A data de 9 de Julho de 2011 foi marcada para a realização da 6ª Marcha do Orgulho do Porto (MOP) e da festa Porto Pride. No entanto, os eventos estão envolvidos numa polémica vinda agora a público pela associação CASA – Centro Avançado de Sexualidades e Afectos.
Num comunicado de quatro páginas, a que o dezanove teve acesso, a CASA acusa a comissão organizadora da Marcha do Porto de falta de “existência legal e que exibe uma total desorganização a nível de funcionamento”.
A CASA, que participou na Marcha do Orgulho LGBT no Porto em 2010, refere ter dado então como sugestão incluir a bares na organização da mesma, e esta ter sido liminarmente recusada com o argumento desta ser uma “cedência aos interesses capitalistas”. No entanto, como existem na referida comissão organizadora estruturas empresariais com fins lucrativos, a CASA sustenta que “não se pode ser, como é óbvio, em simultâneo, organizador da MOP e do Porto Pride”. Recorde-se que a festa Porto Pride é organizada pelo site PortugalGay.pt e pelo Bar Boys r Us, naquela que é a mais antiga comemoração do Orgulho LGBT no Porto. A festa tem vindo a realizar-se nos últimos anos no Teatro Sá da Bandeira e implica o pagamento de uma entrada.
A associação presidida por Manuel Damas diz que os membros da CASA que participaram nas reuniões da comissão organizadora em 2010 foram alvo de “diversos insultos, verbais e escritos, de tentativas de pressão e de chantagem assim como de ameaças de agressão física, inclusive por escrito”.
Mas as acusações vão mais longe e põem em causa a parte financeira da Marcha do Porto. “Foram pedidos donativos a empresas comerciais, supostamente para financiar a MOP que, depois, eram depositados numa conta bancária individual e só daí eram transferidos para a conta bancária da MOP, sem qualquer tipo de transparência ou possibilidade de controlo dos montantes recebidos. À MOP apenas eram fornecidos os comprovativos das transferências finais.”

Lucros do Porto Pride vão para “um empresário em nome individual”
A CASA aponta o dedo ao facto de a Marcha e do Porto Pride, “festa organizada e cujos lucros revertem para um empresário em nome individual” terem a mesma data e defende que “os dois eventos têm que ser separados pela asfixia que causa à visibilidade política da Marcha” e pela “promiscuidade nebulosa que gera em termos de angariação de donativos” porque como explica a CASA, “uma parte daqueles que participam no Porto Pride fazem-no como forma de ajudarem financeiramente a MOP não sabendo […] que apenas estão a contribuir para o bem-estar financeiro de um empresário em nome individual”. E não fica por aqui, a associação aponta o dedo à organização da MOP por não “tentar esclarecer publicamente esta questão”. Por último, segundo a CASA, o “facto do Porto Pride oferecer a uma qualquer entidade, um donativo menor, apenas um ano após a realização da festa levanta diversas questões nebulosas às quais a MOP é, indevidamente associada” e relembra que “o Porto Pride anunciou, durante o evento [de 2010 no Teatro Sá da Bandeira], sem que as entradas tivessem terminado, que o donativo a dar em 2011 seria menor, o que levantou diversas questões e dúvidas relativamente à forma como a questão financeira estaria a ser gerida”
A associação portuense acrescenta que tentou participar nas reuniões da comissão organizadora da edição de 2011 da MOP, mas agora recusa-se a “pactuar com o lamaçal obscuro“.
Em 2010 a CASA e o bar Pride organizaram uma outra festa, o Love Pride, no Teatro Sá da Bandeira. A primeira edição deste evento decorreu uma semana antes do Porto Pride.
88 Comentários
Diogo Silva
Antes de mais, e enquanto Vice-Presidente da CASA e Activista LGBT que colaborava com a MOP à 4 anos, é com muito pesar que digo que o que esta em cima é inteiramente verdade.
Pela primeira vez em Portugal, o movimento LGBT poderia ter tido 4 fins de semana num ano a falar sobre questões LGBT de a MOP fosse separada do Porto Pride. (se contarmos com os seguintes eventos, Marcha de Lisboa, Arrail Pride, Marcha no Porto e Porto Pride). Seriam 4 fins de semana a chegar pela imprensa aos cantos mais homofónicos deste País.
Para alem disso a MOP esta inevitavelmente ligada (isto porque à quem assim o queira) a um evento de carácter empresarial que é, com toda a legitimidade, o Porto Pride. Mas não podemos continuar a aceitar que de referencie o dia da MOP como o dia do Porto Pride (a nível de imprensa é mais fácil escrever Porto Pride do que Marcha do Orgulho LGBT no Porto). A Marcha tem de conseguir criar a sua própria identidade.
