As declarações de Manuel Damas no programa Sexualidades, Afectos e Máscaras, transmitido pelo canal de televisão de cabo MVM, continuam a dar que falar.
Um grupo de colectivos, liderados pelo PolyPortugal, subscreveu um abaixo-assinado em que pede a intervenção da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Ordem dos Médicos e Canal MVM face à posição do sexólogo sobre o tema. Em entrevista ao dezanove, Manuel Damas, presidente da associação CASA, reagiu, declarando que “sobram sempre os fundamentalistas e esses são sempre os mesmos”. O presidente da CASA pôs ainda em causa na mesma entrevista a “credibilidade” e “existência legal” dos grupos que apoiam o manifesto. Os visados respondem agora no dezanove. O PolyPortugal preferiu atribuir as respostas a esta entrevista ao grupo, já que “foram produzidas colectivamente enquanto produto do grupo PolyPortugal”. Até ao momento, 222 pessoas subscreveram a petição.
dezanove: O poliamor costuma levantar alguma polémica junto de alguns activistas LGBT, havendo até quem considere que não devia integrar os manifestos das marchas do orgulho. Por que acha que o poliamor é também uma questão de direitos LGBT?
PolyPortugal: O ónus da prova da irrelevância está justamente do lado de quem defende a diversidade e pluralidade mas depois cria exclusões. Como disseram as Bichas Cobardes, no dia 26 de Julho, no Facebook: “É o movimento LGBT+ que precisa de se justificar se quiser, agora, separar uma coisa que está escrita na sua génese, desde sempre, do seio de si”. O PolyPortugal é, por exemplo, um dos membros fundadores da Marcha do Orgulho LGBT do Porto. O PolyPortugal é um dos membros da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. O próprio Manuel Damas apadrinhou a Marcha do Orgulho LGBT do Porto de 2009, altura em que o poliamor fazia parte das reivindicações do Manifesto da Marcha. A investigação mais recente feita até ao momento (de onde se destaca, por exemplo, o Loving More Survey) conclui inequivocamente que a grande maioria das pessoas poliamorosas são não-heterossexuais. O cruzamento entre a comunidade LGBT e a comunidade poliamorosa já foi o foco de vários estudos internacionalmente reconhecidos (veja-se, por exemplo, o livro “Understanding Non-Monogamies”, publicado pela Routledge).
Por que decidiram avançar com uma petição contra as declarações de Manuel Damas no canal MVM? Essas declarações não se inscrevem no direito de liberdade de expressão?
A patologização e a difamação não-fundamentadas são problemas de longa data contra os quais o movimento LGBT+ luta desde há muito, vindos de uma sociedade hetero-mono-normativa, pelo que devemos ser capazes de identificar o mesmo tipo de argumentos, ainda que eles se projectem contra outras minorias. O grupo PolyPortugal, junto com mais de uma dezena de outros colectivos LGBT+, denunciou publicamente aquilo que se considera ser uma quebra grave da deontologia médica, da deontologia para a Comunicação Social e de alguns dos próprios princípios que orientam o activismo LGBT+ (não-discriminação, diversidade, despatologização). Identificar um determinado grupo de pessoas enquanto “criminosos” e patologizar as formas de afecto e relacionamento amoroso que, estima-se, milhões de pessoas praticam de forma tão bem-sucedida quanto as pessoas em relações monogâmicas é utilizar as mesmas estratégias retóricas que são ainda utilizadas contra a comunidade LGBT+ em geral (e que já foram criticadas em profundidade num artigo publicado numa revista científica, este mesmo ano, por exemplo). Tal como nos opomos contra o bullying homofóbico ou transfóbico, e não o consideramos como “liberdade de expressão”, também temos de nos opor ao bullying polyfóbico – ainda que este possa afectar menos pessoas, ou ser menos socialmente expressivo ou impactante que os anteriores.
Que reacção esperam da ERC e da Ordem dos Médicos ao vosso protesto?
Esperamos que estas instituições ajam de acordo com os seus próprios valores e princípios. Uma parte central do problema originado pelas declarações de Manuel Damas não tem nada que ver com poliamor – a ideia de que um médico pode, enquanto médico, vir para a televisão e, entre outras coisas, descrever ou aconselhar práticas de auto-mutilação e suicídio – como se esta opção fosse preferível a fazer-se parte de uma minoria afectiva. Isto tem de ser considerado impensável e inaceitável, seja em que circunstância for.
