"Somos a "Leiria, Marcha!", uma marcha pacífica, activista, defensora dos direitos humanos das pessoas LGBTQIA+ de Leiria. Representamos inclusão, respeito, empatia, visibilidade e marchamos contra todas as formas de discriminação!
Este Sábado, vai haver bandeiras do arco-íris, palavras de ordem, faixas, leitura de manifesto... tudo isso se mantém. Este ano a marcha começa no topo da Avenida da Liberdade, junto ao Marquês de Pombal pelas 17h30. E terminará nos Restauradores pelas 20h30. Mas a novidade este ano não é apenas o percurso, mas sim as regras de segurança a que tens de cumprir para marchares/marcharmos em segurança. Ora atenta:
Neste mês tão especial para alguns e tão mal amado por outros, decidi não voltar a escrever o que aqui bem dentro da alma se fala, mas aproveitar para através da pesquisa e do conhecimento, ajudar a que todos possamos entender um pouco mais do mundo à nossa volta.
Numa altura em que a extrema-direita vai ganhando terreno e atenção é importante recordar a Revolta de Stonewall. Relembrar o poder e a importância da união e da compaixão entre todos.
Para mim, a Revolta de Stonewall é uma referência e uma inspiração. Não só este episódio em específico, mas todas as pessoas que, principalmente depois da 2.ª Guerra Mundial, reagiram às agressões de que eram alvo diariamente, e às constantes violações de direitos humanos que atingiam a comunidade LGBTI+. Vejo Stonewall como o início do fim da repressão.
A Revolta de Stonewall, do dia 28 de Junho de 1969, significa para mim o estalar do verniz relativamente a toda e qualquer tipo de violência e discriminação contra a população LGBTI+, arrastando consigo, a discriminação de outras minorias naquele contexto específico. Como foi o caso de Marsha P. Jonhson, uma mulher trans negra e activista, que esteve engajada na luta dos negros/negras LGBTI+, e que confrontou o sistema do patriarcado.
até que considerares as coisas desde o seu ponto de vista...”
― Harper Lee, Não matem a cotovia
Junho de 1969, Nova Iorque.
No bairro de Greenwich Village, o dia 28 de Junho e os dias que se seguiram mudaram o percurso das pessoas LGBT[IQ+] para sempre. Bom, para as décadas que se se seguiram, porque esta coisa dos direitos e da visibilidade levam uma eternidade a conquistar, mas vão à vida em meia hora.
O programa de informação 21ª Hora da TVI24 analisou a arte do transformismo, na sequência da reportagem “Senhor Traveca” transmitida minutos antes no “Jornal das 8” da TVI. A reportagem, da autoria de Emanuel Monteiro, mostrou a história de três pessoas que escolheram uma profissão que quebra os papéis de género: Bruno Cunha, José Coelho e Ricardo Magalhães. Em estúdio os convidados analisaram o tema da reportagem. As declarações de Belle Dominique foram a que causaram mais espanto.
Justin Trudeau, primeiro-ministro canadiano, fez história ao ir ao Pride de Toronto, que decorreu ontem, Domingo, 3 de Julho. Foi o primeiro chefe de governo a marcar presença num Pride no Canadá.
Do outro lado do Atlântico, o presidente Barack Obama voltou a proclamar, pela última vez no seu mandato, o mês de Junho como o Mês do Orgulho LGBT. A tradição remonta ao presidente Bill Clinton, corria o ano 2000, sendo que na altura a designação era Mês do Orgulho Gay e Lésbico, mas tal aconteceu apenas uma vez. Obama retomou o gesto em 2009, tendo-o repetido todos os anos até agora. Foram oito vezes e já com a denominação “Mês do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero”.
O dezanove.pt volta a associar-se ao mês do Orgulho LGBT e vais poder acompanhar todas as iniciativas aqui e nas nossas redes sociais através da hashtag #orgulho2016
Há muito tempo que não escrevo nenhum artigo, mas hoje tenho dois motivos para o fazer. Primeiro porque acabei de participar no Pride de Londres e segundo porque acabei de ler o artigo “O armário” de José António Saraiva. Vou dar prioridade à questão que mais me assola neste momento e é a frase do jornal sensacionalista onde José António Saraiva escreve o seguinte: “Orgulho tem-se naquilo que foi obtido com o nosso esforço”.
Este Sábado Londres ficou mais colorida com a Marcha do Orgulho LGBT. A marcha atravessou Oxford Street, Regent Street, Piccadilly Circus e Trafalgar Square.