Por fim, 3 dados importantes e que faltam referenciar:
– Neste momento não existe na MOP nenhuma associação formal que trabalhe nas questões LGBT (nem ILGA nem Rede Ex Aequo). Havia a CASA, que trabalha (e muito) a questão. Talvez seja bom questionar isso.
– A CASA foi a associação que levou a maior delegação presente na MOP do ano passado. Relembro que a CASA existe à menos de 2 anos.
– Por fim, corrigindo um erro na noticia, o Love Pride não foi organizado pelo Pride Bar e a CASA. Foi organizado pelo Porto Pride com a colaboração da CASA. Tal facto pode ser confirmado a partir da consulta do registo da Marca Love Pride, que se encontra no nome da empresa que detém o Pride Bar.
Existe ainda muito por dizer e denunciar, obrigado ao dezanove por ajudar a desmascarar esta profunda promisquidade entre a MOP e o Porto Pride que já levou muitos a sair da organização. Incluindo eu mesmo que estava na organização desde os meus 15 anos.
Mafalda Gomes
Parece-me que uma questão que estava a rebentar pelas costuras acabou de retirar completamente a paciência ao costureiro.
Já não é a primeira vez que este assunto é abordado e por algum motivo acaba sempre por ser abafado. Muito honestamente falando não tenho dados suficientes para validar a veracidade de tudo isto a não ser o que fui apanhando ao longo dos anos. No entanto eu louvo a toda e qualquer atitude de desmascarar qualquer tipo de segundas intenções que possam existir no activismo LGBT em Portugal.
Se existem factos, que sejam expostos e continuem a ser expostos. Se existem provas que sejam colocadas à vista de toda a gente. Porque temos direito a saber para onde andam a ir realmente os nossos esforços, porque temos o direito a saber para onde anda realmente a ir o nosso dinheiro, os nossos donativos e o nosso suor.
João Paulo (PortugalGay.pt)
Só para esclarecer a confusão neste parágrafo:
“Por fim, corrigindo um erro na noticia, o Love Pride não foi organizado pelo Pride Bar e a CASA. Foi organizado pelo Porto Pride com a colaboração da CASA. Tal facto pode ser confirmado a partir da consulta do registo da Marca Love Pride, que se encontra no nome da empresa que detém o Pride Bar.”
1. Obviamente que o PORTO PRIDE não organiza o LOVE PRIDE.
2. Ao observar o material promocional da edição do LOVE PRIDE no ano de 2010 aparece o PRIDE BAR e a ASSOCIAÇÃO CASA em igualdade de circunstâncias. 534921819002&set=at.1414060837553.2058849.1413529831.1 00000020432919&ref=nf)
(ver http://www.facebook.com/photo.php?fbid=1
3. O registo de marca foi feito em nome do PRIDE BAR mas não prova nada em termos de organização… o pedido foi feito precisamente no dia do evento.
(ver http://www.inpi.pt)
Tiago Braga
O que se passa aqui não é mais que difamar o trabalho de muitos activistas.
9 de Julho, independentemente dos vossos problemas pessoais, temos de nos juntar e marchar por um objectivo comum: mais direitos e mais visibilidade para a comunidade LGBT. Afinal, não é isso que nós tod@s queremos?
Diogo Silva
João Paulo.
Eu sei que é de teu interesse dizer que a CASA tem uma agenda escondida. Mas podes consultar a sua agenda mensal na revista Time Out Porto todos os meses.
Sabes que no activismo à quem seja só associado ou voluntário, não somos todos empresários em nome individual como tu.
Concordo em pleno com a Mafalda, qualquer questão nubloso têm de ser denunciada, e já não é a primeira. Sendo que o Tiago têm toda a razão expecto numa coisa. O que interessa não é a marcha se realizar no dia 9 de Julho, o que interessa é que aquele que é o momento com maior visibilidade publica do movimento LGBT não seja restrito ao beneficio de uns poucos.
Por isso esta denunciar, por forma a fazer com que ao se esclarecer tudo isto se mude, e que se faça uma marcha grande.
Bellini
Sem dúvida que é o que queremos, para além disso, queremos também ser diferentes das demais associações que se aproveitam de eventos para criar “fontes de rendimento” ilícito.
Concordo com a Mafalda, que é importante desmascarar e colocar a limpo todas estas noticias de uma vez por todas. Afinal de contas em contribuo com os meus donativos e a minha associação à ILGA , e quero que esse dinheiro seja bem empregue.
Está no meu direito.
Obrigado Dezanove por trazer a nós estas noticias e pode ser que assim, os agentes culturais e associativistas tenham mais cuidado pois podem ser denunciados!
Bem haja!!!!
Paula Antunes
O que eu gostava, e falo a titulo individual, é que as pessoas falassem com conhecimento de causa, em vez de andarem a mandar bitaites de realidades que não conhecem.