É inédito um grupo de associações LGBT apresentar uma queixa contra um presidente de outra associação. Esta situação não enfraquece a luta pelos direitos LGBT em Portugal? Não haveria outra forma de resolver este conflito?
Tendo em conta que a maioria das organizações que organiza a Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa e do Porto, bem como outras organizações nacionais e estrangeiras, são co-signatárias do abaixo-assinado, esta pergunta é estranha e incompreensível. Tendo em conta que este abaixo-assinado não é senão uma resposta a algo que lhe precede, a pergunta torna-se ainda mais incompreensível. Se a maioria dos colectivos apoia o PolyPortugal nesta questão, de onde vem o enfraquecimento? Não é o discurso discriminatório de quem apoia o fim da discriminação a maior contradição possível? Não são as contradições que enfraquecem os argumentos de defesa dos direitos?
Que comentário vos suscita a resposta de Manuel Damas acerca da alegada falta de “credibilidade” e “existência legal” dos grupos que apoiam o vosso manifesto?
A credibilidade nada tem que ver com existência legal – aliás, a própria associação CASA apenas tem existência legal há cinco anos. Será que isso quer dizer que todo o trabalho de Manuel Damas até à constituição formal da associação CASA não tem credibilidade? Uma das organizações signatárias é o Clube Safo, que existe formalmente desde 2002, por exemplo. Outros grupos simplesmente não desejam nem nunca desejaram obter um estatuto legalmente configurado. Os vários grupos LGBT signatários têm trabalho feito e documentado, não necessitam certamente de o publicitar a todo o momento. Mais grave ainda é o uso de acontecimentos tão problemáticos quanto estes para auto-promoção – o discurso de ódio não pode, em situação alguma, servir de trampolim para a publicitação de pessoas ou entidades.
Que iniciativas tem o PolyPortugal previstas no curto ou médio prazo, no sentido de divulgar as iniciativas da associação?
A agenda de actividades do PolyPortugal não nos parece, de todo, relevante para a discussão central, que tem que ver com as afirmações problemáticas, patologizantes e dissonantes do que é a investigação científica sobre o tema (uma compilação feita em 2008 sobre investigação na área do poliamor pode ser consultada aqui, por exemplo) e, mais grave, com o peso simbólico de uma instituição que tem à frente um médico que, na televisão, se permite falar de auto-mutilação em jeito de sugestão prática. Por outro lado, consideramos relevante perguntar que papel pensa o dezanove, e outros órgãos de comunicação especialmente dirigidos ao público LGBT+, ter, face ao nível de desinformação sobre poliamor, sobre discurso de ódio e sobre a violação dos princípios de base para o exercício da liberdade de expressão no contexto de uma Democracia que se pretende, sempre e cada vez mais, diversa e fundamentada no respeito pelas várias identidades, modos de existência, sexualidades, géneros, afectos e uma miríade de outras expressões que cada pessoa pode ter.
Nota do PolyPortugal: LGBT+ é uma expressão usada para abreviar formulações mais longas como “LGBTTQQIIAA” e para deixar o campo aberto para novas e futuras designações.
37 Comentários
Ricardo Pereira
Esta gente é inacreditável!
Falam enquanto colectivo, por isso não se responsabilizam em por “pessoas reais” a assinar. Mas como são uma “organização” sem existência legal não podem ser responsabilizados pela sua campanha de difamação!
Bem… mas tudo está dito na fraae “A agenda de actividades do PolyPortugal não nos parece, de todo, relevante[…]”
Susana Sousa
O Manuel Damas cria uma instituição que dá apoio real às vítimas, inclusive às que enveredam pelo poliamor!
O que é que o “PolyPortugal” faz realmente pelas vítimas? Critica o Manuel Damas!
Mas está tudo doido??
Maria José
“Mais grave ainda é o uso de acontecimentos tão problemáticos quanto estes para auto-promoção”
O que é isto? Vejamos, quem é mais conhecido e reconhecido? O Prof. Dr. Manuel Damas ou o Poliamor Portugal? Das poucas que vi do Poliamor foi, a ultima vez a entrevista na SIC com um senhor de cabelo comprido. (sendo que é sempre o mesmo a aparecer nas entrevista com as suas mulheres!)
Realmente estão a conseguir auto-promoção, mas não é pelos melhores motivos.
