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Visibilidade Trans em Lisboa: Centenas marcharam por mais Saúde, Habitação, Rendimento e Segurança

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Tal como no Porto, em Lisboa marcharam centenas de pessoas a reivindicar os direitos das pessoas trans e não binárias. 

Apesar dos votos contra da coligação Novos Tempos liderada por Carlos Moedas, a bandeira trans foi içada no edifício da Câmara Municipal de Lisboa na manhã de sexta-feira conforme o dezanove.pt noticiou. A iniciativa partiu da coligação Cidadãos Por Lisboa. Umas horas depois na Alameda Dom Afonso Henriques reuniam-se pessoas defensoras das pessoas trans e não binárias para marchar. Da Alameda ao Rossio, foi assim o final de tarde de 31 de Março: 

 

 

 

Entre as associações, colectivos e partidos presentes estavam as Mães e Pais da AMPLOS, as Panteras Rosa, A Teia, a Juventude Socialista, o Clube Safo, a Trans Missão, ILGA Portugal, Bloco de Esquerda, o Sintra LGBTI Friendly, a Opus Diversidades entre vários outros. Entre as figuras públicas que defendem a igualdade estiveram Joana Mortágua do BE, Júlia Pereira e Santiago Mbanda Lima da API, Sérgio Vitorino das Panteras Rosa, o cantor Carlos Costa, a actriz Maria João Vaz, a cantora Aisha Noir que foi vítima de um ataque transfóbico no Bairro Alto em 2021 e a actriz Keyla Brasil que irrompeu o palco do teatro São Luís em Janeiro último.

No fim da marcha e da leitura do Manifesto Marcha do Dia da Visibilidade Trans de Lisboa (clica para ler as reivindicações) houve lugar a microfone aberto para que as pessoas trans e não binárias exercessem o seu lugar de fala. Muitas vozes partilharam a sua história de vida, discriminações vividas na pele e as suas reivindicações. Acesso a serviços de saúde inclusivos e não discriminatórios, mais educação nas escolas e nas forças de segurança, a legalização do trabalho sexual, a despatologização das identidades trans, o fim da transfobia e do racismo estrutural foram apenas alguns dos pontos abordados. Ainda durante os discursos ocorreu um episódio de transfobia em plena Praça do Rossio: uma pessoa visivelmente alterada insurgiu-se e atacou verbalmente os manifestantes. 

 

 

Para além de Lisboa e Porto, o Dia da Visibilidade Trans fica também marcado no nosso país por uma concentração inédita em Faro.

 

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