As pessoas que trabalham na MOP, ou em qualquer outra causa, que dão de si, que o fazem porque acreditam que podem melhorar o mundo, essas sim, merecem todo os esclarecimentos. É só pedirem-nos pelos meios oficiais e não como comentários de postas de pescada num site.
Mas parece que sempre é verdade o que dizem. Há os que fazem e os que falam. E esses são mestres na critica. Mas para trabalhar, que lá fiquem os parvos do costume, não é?
Nota – este comentário é pessoal e refere-se a certas e determinadas “postas de pescada” que aqui foram mandadas, não à noticia em si. Há limites para o desplante.
Marquesa Amélia
Se um evento como o Pride deixa lucro qual é o problema? Se há um tecido económico que gira em torno da população lgbt em crescimento qual é o problema? Estes preconceito pueris contra o «capitalismo» vindos de bloquistas e comunistas não fazem nenhum sentido em pleno século XXI. Os lucros, desde que a sua obtenção não fira a lei, não são nada de demoníaco, bem pelo contrário. De resto, espero que estas polémicas tenham um ponto final, pois só ajudam a destruir a nossa imagem junto do resto da população, e a estragar anos e anos a fio de trabalho. Betos da Foz, comunistas, católicos, ateus, burgueses, anarquistas, revolucionários, conservadores, vinde todos marchar este Verão e esqueçam lá as vossas diferenças ideológicas. Todos temos um objectivo comum, uma sociedade mais tolerante, mais livre e menos provinciana. Bem haja.
Paula Antunes
Ah, e deixem-me acrescentar que sou e sempre fui a favor da transparência e esclarecimento. Desde que feitos de forma correcta. Na MOP ou em qualquer outro colectivo, causa, etc.
Marquesa Amélia
Trate-se de organizar com urgência uma marcha contra a homofobia em Coimbra, a cidade precisa.
Diogo Silva
Caro João Paulo.
Obviamente que foi um lapso meu de escrita. Como é lógico , e pelo material publicitário do qual postaste o link (desde já agradeço pois prezo a transparência em tudo) o que queria ter escrito, obviamente, era que o Love Pride foi organizado pelo Pride Bar com a colaboração da CASA.”
O facto de estarem os dois em destaque é justificado porque o cartaz foi elaborado por um elemento da CASA.
A prova de que a CASA não organiza o Love Pride , ( como sempre fizeste questão de insinuar, apenas para criar ruído ), é que já houve posteriores edições do Love Pride , mais precisamente este ano, sem, obviamente, a colaboração da CASA.
Simples!
Transparente!
E sem insinuações!
Diogo Vieira da Silva
Vice-Presidente da CASA
Lourenço
O activismo é sempre feito por voluntários.
No início todos os passos são difíceis – a preparação/organização, a mobilização de pessoas para a marcha, a sua realização e o atingir da visibilidade.
Muitas vezes estas tarefas são desempenhadas por poucos braços, os mesmos de sempre. Os quais para facilitarem alguns processos disponibilizam os seus próprios recursos monetários e dão-se ao projecto.
Nestas alturas é natural que as despesas e as receitas estejam sobre a responsabilidade de um voluntário, representante de uma associação/movimento/colectivo (s/fins lucrativos), pelo que os movimentos monetários devem ficar registados na conta bancária da respectiva associação. O problema surge quando as próprias associações são recentes, não estão registadas e não possuem conta própria. Nestes casos não há grande alternativa a ficar numa conta pessoal. É então importante para se manter a confiança que tudo fique registado.
Quando estas actividades começam a crescer e começa a haver um maior número de participantes na comissão é importante que se criem instruções de trabalho registadas e aprovadas pela maioria.
Sei que isto é burocratizar, mas é importante que tudo esteja claro. Acho preferível deslocar um ou dois voluntários para estruturarem o funcionamento da comissão organizadora do que permitir a existência de situações como a exposta, que vai desmotivando e levando à desistência de associações da organização da marcha.
Acho sinceramente que só cresceremos quando remarmos todos para o mesmo lado, quando nos focarmos no que nos une.
As associações, colectivos e outros movimentos têm os seus próprios objectivos e metas, por certo que a marcha não é só um desses. A marcha, apesar de ser dos pontos mais visíveis, é dos que tem menos voluntários disponíveis. As associações têm de garantir os seus projectos pessoais. Neste sentido é importante que tudo esteja o mais organizado possível.
