaram com a noite gay, alegando falta de clientes nessas noites.
    O Mister Gay tinha acabado. Não sei se há novidades em relação a isso, mas outro dia passei por lá e não está com aspecto de que tenha reaberto.
    O único sítio e é unica e exclusivamente para sexo onde toda a gente vai, eu já fui, é o Motel7. De resto, queremos bares e discotecas para nos divertirmos no Seixal e não há nada, 0. Como é possivel?
    Alguém sabe o que se passa ou se há sitios que desconheço?
    Obrigado!

  • Anónimo

    João Delgado,
    este guia é comercial e os anunciantes como é lógico pagam para lá aparecer.

  • Anónimo

    Luis,
    na margem Sul há 4 bares: Arkádia – Foros de Amora – c/ transformismo 6ª e Sábado – frequentado por mulheres e gerência feminina…, Buddha – Feijó -c/ transformismo 6ª e Sábado – frequentado por mulheres e gerência feminina…, Margem Sul – Almada – c/ transformismo 6ª e Sábado – frequência mista e gerência masculina, Emoções – Caparica – c/ transformismo 6ª e Sábado – frequência mista e gerência masculina.
    A média de idades nestes 4 bares é muito alta…
    Mister Gay é agora uma discoteca Brasileira hetero com o nome Mister Brasil.
    Na margem Sul, não percebo porquê… tudo o que vai abrindo assenta no transformismo. Talvez seja por isso que rapidamente fecham… O pessoal mais novo não gosta deste tipo de bar com transformismo e vai para Lisboa onde em toda a cidade só há transformismo no Finalmente.

    Empresários da noite: ponham os olhos nisto e abram uma discoteca gay sem shows porque há muitos clientes que vão para Lisboa por não gostarem de transformismo.

  • sr. Algarvio

    Verdade. Tudo verdade.

    O Algarve é neste momento um dos grandes destinos de praia da Europa à custa da crise dos refugiados, os turistas estão a evitar a Turquia e a Grécia e a preferir Portugal e Espanha, que são destinos mais baratinhos que Itália. E chegam ao Algarve e o que encontram de noite gay? Nadinha. Em Espanha têm muita coisa na costa mediterrânica, têm ainda Sevilha que não fica longe das praias, e na Grécia têm Mykonos. E no Algarve? Repito: nadinha.

    No entanto nos últimos 10 anos houve um corropio de aberturas e encerramentos de casas. E fecharam todas. Pois todas assentaram no transformismo. E as que não o fizeram, estavam muito mal geridas a todos os níveis. Os turistas LGBT chegam aqui e muitos não voltam. Gostam das praias, da comida e da noite. Mas vêm cá para se divertir e não têm nada do que encontram na costa espanhola em Sitges, Marbella, Ibiza ou em Barcelona ou Sevilha.

    E não me venham com a conversa da transfobia. Eu até gosto de um show se for bom, mas é coisa que não quero ver todos os fins-de-semana, pois cansa. E para mim, um artista que é bom tem de cantar, tem de saber cantar e tem de ter cultura musical e umas noções de teatro. Ou alternativamente tem de saber fazer rir o público. O que mais uma vez implica talento, inteligência e cultura. O que houve no Algarve estava a milhas disto. Pôr um homem em cima do palco vestido de mulher a simular uma dança e a abrir e fechar a boca não é show coisíssima nenhuma. É enganar o cliente. Pior. Pôr as mesmas caras todos os fins-de-semana cansa. Não basta o show ser péssimo, senão ter de levar sempre com o mesmo.

    Lá no fundo tenho pena destas pessoas. Tentam convencer-se que podem viver no transformismo e acabam por não ter um emprego, ficam na miséria e por vezes, lamentavelmente, agarram-se à prostituição. Não percebem que Portugal não tem nem nunca terá mercado para um Ru Paul e que o transformismo terá de ser sempre um part-time de sábado à noite. E não percebem também que não têm estaleca para pisar um palco: não sabem cantar, não sabem dançar e não têm qualquer formação em teatro.

  • Anónimo

    No ano passado fui num dia ao Pride em Albufeira e fiquei desiludido. Além de ser mais pequeno que o Finalmente e do ambiente não ser diferente do dos bares hetero da Oura e de me parecer que havia pessoal que nem sabia que era um bar gay, espetaram com uma Xenon a fazer umas palhaçadas. A maioria nem percebeu o que se estava a passar e a seguir ao show foi embora.
    No outro dia fui à discoteca Loft em Portimão e mesmo o ambiente sendo mais o de um local gay, qual não é o meu espanto quando aparece a mesma Xenon com as mesmas palhaçadas.
    Para ser franco, se nos sitios onde vou em Lisboa houvesse travestis todos os fins de semana, tinha que mudar de sitios.

  • Anónimo

    “E não me venham com a conversa da transfobia.”
    Você é que acabou de falar em transfobia…

  • Maria Alvissaras Junos

    As aspinhas com a frasesinha são como o algodãozinho: não enganam.
    A fobiazita também não podia faltar.
    Comentar o artiguinho que é sobre o novo guia para turistas LGBT é que tá quieto.
    Como é que o Dezanove continua a aprovar os comentários desta comentadora?

  • Sr. Algarvio

    É sempre bom fazer este reparo pois para muita gente radicalizada criticar o transformismo português é ser transfóbico. Não há nenhuma transfobia quando se diz que não se aprecia o espectáculo ou quando se apontam os problemas dentro da actividade ou os que causam à noite portuguesa. As verdades são para ser ditas sem medos, felizmente ainda vivemos em democracia e não quero viver numa sociedade de sinal contrário à que houve cá durante uns tempos, uma sociedade onde somos silenciados por uma censura difusa feita por um grupo de activistas radicais e fanáticos, onde é tudo fobia disto e daquilo.

  • Sr. Algarvio

    A Xenon se aparecesse de meses a meses o público até tolerava, obviamente que sempre as mesmas caras e sempre o mesmo espectáculo cansa. As casas algarvias basearam-se nisto ao longo de mais de dez anos e por isso nunca vingaram. O Algarve não tem habitantes para sustentar um Finalmente e a malta nova não quer ver travestis, quer sim bom ambiente e bons DJs. O travestismo no Algarve deveria ser coisa para aparecer ao público meia dúzia de vezes por ano para não cansar e anunciado com bastante antecedência para quem não gosta não ir.

  • WwA

    É engraçado quando falam que gostavam que houvesse espaços sem shows para se divertirem na margem sul.. O que não falta são bares comuns frequentados por todos! Ou precisam de um específico para gays? Para que? Engates? Usem os que existem próprios para isso.. Quando algum dos bares gays ou friendlys não tem show vocês que reclamam que querem um sitio para dançar e divertir onde andam? Em casa… Ou a reclamar que não vão porque não tem nada para verem … Então a ver se nos entendemos!? Reclamam porque têm e porque não têm!