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Trump quer proibir que pessoas transgénero sirvam nas Forças Armadas

Donald Trump anunciou esta quarta-feira via Twitter que as pessoas transgénero não serão admitidas no exército norte-americano.

Esta decisão reverte assim uma política inicialmente proposta pelo Departamento de Defesa, aquando da presidência de Barack Obama.

O secretário de Defesa James Mattis tinha referido no mês passado que a lei estava a ser revista no sentido de se passar a aceitar pessoas transgénero nas forças militares norte-americanas. Porém o actual presidente norte-americano diz que os soldados têm de estar apenas concentrados em grandes vitórias e aponta como impedimento os elevados custos com despesas médicas e vicissitudes a que estas pessoas são sujeitas.

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“Depois de consultar os meus generais e especialistas militares, saibam que o governo dos Estados Unidos não irá aceitar ou permitir que indivíduos transgénero sirvam em qualquer função do exército americano. O nosso exército deve estar concentrado em vitórias decisivas e esmagadoras e não pode ser prejudicado com os gastos médicos e transtornos tremendos que as pessoas transgénero representariam para o exército. Obrigado”

Esta não é a primeira medida que Donald Trump toma prejudicando as pessoas transgénero, uma vez que em Fevereiro o seu governo anulou as instruções federais dadas às escolas do país e que permitiam que estudantes transgénero usassem as casas de banho e os balneários de acordo com a sua identidade de género.

Entretanto começam a surgir várias reacções de repúdio pelos comentários do presidente norte-americano. Uma dessas reacções chegou de uma veterana da marinha de guerra norte-americana: “Encontre-se comigo cara a cara e diga-me que eu não sou digna!”

Kristin Beck, que serviu 20 anos enquanto Chris Beck na Marinha SEALS (com capacidade de actuar no Mar, Ar e Terra), disse à publicação Business Insider que  a proibição de Trump é uma discriminação injusta de pessoas como ela. “Ser transgénero não afecta ninguém”, disse Beck. “Trump está a referir-se a 0,000001% do orçamento militar” adicionou.

 

Recorda aqui o artigo: EUA: Nove Direitos LGBTI que Donald Trump poderá reverter. Dois itens da lista já foram afectados.

 

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10 Comentários

  • Anónimo

    Aposto que este é dos posts com menos visualizações do site e, até agora, zero comentários.

    Como não fala do arraial, do D. Gentil Martins ou de outra polémica qualquer, não estou surpreendido.

    Os EUA são um país super fixe, onde apesar de tudo o que se tem feito pela integração de indivíduos vem agora um Trump qualquer tentar estragar tudo, mas ninguém quer saber. Afinal, vivemos no país onde se gasta mais a criticar pessoas que têm comentários ridículos do que pessoas que fazem alguma coisa positiva pela comunidade lgbti+

  • Anónimo

    Já vi pessoas da comunidade LGGG a fazerem apologia do fascismo ao defenderem Donald Trump. Quero ver o que elas têm a comentar em relação a isso. Quero ainda saber o que Caitlyn Jenner tem a dizer.

  • Anónimo

    “Os EUA são um país super fixe”
    Ó homem, não exagere. Acha mesmo que o Trump é o único problema nos EUA? Sabe que Trump faz parte do Republican Party, um partido de extrema-direita que meteu no poder incompetentes como Richard Nixon, Ronald Reagan, George W. Bush e Donald Trump?
    Sabe como é o sistema de saúde americano?
    Sabe quanto custam as propinas em universidades públicas americanas?
    Sabia que há 14 anos atrás a homossexualidade ainda era ilegal em 13 estados?
    Sabia que nos EUA há pessoas presas por fumarem umas ganzas, coisa que em Portugal muita gente faz independentemente da orientação sexual (ao contrário do que o sr. Quintino assume)?
    E por fim, se os EUA fossem um país assim tão “super fixe”, acha mesmo que iam eleger um neofascista que ambiciona ser ditador?
    Não atire areia para os olhos da comunidade LGBT portuguesa.

  • Marques da Foz do Douro

    Tenho pena que haja uma imagem tao distorcida dos EUA. Normalmente as pessoas so veem o lado mau, mas esquecem-se que os EUA sao um pais super complexo, com diferencas brutais entre Estados. Por exemplo, o litoral da California, que concentra a maior parte da populacao do Estado ou a Nova Inglaterra sao regioes muito liberais, ao passo que depois temos Estados no Sul mais conservadores, com diferencas marcantes entre si. Foi nos EUA que recomecou o movimento LGBT, apos a Segunda Guerra Mundial. Os EUA nunca tiveram ditaduras, como sucedeu na Europa, em Portugal, Espanha, na Uniao Sovietica ou na Alemanha. A larga maioria das inovacoes cientificas saem dos EUA. Sao um pais onde ha uma enorme liberdade comercial, economica e financeira, o que permite a ascensao social pelo merito, onde e facil recomecar do zero. Apesar das diferencas sociais, sao um pais com um PIB per capita mais elevado que o frances, ingles ou alemao. Os EUA tem inumeras coisas boas que lamentavelmente sao esquecidas. Tudo na vida deve ser analizado com uma balanca, onde pomos o bom e o mau… deixem de ver as coisas a preto e branco!

  • Marques da Foz do Douro

    Vives num pais onde ha uns anos numa votacao do maior portugues de sempre ficaram em primeiro e segundo lugar dois totalitarios perigosos e lunaticos, um chamava-se Salazar, o outro Alvaro Cunhal, que representam duas ideologias castradoras da liberdade e assassinas, o comunismo e o fascismo. Portanto…

  • Marques da Foz do Douro

    Tambem ha LGBTs a fazer apologia do comunismo e ninguem se choca… ups…

  • Anónimo

    O dezanove aprova propaganda nacionalista mas recusa-se a aprovar comentários que refutam essa mesma propaganda. Mais uma vez os administradores do dezanove desiludem.