Relativamente à inclusão de apoios de marcas, espaços comerciais e outras actividades com fins lucrativos…
Acho que é difícil crescer-se sem se ter um bom fundo de investimento. Como é óbvio este pode vir de apoios, mas então é necessário ser-se claro nas modalidades e normas na realização desses apoios e subsídios. A minha única questão está no carácter que a marcha poderá ter com estes apoios privados. É importante não haver “nuvens”
Obrigatório é sentir-se sempre a presença do lado reivindicativo da marcha e do seu lado festivo, em que se afirma não se ter vergonha de quem se é.
Manuel Damas
Relativamente à notícia difundida pelo Dezanove cumpre acrescentar:
1- Sendo a Marcha do Orgulho no Porto um acto político de luta contra a discriminação, esta deveria culminar com um grande momento de festa, organizado pela Comissão Organiz…adora da Marcha e com a participação de todos os bares e discotecas da cidade que, cada vez mais, conseguisse abranger a população do Porto para que assim se conseguisse, mais do que o direito à diferença, o direito à indiferença.
2- Dessa festa os lucros deveriam reverter, na íntegra, pagas as despesas, para a referida Marcha, com o intuito de, progressivamente, a fortalecer e assim permitir, de ano para ano, a organização de uma Marcha cada vez mais consistente, forte e mais visivel. Jamais deveria ser permitido, que os lucros desta organização porque, acima de tudo, são obtidos com a contribuição da população LGBT revertessem, como vem acontecendo ao longo dos anos e perante a cumplicidade passiva da comissão organizadora, revertessem e revertam, para um empresário em nome individual e proprietário do site PortugalGay.
3- A CASA sendo uma Associação sem fins lucrativos, assim definida em escritura notarial datada de 2009, é, obviamente, equidistante de todos os bares do Porto, mas defende que todos devem ser chamados a participar, de forma totalmente igualitária, com o intuito de assim se criar um momento de cada vez maior participação e visibilidade e que reverta, exclusivamente, para a população LGBT.
4- A CASA, à imagem de outras grandes associações nacionais como a ILGA ou a Rede ex Aequo, não mais participará na organização da Marcha do Orgulho do Porto, enquanto esta situação de promiscuidade se mantiver e tudo fará para tal situação seja denunciada e revertida, em definitivo.
5- A decisão do afastamento da CASA da Comissão Organizadora da MOP não impede, de modo algum, que a CASA participe de todas as formas que entender, nas comemorações do Orgulho no Porto até porque a CASA luta contra todas as formas de discriminação e, acima de tudo, crê que Portugal é, ainda, um País livre e democrata.
6- A CASA sai da Comissão Organizadora da Marcha do Orgulho no Porto, ao fim de um ano, não por birra mas por Honestidade e Dignidade e, acima de tudo, para não mais pactuar com a situação de promiscuidade vigente.
7- Quanto aos diversos ataques e insultos acima expostos, a CASA não perde tempo com questiúnculas menores, verdadeiras manobras dilatórias, já por nós conhecidas que, tentam, acima de tudo, criar ruido e desviar as atenções, de forma concertada, para a questão séria e de fundo que a CASA decidiu levantar e que, até ao momento, ainda ninguém rebateu…Há quem a título individual ande a lucrar, de forma grosseira e inaceitável com a população LGBT! E a CASA volta a afirmar que tem provas inquestionáveis de tudo o que acima afirma, como a própria Comissão Organizadora da MOP sabe!
Manuel Damas
Presidente da Direcção da CASA
Paula Antunes
Marquesa,
Coimbra já teve a sua I Marcha contra a Homfobia em Coimbra a 17 de Maio de 2010.
Concordo, esperemos que este ano se realize a segunda!
As Marchas são instrumentos preciosos de visibilidade LGBT e de luta contra a LGBTFobia. 🙂
João Paulo (PortugalGay.pt)
A única coisa que a edição recente prova é que o Pride Bar tem de facto a propriedade da marca e não está interessado, por agora, em organizar o evento em causa com o “apoio”/”a favor”/”colaboração”/”co-organização”/”a juda desinteressada” (riscar o que não interessar) da CASA.
Não fiz insinuação nenhuma, apenas me limitei a ver o que esteve à vista de todos, incluindo a forma como a CASA promoveu a festa na altura.
Marquesa Amélia
Então toca a organizar novamente este ano. Precisamos de uma marcha em Coimbra todos os anos, e ainda de uma no Funchal e de outra no Algarve 🙂
Anónimo
tanto patoá, tanta coisa…
se as pessoas às vezes fossem homens de tomat** para ir ter com as outras e dizerem as coisas na cara isto talvez ja não acontecesse…
Algumas pessoas podiam pensar um pouquinho antes de postarem um comentário seja via facebook, ou outra rede social qualquer.
Meu caro Manuel Damas tenha mais coragem para enfretar as realidades do dia a dia, cara a cara e não por entidades cibernéticas.
