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Quantos preferem bares, discotecas, restaurantes, hotéis e praias LGBTI ou gayfriendly?

Quase metade dos das pessoas LGBTI portuguesas (47,1 por cento) frequenta bares ou discotecas em Portugal dirigidas ao público LGBTI. Esta é uma das conclusões do inquérito aos Hábitos de Turismo e Lazer de Pessoas LGBTI Portuguesas, promovido pelo dezanove.pt, em parceria com os guias Lisbon e Porto Gay Circuit.

 

Somente 38,4 por cento diz que raramente frequenta bares ou discotecas gay e apenas 14,5 por cento nunca vai a bares ou discotecas específicas para o público LGBTI.

A escolha de um alojamento em Portugal que seja gayfriendly ou que a orientação sexual ou identidade de género sejam respeitadas é relevante para 49,9 por cento, indiferente para 28,8 por cento e apenas para 21,3 por cento não é importante. Já a escolha de um restaurante gayfriendly ou que a orientação sexual ou identidade de género é importante para um terço dos inquiridos, enquanto que para 41,1 por cento é indiferente e para 25,6 por cento não é importante.

Os participantes no inquérito também foram questionados se costumavam frequentar em Portugal praias consideradas gayfriendly. 33,1 por cento dos inquiridos responderam que “às vezes/raramente”, 30,2 por cento que com frequência vão a praias gayfriendly. Somente 19,8 por cento declaram que não vão a praias gayfriendly, enquanto 16,9 por cento assumira não conhecer nenhuma praia em Portugal com estas características.

Ficha técnica: Inquérito online. 1414 respostas de pessoas maiores de 18 anos, a viver em Portugal e que se identificam como LGBTI. Recolha de respostas decorreu entre 14 de Dezembro de 2018 e 14 de Fevereiro de 2019. Inquérito promovido pelo jornal dezanove.pt, e pelos guias turísticos Lisbon e Porto Gay Circuit.

 

2 Comentários

  • Anónimo

    Porque é que será que os hotéis “gay-friendly” costumam ser tão caros? Já estive em muitos hóteis que não tinham esse rótulo (apesar de obviamente terem que obedecer às leis anti-discriminação) e nunca fui discriminado. O rótulo de “gay-friendly” não parece mais que propaganda capitalista pois a maioria dos estabelecimentos são “gay-friendly” (e se não o forem estão a quebrar a lei e qualquer pessoa com bom senso deve denunciá-los).

  • Amigo

    Quando os estabelecimentos são “gay friendly” pelo menos aqui no Brasil, eles ascendem a categoria de atender consumidores de poder aquisitivo maior, razão de serem mais caros e, também por entender que se busca maior conforto e termos bom gosto! Mas os hotéis que me hospedei, mesmo sendo “single” a acomodação ou tinha cama de casal e de solteiro ou duas camas de solteiro! Num deles o preço da diária já contemplava duas pessoas ao café da manhã (nessa hospedagem viajei sozinho!, mas na que viajei acompanhado acrescentaram apenas o valor de mais um café da manhã)! É aquela questão, indo aos lugares públicos, com homem, para dançar, almoçar ou hospedar, deixando a troca de afetos para momentos intimos, Não precisamos pagar mais que os ditos “heteros” pelos mesmos serviços que utilizarmos!