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Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Naturalmente Torriense, aquele aldeão exilado em Lisboa

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Sou natural desta grande aldeia, com infelizmente tão parcos valores de igualdade. Era óbvio desde a pré-escola que futebol não era a minha praia, não pelo desporto em si, joguei algumas vezes com amigos próximos e com os meus primos, todos rapazes e fi-lo de livre vontade e diverti-me muito como qualquer outra criança, mas rapidamente essa alegria no futebol acabou. 

O insulto não se vence com insulto 

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A corda tem dois lados. A corda é a medida da força. As mãos seguram a corda com força. As mãos não a largam. Agarram-se a ela, como quem se agarra a um último suspiro de vida. De um lado estão eles. Do outro estamos nós. Os pés tropeçam em pés, que as mãos seguram. Vamos cair. Aqui ninguém cai. Não te deixo cair. Os corpos são esticados. As costas são curvas. Os braços são linhas estilizadas no ar. 

 

José Carlos Tavares: "Foi uma altura de muito trabalho de muita emoção e hoje olhando para trás, faz-me sentir bem comigo próprio e com todos por quem lutamos"

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O GTH (Grupo de Trabalho Homossexual) nasceu em 1991 no seio do PSR (Partido Social Revolucionário) e assumia-se como um "grupo lésbico, gay, bissexual e transgender de esquerda, de orientações sexuais e identidades de género diversas que pensava e agia contra o machismo, a homofobia e a discriminação das minorias sexuais". O GTH cessou em 2003, sendo até esse ano um dos mais activos e percursores grupos activistas de defesa das pessoas LGBTI+ em Portugal.

 

10 jovens atacam casal brasileiro de homens negros em Gaia

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Na madrugada do passado dia 30 de Dezembro um casal brasileiro formado por dois homens negros foi espancado no Cais de Gaia por um grupo de cerca de 10 jovens. Um crime com "motivações racistas, xenófobas e homofóbicas de acordo com as vítimas, já que não houve qualquer furto de valores, pondo em evidência, uma vez mais, o racismo existente na sociedade portuguesa" considera a Marcha do Orgulho do Porto e o Queer Tropical nas redes sociais.

 

No meu bairro só não entra o preconceito

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O Institut für Sexualwissenschaft (Instituto da Sexualidade) acolhia lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans, etc. Na realidade, empregava até pessoas LGBTQIA+ e procurava dar apoio psicológico a essas pessoas, vítimas de discriminação. Estudava o seu comportamento e procurava facilitar a transição das pessoas trans.

 

Sobre os insultos no Luneta dos Quartéis 

Carlos Lopes

A meados do mês de Julho, o espaço de cruising Luneta dos Quartéis foi invadido por grafites e publicações com insultos homofóbicos. Para o comum dos heterossexuais o conceito de cruising pode parecer um choque ou até um atentado ao pudor, mas na realidade, o cruising é, e sempre foi, parte da comunidade homossexual, principalmente nas épocas históricas quando a homossexualidade era considerada crime e punida por lei, tanto a nível nacional como internacional. Mas o cruising rapidamente ultrapassou a barreira da necessidade para também se tornar uma forma de prazer sexual admitida tornando-se uma prática comum. 

 

Insultos homofóbicos no Luneta dos Quartéis

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Há um certo conhecido desvio na Estrada de Monsanto, subindo pela encosta Noroeste do Parque Florestal de Monsanto, que conduz ao recôndito e hoje obscurecido Miradouro da Luneta dos Quartéis. Este que é o quinto miradouro do mapa oficial do Parque, tornou-se também num dos espaços actualmente mais frequentado por homens gays e HSH (homens que têm sexo com homens) para a prática de cruising, i.e., de encontros sexuais em lugares públicos. 

 

"Nós Somos o Amanhã", o novo filme do cineasta brasileiro Lufe Steffen

Crédito: Yara Andrade Silvero Pereira (centro), Carlos Jordão e Cícero de Andrade no filme "Nós Somos o Amanhã" de Lufe Steffen

O cineasta paulistano Lufe Steffen, conhecido por seus trabalhos dentro da temática LGBT+, incluindo o aclamado documentário "São Paulo em Hi-Fi", faz um retorno às longas-metragens com um projecto inusitado: "Nós Somos o Amanhã". 

 

 

"Shuggie Bain" de Douglas Stuart

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Vencedor do The 2020 Booker Price, considerado um dos melhores livros de 2021 pelo British Book Awards, o primeiro romance de Douglas Stuart, obra que lhe tomara 10 anos de escrita, conta-nos ao longo de 500 velozes páginas uma história de heroísmo e de amor num meio marcado pela miséria, pelo machismo e homofobia. O retrato da infância de Shuggie Bain, na Glasgow dos anos 1980 e 1990, é uma projecção das experiências de Douglas Stuart na sua cidade natal assim como de uma infância negligenciada pelo alcoolismo da mãe e o abandono do pai. 

Primeiro passo de "saída do armário": ILGA Portugal lança apelo nacional para o hastear da bandeira LGBTI+

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A ILGA Portugal –  Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo apelou esta semana a responsáveis governamentais, autarquias e dirigentes de Museus, Monumentos e Palácios Nacionais a que hasteiem a bandeira Arco-Íris LGBTI+ no próximo dia 17 de Maio, Dia (Inter)nacional de luta contra a Homofobia, Transfobia, Bifobia e Interfobia.