Porque de si e de tantas outras pessoas dessa associaçãozeca, mas claro mais de sua parte, só mostram cobardia para enfrentar os empresários, sejam eles de nome individual ou colectivo, diurnos ou nocturnos.
Enfim… Só me resta dizer, força à MOP e força ao Porto Pride 😉
Mafalda Gomes
Vários dos comentários anteriores são portadores de todo o meu apoio apesar de claramente virem de pessoas que nesta situação em concreto possuem pontos de vista diferentes.
Tendo isto em consideração e lendo tudo o que foi escrito desde a última vez que vim visitar este artigo o que eu gostaria de desenvolver, repetir ou acrescentar (depende) é o seguinte:
Se existe algum tipo de “lamaçal” em toda esta história é de louvar que esse “lamaçal” seja exposto e esclarecido e que a verdade seja reposta. Quer os factos tenham base de verdade, quer não tenham. Porque nenhuma das situações é aceitável. Não é aceitável que esta seja a verdade e que não seja exposta assim como não é aceitável caso esta seja uma acusação em falso.
Cabe aos interessados saber do que falam e esclarecer dúvidas vendo os factos e comprovando o que se passa.
Pessoalmente falando é isso que estou a fazer e é isso que tenciono continuar a fazer. As pessoas querendo acedem à informação e poderão ter ou não à sua frente as provas que precisam para fundamentar qualquer uma das teorias. De facto tiros para o ar toda a gente consegue mandar. Partir efectivamente o prato.. bem.. isso é já uma história bem diferente.
Antonio
Ao ler isto relembro que o detentor do evento Porto Pride em 2007 discriminou um grupo novo nas portas do sa da Bandeira….. Agora encontra-se no activo….. Podem perguntar ao responsavel do PortoGay.
Por acaso estive presente e poderei testemunhar….
João Paulo
Isso é uma acusação grave para se fazer de ânimo leve “Antonio”… se calhar convinha explicar direito o que se passou e não deixar insinuações vagas no ar. Mas como nesta página de comentários já vi de tudo… é só mais um.
Diogo Silva
Caro “Anónimo”.
Sobre a insinuação de falta de coragem e de enfrentar as coisas “cara a cara”, fica desde já esclarecida pela sua condição… A de “Anónimo”.
Sobre esta denuncia.
Foi aprovada por unanimidade pela Direcção da CASA e como deve compreender não é só composta pelo Prof. Dr. Manuel Damas. Chega a ser insultuoso pelo trabalho desenvolvido pelos vários Directores. Acrescento que este comunicado foi lido oficialmente na ultima reunião da MOP a todos os presentes.
Sobre a CASA, a que se refere de associaçãozeca “, sugiro-lhe a aparecer na sede da mesma, Rua Santa Catarina, nº 1538 (mesmo a chegar ao Marquês) e terei todo o gosto de lhe mostrar o projecto.
Saudações
Diogo Silva
Vice-Presidente da Direcção da CASA
Antonio
Gostarias que te lembrasses das palavras ditas aos responsaveis desse grupo no fim da marcha….
João Paulo
Provavelmente que se queriam participar no evento deveriam ter contacto a organização a tempo e horas (ou seja uma semana ou mais antes, como fizeram todas as outras entidades) e não ali em “cima do joelho”.
Antonio
Suponho que era uns simples panfolhetos…. que respondeste um não estranho discriminatório… Eu estava ao lado do telemovel….Ouvi Tudo
Antonio
Simples…. Para mostrar esse lamaçal acho a melhor maneira mudarem a marcha a data ou o evento dessa Micro Empresa de nome individual….
João Paulo
Vamos lá ver se nos entendemos: todos são livres de distribuir os panfletos que bem quiserem no Porto Pride (desde que não sejam LGBT-fóbicos, claro) e nunca proibi ninguém de o fazer.
Pelo contrário: até ajudamos nessa distribuição quando nos pedem.
Agora outra coisa é quererem entrar na festa sem pagar (ou até pedem bebidas de graça) com a desculpa que vão distribuir meia dúzia de panfletos…
Eu estou aqui apenas com suposições porque não me recordo realmente da situação específica, mas era bom que esclarecesses todos os que lêem estes comentários sobre o que realmente se passou.
Antonio
O GRUPO NOVO…. SEM EXSPERIENCIA EM QUALQUER TIPO DE ACTIVIDADES… SUPOSTAMENTE APOIADO POR TI FASE INICIAL…
No fim da marcha um elemento do PortoGay ligou-te a pedir se poderiam entrar e distribuir panfletos…. Por incrivel que pareça … o elemento foi ameaçado de nao poder entrar nas instalçoes Sa da bandeira com a distribuiçao de publicidade do PortoGay… a ameaça foi feita…Ouvida por 10 pessoas mais ou menos…
Suponho que por uma “Causa” que existe o Porto Pride obiamente que o nucleo do portogay nao queria entrar sem Pagar….deste teu ultimo comentario estas a mentir redondamente… Pena dos responsaveis do Portogay nao comentarem estes tristes comentarios de Uma minuscula empresa vergonhosa como a Tua.