Equipa de Sexologia da CASA
Reconhecendo o trabalho meritório do Professor Manuel Damas, assim como a sua experiência clínica, académica e científica, a Equipa de Sexologia da CASA reforça e cumprimenta todo o trabalho desenvolto diariamente na Sede da Associação CASA, nos domínios da Prática Clínica, Comunitária e de Investigação.
Jorge Peixoto
As bichas cobardes que voltem para a “comédia” que para falar sério não têm jeito!
Bicha do Saquinho
LGBT+ não são LGBT seropositivos?
João Tiago
Vejo tão pouca gente a focar-se no problema em questão! Ninguém criticou o bom trabalho de Manuel Dantas e da CASA, achamos apenas (quem subscreve ao abaixo-assinado, e mais) que este nível de hipocrisia, de manobras de relações públicas, de insulto ao estilo e capacidade de amar outros é gravíssimo e, principalmente, insustentável, já que vem de dentro desta comunidade.
A manobra de descredibilização das organizações e colectivos que criticam estas declarações de Manuel Dantas é óbvia manipulação, algo de um verdadeiro politico! Como se alguém precisasse de fazer parte de um grupo com “existência legal” para de facto existir! A opinião publica ainda existe, a opinião individual ainda existe, desde que não seja para julgar e magoar outros, ainda para mais sem fundamento!
Manuel Dantas afirma, publicamente, que Poliamor deveria ser crime, questionando as capacidades mentais de quem o pratica, comparando-os a harems ou a seitas religiosas, apresentando, como alternativa, o suicídio. Substituindo “poliamor” por “homosexualidade” temos os mesmos discursos homofóbicos que ameaçam precisamente as pessoas que Manuel Dantas trabalha para defender.
Abram os olhos, por favor! Até porque somos LGBT+ devíamos compreender e ajudar qualquer legítima minoria atacada. Mais que defensores dos direitos LGBT+ somos defensores dos direitos humanos!
Filipe
É um erro misturarem poliamor com direitos LGBT. Que falta de inteligência!
Anónimo
SIm
João
O polyportugal é um tipo o daniel cardoso e as namoradas dele e ele faz tudo para ter protagonismo
Pedro
Subscrevo ponto por ponto.
Bruno Matos
Não devemos ter lido o mesmo artigo.
O trabalho do Manuel Damas e os seus feitos e proezas não são o que está em foco. Ele, como profissional de saúde, foi à televisão e utilizou discurso de ódio e informação não fundamentada, de veracidade e validade questionáveis, para divulgar uma ideia falsa do que é o Poliamor. Por mais bem que ele faça, ou tenha feito, o sr. Damas não deixa de ser responsável pela diarreia verbal que regurgitou ao vivo, em televisão, e consequentemente, terá de arcar com as consequências de tal discurso, como qualquer outro cidadão deste país.
Bruno Matos
Mas não comenta o artigo em relação às falácias e discurso difamatório do bom doutor. Entendido 😉
Nao me interessa
Mas quem é Manuel Dantas? Irmão do Dr. Manuel Damas?
nao me interessa
O PolyPortugal é tão poli que tem menos protagonistas que a constelação familiar (lol) do Daniel Cardoso.
Luís Miguel Viterbo
O PolyPortugal é um conjunto relativamente alargado de pessoas, incluindo algumas pessoas ativistas e muitas que não o são.
O Daniel Cardoso, felizmente, faz tudo para defender e dar a conhecer o poliamor e este coletivo. Sendo, por escolha própria não isenta de inconvenientes pessoais, mais ativo do que qualquer das outras pessoas do coletivo, é natural que saia visto como protagonista. E quem lhe dera a ele que parassem de meter «as namoradas» ao barulho, como se fossem acessórios de moda que ele traz ao peito.
Comentários deste tipo servem apenas de manobra de diversão do que realmente é aqui tratado: um chorrilho de disparates proferidos numa entrevista.
O censurado
Mas afinal, há mais “poli amores” nos LGBT ou não? Não percebi bem esta noticia, o titulo vs o conteudo.
Anónimo
Sou um amigo da CASA, costumo frequentar várias vezes o espaço e reconheço o trabalho que tem vindo a realizar na defesa e promoção da Universalidade do Direito à Felicidade. Não sou poliamoroso nem tenciono ser. No entanto não posso aceitar nunca que se ataque com os mesmos argumentos que em tempos se atacaram (e ainda atacam) a comunidade Gay, Lésbica, Bissexual e Transgénero. Se recuarmos no tempo, a comunidade LGBT (leia-se LGBT e não LGBT+) eram considerados criminosos (e ainda o são no Uganda, por exemplo), doentes, pervertidos, etc.
