a saber

Três histórias de amor LGBT não visíveis

No passado dia 14 de Fevereiro o dezanove.pt publicou um Especial Dia d@s Namorad@s com cinco entrevistas a casais apaixonados e que podiam dar a cara pelo seu relacionamento. Na preparação destas entrevistas recebemos várias recusas de casais. Alguns casais revelaram que não se sentiam à vontade para serem entrevistados, uns alegavam razões de trabalho, outros a não aceitação da família. No entanto, estes casais perguntaram-nos se não podíamos falar do outro lado da moeda: “nem todos podem assumir o seu amor publicamente, mas isso também merecia ser contado”. Foi isso que fizemos agora.

Apesar da legislação actual não permitir a discriminação em contexto laboral, reconhecemos que nem todas as mentalidades na sociedade portuguesa acompanham a lei. Queremos, por isso, dar eco do que leva muitos dos nossos casais LGBT a não assumirem a sua relação em público.

Não está em causa a recusa legítima de conceder a entrevista, mas as razões que levaram a essa escolha e expor histórias de amor que também merecem ser lidas e perceber as dificuldades (ou facilidades) acrescidas por que passam estes casais.

Exactamente um mês depois do Dia d@s Namorados voltamos a falar de histórias de amor de casais que não podem ou optam por não se assumir publicamente. Desta vez as identidades dos entrevistados ficam com o dezanovept. As histórias ficam com os leitores:

 

M e A, um casal de lésbicas que vive o seu amor entre Braga e Coimbra

RR e PM, um casal de gays que reside na Grande Lisboa

J e L, um casal de lésbicas que trabalha na Grande Lisboa

2 Comentários

  • :P

    Corria o ano de 1973, há pois 43 anos, vi um casal de homossexuais de mão dada numa rua de Amesterdão, (tinha de ser?) no meio da maior indeferença dos passantes.
    Nível de analfabetismo na Suécia no ano de 1900 – UM por cento. A mesma percentagem em Portugal em 1930, (varia segundo os autores) 75/80%. Hoje, li algures, que estaremos nos 8 ou 9%. Ou seja, CENTO e 15 anos depois ainda estamos longe da sueca percentagem. Que se pode esperar?
    Nota – as elites suecas acharam que seria (pelo menos de bom tom) que o povinho pelo menos soubesse ler e escrever, as mui católicas e a deus reverentes, elites portuguesas acharam que “para quem era bacalhau bastava”, (no Natal, e era um pau!). Estas últimas expressões cairam de moda, né? 🙂

  • mil3

    Por ser analfabeto não quer dizer que sejam sensatos. Já agora na evoluída Holanda fazer sexo com animais é “normal”. será que os analfabetos são anormais. A natureza não engana. Os animais não são paneleiros !!!