Antonio -Serzedelo
Opus Gay
Esse argumento da “cedência a interesses capitalistas” já foi também utilisado aqui em Lisboa quando comecei a defender o o turismo lgbt,razão porque este patamar que podia ajudar no lazer da nossa comunidade nunca foi convenientemente tratado. Mas os que excomungaram essa ideia, são os da esquerda caviar, que se fartam de viajar para NY,Londres, Barcelona, etc.
Quanto aos outros argumentos aqui avançados pela CASA não fico admirado porque há na praça “activistas” para quem vale tudo para atingirem os seus fins .
Até difamar pessoas de bem, tentando envolve-las em processos que poderiam levar à destruição total das suas vidas ,ou á sua aniquilação profissional .
Isso só não aconteceu porque o mail insidioso que preparavam por erro dos “promotores” da calunia, foi parar á caixa de mail do visado que desmontou logo a intriga. GRAVISSIMO!
Dava tribunal com pedido de indemnização!
Alias, numa entrevista que dei ao Dezanove, há tempos, fiz alusão a isso. É só irem ver.
Antonio Serzedelo
João Paulo
Eu acho é que têm de se decidir… uns acham que sou um tipo que ando a ganhar rios de dinheiro… outros acham que tenho uma empresa minúscula.
Uns acham que ando a ficar com o dinheiro de donativos, mas nem sequer um cêntimo conseguiram angariar.
É muita confusão nas cabecinhas… e nós a vê-los passar.
Romeu
Enfim isto é triste….
Antonio
A questão não são apenas os donativos…. a Questâo onde reclamo é a falsa imagem que transmite o Porto Pride Onde se mistura com a marcha….
Por isso acho que deverias ter a dignidade de fazeres noutro dia e logico saltar fora da MOP. Porque está nos olhos vistos que convem fazer no dia da Marcha para ganhares LUCRO… Acho que toda a gente deveria acordar e ninguem ir ao PORTO PRIDE é uma farsa… Isto na minha opniao….
Sara Oliveira
“um grupo novo e sem experiência”
Ora bem, quanto a isto devo dizer que o agora inexistente MICA-me também era um grupo “novo e inexistente” em 2009, sendo que pelo mesmo motivo aqui apontado não participou no Porto Pride desse ano.
Na minha opinião, seria uma falta de coerência da organização do Porto Pride (ou será que aqui se trata apenas de atacar o João Paulo e o Portugalgay.pt ) permitir que um grupo estivesse presente com uma comunicação em cima da hora. Mas isto é apenas a minha opinião.
Antonio
TRATA-SE da maneira que este senhor micro empresario falou com os responsaveis do grupo… poderia dizer aos responsaveis como o fazer…. agora ameaçar que SERIAM EXPULSOS… POR DISTRIBUIR PANFLETOS… dentro do sá da bandeira…
Paula Antunes
O que eu gostava de saber é o que é que isto tem a ver com a Marcha do Orgulho LGBT no Porto.
Cabe à organização de cada evento decidir sobre a participação no mesmo. Ou seja, neste caso cabe à org. do PP decidir sobre que colectivos participam ou não.
Quem não pode participar, seja lá por ser um grupo novo (duvido muito dessa justificação, tanto quanto sei o PP sempre foi aberto a *QUALQUER* colectivo desde que não anti-lgbt) ou por não se ter inscrito a horas (isto sim, parece-me justificação mais lógica), tem mais é que se dirigir à organização do Porto Pride e pedir justificações.
Repito-me:
Não percebo que se faça lavagem de roupa suja num site (em vez de usar os meios oficiais para o esclarecimento), mas sobretudo não admito enquanto co-fundadora e co-organizadora da MOP desde 2006 que ponham em causa a sua legitimidade e o trabalho de tantos quantos deram de si para fazer da MOP uma realidade.
O resto é lama.
Antonio
é de louvar o trabalho da MOP agora Porto Pride será para esquecer e de deitar ao lixo num projecto sem nexo..
Lembrem-se que ha mais grupos bons que nao pertencem á MOP…. Poderá ser mã vontade de alguns ou até mesmo discriminaçao…..
Gay Algarve
Tendo em conta a informação veiculada por Manuel Damas, e não contrariada pelas partes acusadas, de que “… os lucros […] revertessem e revertam, para um empresário em nome individual e proprietário do site PortugalGay…”, o Gay Algarve regista e associa-se ao protesto da Casa.