Outro dos grandes problemas de Manuel Damas é fazer referência constante à sua experiência, sapiência, credibilidade: quem tem credibilidade, experiência e sapiência reconhecida, não precisa de estar constantemente a relembrar os tele-espectadores disso mesmo. Pior ainda, é escudar-se dessa experiência, credibilidade e sapiência para proferir asneiradas como as que disse no seu programa, como sendo o dono da verdade absoluta e inquestionável. Por fim, espero que a CASA não me desiluda e faça um comunicado oficial mostrando a sua posição face às declarações do seu presidente, não esquecendo nunca a Universalidade do Direito à Felicidade que tanto defende.
Paulo Sabino
O facto deste movimento achar que há momentos em que a sua agenda de actividades “não vem ao caso” demonstra bem o que são enquanto movimento de interesse para os LGBT’s, nada. Não lhe conheço trabalho que não seja quererem infiltrar-se no movimento LGBT que não tem nenhum “P” porque não é a mesma coisa. A poligamia seja com que nome for é da responsabilidade de adultos que tomam as suas decisões que merecem ser respeitadas como as de qualquer outra pessoa mas são transversais à sociedade. Pouco me importa se fizeram parte da marcha do Porto, porque se duas ou três pessoas cada uma com a sua dita “associação” o fizeram e na sua vida pessoal praticam a poligamia nem por isso representam os LGBT’s associados à poligamia porque tal como este movimento sem agenda de actividades são movimentos muitos deles não formais, feitos de amigos, fechados a novas pessoas e sem contributo para a sociedade para alem de servirem ou de sustento dos próprios ou sustento do ego dos mesmos. E ainda bem que falam dos manifestos que incluíam as vossas reivindicações incluídas em manifestos que não foram subscritos por grande parte das associações formais e com verdadeiro trabalho feito bem como com agendas claras, sem omissões. Cruzamento entre poliamor e LGBT´s? Desculpem mas estão errados, não basta falar de poliamor, de relações mais sinceras, de relações onde todos sabem o que se passa. Tudo o que evocam sobre as relações poliamorosas também existe nas relações monoamorosas não descobriram o elixir do amor portanto respeitemos a individualidade de cada um, se têm algo a mostrar e a esclarecer à sociedade, mostrem uma agenda, participem em debates abertos, tomem iniciativas, abanar bandeiras e ir ao colo do movimento lgbt só porque ajudaram a organizar uma marcha com mais dois ou tres amigos, é pouco.
João Tiago
Desculpem, queria dizer Damas, claro.
Mila
nem mais! o Daniel Cardoso critica o Dr, Manuel Damas, mas é igual a ele, só quer protagonismo e usa o tal polyportugal para isso!!!
Anónimo
Pelos cartazes o PolyPortugal não faz parte da Marcha LGBT do Porto já há uns anos. e concordo que o poliamor devia fazer o seu próprio trabalho e não aproveitar o do movimento LGBT para se promover, mas percebe-se porque fazem isso… se forem ver as entrevistas é sempre o Daniel Cardoso e “familia” quem aparece. O Manuel Damas, do que conheço é um sr. com dificuldades em trabalhar com outras associações LGBT.
Luis Neves
O Poliamor enquanto termo de tradução literal livre, peca muito ao nível da compreensão, já que o termo original Inglês, amorous, nada tem que ver com amor, mas sim com humor, ou mais corretamente, humores; termo que bem usou Eça De Queiroz em Portugal, tal como todos os escritores em França da mesma época.
