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2000 pessoas participaram na Marcha do Orgulho LGBTI+ no Porto

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Cerca de 2000 pessoas, na sua maioria jovens, participaram hoje na 16ª Marcha do Orgulho do Porto que pretende reivindicar os direitos das pessoas LGBTI+.

A concentração começou às 15 horas na Praça da República com medidas de segurança reforçadas devido à pandemia. Ao longo do percurso a organização da Marcha orientou os participantes, distribuiu álcool gel e apelava ao cumprimento das normas recomendadas.

O percurso da marcha foi ainda encurtado face às edições anteriores, não atravessando, por exemplo, a Rua de Santa Catarina ou a Praça D. João I.

Sob o mote "Orgulho na Minha Rua" as cerca de 2000 pessoas que decidiram participar na Marcha concentraram-se em frente da Câmara Municipal do Porto, enchendo a Avenida dos Aliados de palavras, reivindicação e bandeiras da comunidade LGBTI+.

Recorde-se que a iniciativa de atribuir uma rua da cidade à mulher transexual brutalmente assassinada há 15 anos foi inicialmente recusada pelas entidades camarárias causando  indignação nacional. A decisão foi, no entanto, revertida no passado mês aquando da aprovação de um plano municipal LGBTI e de uma proposta por parte do Bloco de Esquerda.
Mesmo assim os participantes não deixaram passar em branco o facto da Câmara Municipal do Porto se recusar a hastear a bandeira do arco-íris.

 
 
 
 
 
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Ao longo da Avenida dos Aliados estava estendido um pergaminho de vários metros com alguns dos milhares de nomes das pessoas que assinaram a iniciativa lançada no início do ano para que a Rua Gisberta seja uma realidade.

 

 
 
 
 
 
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O topo da Avenida dos Aliados foi também o local escolhido para a leitura do manifesto da comissão organizadora composta por várias entidades de defesa dos direitos das pessoas LGBTI+.

A associação Plano i informou, na sexta-feira, que não iria participar de forma organizada na marcha deste ano devido ao agravar do quadro pandémico. Marcaram, no entanto, presença vários colectivos e associações como a Braga Fora do Armário,  A Colectiva, Anémona, CaDiv (Caminhar na Diversidade - Católicos LGBT), AMPLOS, Queer Tropical, Nucleo Anti-Fascista de Barcelos, Saber Compreender entre outras.  O Volt, o MAS e o Bloco de Esquerda foram algumas das forças políticas presentes na Marcha.

António Alves Vieira, actor, poeta e figura  do activismo LGBTI+ na cidade, foi também lembrado com uma faixa que percorreu as ruas da cidade que sonhou, depois de ter falecido em 2018.

A Marcha deste Sábado prestou ainda homenagem a Vítor Fernandes/Natasha Semmynova, figura incontornável da cidade e do país, recentemente falecido vítima de um cancro. Uma faixa com uma imagem da artista e a frase "We will never walk alone" (uma das frases tatuadas num dos braços da artista) foi levada por um grupo de pessoas do colectivo Feminino sobre Rodas que pretendeu chamar a atenção para as questões trans, feministas e interseccionais.

A artista, será ainda homenageada este Domingo à noite com um espectáculo de transformismo no Teatro Sá da Bandeira.

 

Foto: Mariana Leitão

 

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