Zé Esteves
“falam falam falam e não os vejo a fazerem nada é claro que fico chateado…” criticar é tao facil minha gente.
Sara Oliveira
Novamente voltamos à questão de ser a pessoa do João Paulo a ser atacada o que nos faz divergir da questão que me parecia a mim ser proximidade entre Marcha e Porto Pride.
Belmiro Pimentel
O facto de não virem para aqui contribuirem com a lavagem de roupa suja, não quer dizer que o Manuel Damas tem razão quanto aos comentários que faz relativos à questão de aproveitamentos financeiros…. Se olhassem mais por eles abaixo como gostam de olhar para o seu vizinho isto não se passava… Tanta gente que já viu a sua vida mudar para melhor e não se sentem tão sufocados graças a pessoas como o João Paulo que à anos dão a cara pela causa LGBT…. Com ou sem protagonismos, melhor ou pior, aparecem e põem muitos a falar sobre o assunto e se for preciso, são esses mesmos que antes já se sentiram apoiados , que agora cospem no prato de onde comeram…
As associações que não fazem parte da MOP que apareçam por favor que fazem cá falta mas não é para se auto-promoveram que as queremos é para trabalharem… mas eu sei…. trabalhar faz calos é melhor viver à sombra dos outros e depois vir chorar para a praça…. tadinho das maria madalenas… Ó pra mim aqui tão abandonado… Ò suas “bichas” irritantes, peguem na porcaria da net e pesquisem que essas confusões acabam num instante…. Tenho dito….
Antonio
Muitos Gostariam de dar a cara na MOP … E SAO DISCRIMINADOS….
Antonio
Nao se trata de Criticas… Realidades…. se mudassem o Porto Pride para dia fora da marcha ja se Fazia alguma Coisa….
Antonio Serzedelo
Opus Gay
Esse argumento da “cedência a interesses capitalistas” já foi também utilisado aqui em Lisboa quando comecei a defender o o turismo lgbt,razão porque este patamar que podia ajudar no lazer da nossa comunidade nunca foi convenientemente tratado. Mas os que excomungaram essa ideia, são os da esquerda caviar, que se fartam de viajar para NY,Londres, Barcelona, etc.
Quanto aos outros argumentos aqui avançados pela CASA não fico admirado porque há na praça “activistas” para quem vale tudo para atingirem os seus fins .
Até difamar pessoas de bem, tentando envolve-las em processos que poderiam levar à destruição total das suas vidas ,ou á sua aniquilação profissional .
Isso só não aconteceu porque o mail insidioso que preparavam por erro dos “promotores” da calunia, foi parar á caixa de mail do visado que desmontou logo a intriga. GRAVISSIMO!
Dava tribunal com pedido de indemnização!
Alias, numa entrevista que dei ao Dezanove, há tempos, fiz alusão a isso. É só irem ver.
Antonio Serzedelo
Tiago Braga
Falas do que nao sabes, mas a gente perdoa-te. Sai da net, lava as mãos, e aparece na proxima reunião da MOP. Se vieres para trabalhar és bem vindo.
Antonio
Nao pertenço a nenhuma organização…… como digo ha organizaçoes desprezadas e discriminadas…..
Paula Antunes
Oh António,
Desculpe lá, eu não o conheço, mas gostava de entender o porquê de dizer o que diz, porque só transmite ideias erradas a quem lê isto e não está dentro do assunto.
Vamos lá clarificar as coisas:
1 – A Marcha do Orgulho LGBT no Porto (MOP) NÃO TEM NADA A VER com o Porto Pride, seja financeiramente, seja de que forma for. São organizações totalmente distintas e é assim que devem ser sempre entendidas. Se alguém quer passar a ideia contrária está a ter uma postura errada nomeadamente para a MOP (que é do que me interessa aqui falar);
2 – A MOP é aberta a qualquer colectivo lgbt ou outro que partilhe dos seus objectivos e manifestos e queira trabalhar na mesma. Se conhece algum colectivo que deseje fazer parte da CO da MOP e não esteja lá, peço que transmita aos seus responsáveis que o e-mail oficial é [email protected] e que basta entrar em contacto com a mesma e expor esse desejo;
3 – Eu não estou aqui para falar do Porto Pride, mas já estou farta que misturem alhos com bugalhos. Se tem problemas com esse evento, por favor, contacte os seus organizadores e não misture o PP com a MOP, que nada tem a ver com essas questões que tem levantado;
4 – Peço a tod@s os que têm questões/dúvidas/afins relativas à MOP (e só à MOP) que contactem a mesma pelo seu mail oficial de forma a serem clarificados.
5 – Não é com este tipo de postura e lavagem de roupa suja que dignificamos os LGBTs de Portugal ou qualquer uma das associações / colectivos / organizações mencionados anteriormente.
Just my 5 cents.