Tem que ver, sim, com uma pouca convensionalidade de relações que em nada se enquadra com a convensionalidade heteronormática de casar para ter prole, e de exclusividade da paridade de macho e fêmea; tal como, aí sim, se dever bem nomear os ensaios de Simone de Beauvoir, que em tanto contribuiu para tornar tal, assunto de desenvolvimento filosófico – Todas as teorizações filosóficas do movimento de libertação sexual e do movimento Lgbt daí advêm; o que vem bem lembrar tamanha ignorância de tantas e tantas das pessoas envolvidas hoje nesses movimentos, e que assím, fácilmente deixam que se criem cartilhas que só fazem jús a interesses e fins pessoais de gente pouco altruísta e egocêntrica… A cultura e o formar da opinião cabe a cada um de nós enquanto indivíduos; salvo tal, cai-se nas mãos de gente de poucos excrúpulos que usam, a seu bel prazer, a populaça para obter o seu lugar ao sol. A época dos fascismos já passou há décadas, agora se justificam sim, o Acordai que se ouve cantar a tantos…
João
O PolyPortugal serve os interesses mediáticos do Daniel Cardoso e não o contrário.. fique a saber que quem conhece o grupo de fora fica com uma péssima ideia que é como uma seita de grupos de homens com uma data de namoradas parvas. Isso tem alguma coisa de LGBT?? Se querem associar-se aos LGBT deviam ter outros porta-vozes porque esse trabalho que o sr. diz que o DC faz pelo PolyPortugal só lhe serve a ele e dá uma ideia extremamente machista e anti-LGBT do grupo. E se o grupo tem pessoas LGBT e mulheres, deviam refletir nisso.
João S.
Esta gente que fala enquanto colectivo não passa de meia dúzia de pessoas e não faz trabalho nenhum para apoiar os LGBT que não seja aproveitar-se das Marchas para ter visibilidade.
Anónimo
polyamor é uma maneira nova que arranjaram para dar ideia de cara lavada à poligamia, não tem nada a ver com LGBT e o polyportugal está a usar a marcha do orgulho LGBT para se promover, e perpetuar o estereotipo de os gays serem todos promiscuos!!
F@#%!
Deves ser amiginho do Claúdio Ramos… Ai se ele te apanha com um saquinho!..nem sabes….
F@#%!
Enquanto Editores estão a criar potenciais discursos de ódio ao permitir a difusão de afirmações extremamente intolerantes para com todos.
F@#%*!
Precisa de ler uns livrinhos!…o Primo do Portas ajuda se for preciso, até tem GPS incorporado…talvez desencalhe…o que precisa mesmo sei eu o que é!…de um saquinho é claro!… onde é que ia pôr tantos livrinhos, a tiracolo não dá, pois é!…
Anónimo
O Daniel Cardoso apresenta-se sempre como “Professor Universitário”, “Professor Assistente” e “Assistant Professor”. Já que o Daniel Cardoso gosta tanto de repor a verdade, é importante então esclarecer que o Daniel Cardoso não é nenhuma destas coisas. É aluno de doutoramento da Universidade Nova de Lisboa e é assistente (docente não contrato) da Universidade Lusófona.
Anónimo
Mas o que é que poliamor tem a ver com LGBT?? Alguém explica??
Jorge S.
Só quem não sabe nada dos dois é que ainda não percebeu que o Daniel Cardoso e o Manuel Damas têm muito em comum enquanto pessoas…
Anónimo
“E quem lhe dera a ele que parassem de meter «as namoradas» ao barulho, como se fossem acessórios de moda que ele traz ao peito.”
Mas foi ele que as colocou nessa posição ao mostrar-se com duas delas ao colo e aos beijos no metro.
Marta Nobre
Escondem-se atras de um grupo polyportugal mas são 5 ou 6 pessoas: o Daniel Cardoso, as namoradas e mais 2 ou 3 pessoas. Este grupo existe sobretudo para servir os interesses do Daniel Cardoso, que basta pesquisar para se perceber, se aproveitou do grupo para aparecer nos media o mais que podia. Depois, arranjou maneira de se intrometer na marcha lgbt, estando sempre em choque com associações serias de direitos lgbt como a ILGA Portugal, a rede ex aequo, etc… este é um perigo para os direitos LGBT, abram os olhos!
alguem que já sofreu
O poliamor faz vitimas só que são silenciadas. Nãp confundam poliamor com gays isso é a agenda do Daniel cardoso.
João Amaro
Parece-me que o poliamor não define um género. Afirmar que os poliamorosos na sua maioria são não-heterossexuais não os posiciona em nenhuma das outras categorias, mas apenas os exclui, e não na sua totalidade, da heterossexualidade…
A comunidade LGBT deve ser pluralista e integrar, assim como ser integrada, na sociedade. Mas dizer que o poliamor faz parte da comunidade LGBT é o mesmo que querer incluir a poligamia como um discurso válido e criador de valor dentro do universo LGBT. Que, podendo ser isso tudo, deveria ter um espaço mais adequado à sua manifestação.
Anónimo
e ainda diz que não quer protagonismo!!!