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Prova dos Factos: a polémica que envolve Diogo Vieira da Silva, a Variações e o Europride Lisboa 2025

Reportagem da RTP revela que Diogo Vieira da Silva, ex-presidente da Variações, está a ser investigado pelo Ministério Público por suspeitas de desvio de dinheiro da associação. Um excerto da reportagem tornado público pela jornalista Marrafa de Carvalho na rede social X (ex Twitter) analisa os actos de gestão de Diogo Vieira da Silva na associação Variações a sua recente nomeação para comissário para o Europride Lisboa 2025, previsto para daqui a menos de cinco meses.

“Em A Prova dos Factos… uma nomeação da CML, que parece que não é nomeação, de uma pessoa investigada pelo MP por suspeita de desvio de dinheiro, abuso de confiança e burla. Toda a polémica esta sexta-feira.”

No vídeo da reportagem que vai ser transmitida esta sexta-feira, às 21 horas, na RTP é possível ver vários dos projectos em que Diogo Vieira da Silva esteve envolvido nos últimos anos. Do escândalo do LGBT+ Music Festival ao Porto Pride.  Segundo o mesmo tweet o activista está a ser alegadamente investigado pelo Ministério Público e é suspeito “de desvio de dinheiro, abuso de confiança e burla”.

 

Amanhã!!
Em A Prova dos Factos… uma nomeação da CML, que parece que não é nomeação, de uma pessoa investigada pelo MP por suspeita de desvio de dinheiro, abuso de confiança e burla. Toda a polémica esta sexta-feira.

21h, na @RTP1 pic.twitter.com/jO7ZNnNa5i

— Marrafa de Carvalho (@RitaMarrafadeC) January 30, 2025

 

Recorde-se que a associação ILGA Portugal se retirou da organização conjunta com a Variações para o Europride Lisboa 2025

Paralelamente a este anúncio da ILGA Portugal, também as associações que organizam a Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa anunciaram a data da edição deste ano e a data em causa não coincide com o calendário previsto para Europride Lisboa 2025.

Vê aqui toda a reportagem da RTP: 

https://www.rtp.pt/play/p14352/e826814/a-prova-dos-factos


Artigo actualizado com reportagem completa a 31 de Janeiro.

6 Comentários

  • arruinade

    Bom… não podem ser só xs militantes do BE a apropriar-se do movimento e fazer asneiras, não é?

    Se comem uns, comem todxs!

  • Anónimo

    O que está a decorrer na justiça deve continuar a decorrer. Estar a ser investigado não é ter sido julgado e condenado. Neste momento há um Europride para organizar e apesar de todos os defeitos que eventualmente o Diogo Vieira da Silva possa ter, é provavelmente a pessoa mais capaz para fazer acontecer o evento. Parece que enquanto uns tentam fazer acontecer um dos maiores eventos LGBT que já aconteceu em Portugal, as associações de sempre estão a fazer tudo para que corra mal. Enfim!

  • arruinade

    O melhor é que ninguém roube e manipule, e que quem tente seja denunciado.

    É muito mau quando todos roubam e manipulam e ninguém é denunciado.

    O pior é quando só alguns dos que roubam e manipulam são denunciados.

    Vejamos em que partido militam os organizadores das mil e uma marchas em Portugal, talvez o país do mundo com mais marchas por habitante. Vejamos em que partido militam os dirigentes de associações subsidiadas pelo erário público português e europeu. Vejamos muito bem as contas dessas associações.

    Vejamos também coisas como violência doméstica, relacionamentos com enorme disparidade de idades, saúde mental dos activistas, ou o impacto negativo que o activismo deles tem na percepção do público sobre questões lgbt.

    Talvez tenham todos uma coisa em comum, o mesmo partido onde também o Diogo chegou a militar antes de o expulsarem.

  • João Martim

    “é provavelmente a pessoa mais capaz para fazer acontecer o evento”? É mesmo? Será? Capaz de abanar o status quo é? Como no LGBT+ Musica Festival? Ou a Festa no Finalmente? Ou a tomada hostil de marcas registadas? Ai o anonimato, o anonimato….. Já pensou que o problema de tudo isto (e das associações) pode mesmo ser o……… Diogo?

  • Anónimo

    Em defesa da verdade, a empresa que estava a organizar o lgbt music festival era a Apollon / Galaxium Delirium, que também organizou o Trace Made in África, que se ia realisar igualmente na Alfândega do Porto, e que também foi cancelado…

    Os accionistas responsáveis, que ficaram com o dinheiro dos bilhetes e não reembolsaram toda a gente, são três indivíduos de origem nigeriana, dois deles com dupla nacionalidade britânica. A representante em Portugal é uma advogada da ilga.

    Uma marca comercial não renovada pode ser reutilizada por qualquer um. Não é uma tomada “hostil” só porque o anterior registante não gostou da pessoa específica que pagou as taxas devidas para a reutilizar.

    Supondo que essa marca era o Porto Pride, era interessante regressar a 2001 e ver quem foram os activistas que tiveram a maior parte do trabalho para a organizar, para depois chegarem no dia do evento, lhes ser barrada a entrada (“isto é um evento comercial, não tem nada a ver com activismo”) e serem completamente apagados do registo histórico oficial.

    Durante muitos anos foi um evento comercial de porta fechada que, curiosamente, tomava sempre lugar no mesmo dia da marcha (que era anti-capitalista e não aceitava o patrocínio de bares ou discotecas).

    Definitivamente há muitos problemas aqui. Mas o Diogo não é o único, o primeiro, e provavelmente também não é o pior.