Antonio
Irei fazer com certeza….Ninguem esta a lavar Roupa suja unicamente vemos Uma empresa Clara a fazer um evento no dia da Marcha com beneficio Proprio….
Irei sim falar com os responsaveis do Porto gay para entrar em contacto com a mop
Tiago Braga
Nem precisas. Tras as tuas ideias e a tua vontade de trabalhar. Como já disse, o objectivo da MOP é fazer uma marcha política que traga mais visibilidade e direitos às pessoas LGBT. Quem vem por bem é bem-vindo.
Zé Esteves
Alguém o conveceu que o portopride ganha rios de dinheiro, mas quem o convenceu disso esqueceu-se de lhe dizer que já antes o ganhava antes da marcha existir. Abra os olhos sr. António, esta polémica toda so existe pq o sr. Manuel tb quer ganhar rios de dinheiro com a organização do Lovepride. So que os gajos do marques nao foram tao burros como os gajos da marcha e deram um pontapé no rabo ao sr. Manuel, por isso, agora dizem que ja nao fazem parte da organização do Lovepride. Mas o baixinho continua com ideias de meter dinheiro ao bolso, por isso este ano até é capaz de organizar uma marcha à parte apenas para depois no final fazer uma festinha a cobrar uns 15e de entrada. O Zé Esteves nunca se engana. Homem pequenino é mentiroso ou bailarino, e o Damas ja dançou, mas dançou mal.
Jô
Alguém me explia isto em duas frases?
Manuel
Para Jô… o Zé Esteves acabou de o fazer às 15:35, Ter, 15/03/11.
Francisco Luís
Parecem-me alguns argumento aqui esgrimidos, coisa pequena duma esquerda “parola”. A verdade é que venha de onde o dinheiro vier, desde que há transparência no processo e que se perceba bem para onde se destina (ou seja objectivamente legítimo) e tudo certamente pacífico. E é por isso que antigamente até dava para contribuir para causas meritórias e hoje andam a discutir grãos de milho.
Afinal tanta treta com a burocracia e com a questão da inscrição duma organização não formal à última da hora a que se diz não e que é manifestamente uma questão de activismo GBLT . Afinal e em abono da transparência, ficam tantas dúvidas no ar?
Como é? Somos melhores a dizer não (a Mica-Me pelo visto ficou feliz com a resposta, fixe mas nem todos poderão ver as coisas assim), quando se poderia optar por um ensaio de boa-vontade e de fraternidade que parecia que o/s personagem ns em questão parece desconhecer/em na razoabilidade. Falta de têmpera? Ou de experiência? Medo de concorrência? Tudo? Não o/os conheço…só posso imaginar. E ter receio até do resultado!
O que me parece é que há aqui uma sede de “pequenos poderes” que se servem de tudo para se segurarem no seu protagonismo, não importa o argumento ao invés de alavancarem esta causa.
Quem perde com isto? A malta GBLT . Eu nunca me meti nisto, sempre estive foi atento à necessidade de protagonismo que esse senhor micro-empresário mas ao que parece, que tem um discurso de ego muito característico do que atrás foi dito. Infeliz também…
Os ataques que lhe fizeram e que outros vieram a terreiro pressurosamente defender? Todos os sofrem, mesmo os mais dignos e mais capazes e justificam-no com clareza de propósitos e não com esta capacidade inata para cair na arruaça e no travar de razões.
Viremo-nos contra os homofóbicos e mostremos que somos capazes de estar orgulhosamente unidos, sem broncas e civilizadamente, ou seja vamos é perder calorias numa marcha decente e conjunta, ou assim nunca vai existir.
Diogo Silva
Paula…queres que te leia as tuas declarações nas reuniões na CASA em que participaste e quais as posições que defendeste relativamente à promiscuidade MOP/Porto Pride?
Já temos as actas todas consultáveis.
Acima de tudo, Paula, Coerência e Dignidade.
Fica sempre bem.
Diogo Silva
Porque ignorante não é aquele que não sabe, mas aquele que não quer saber.
Fica aqui, para a Adelaide e o Zé Esteves, um link que define o que é uma Organização sem Fins Lucrativos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A 7%C3%A3o_sem_fins_lucrativos
Se quiserem perceber o que é a CASA, basta aparecer na sua Sede, Rua Santa Catarina, 1538 Porto (Junto ao Marquês).
Terei todo o prazer em apresentar-vos o projecto!
Saudações
Diogo Vieira da Silva
Vice-Presidente da CASA
Antonio -Serzedelo
1-A lei não sanciona bons ou maus carateres.A opinião publica é que os pode reprovar.
2-Alguns “activistas” tentam a conquista do poder para depois o usar de forma discricionária e pessoal ,procurando notariedade publica que os credibilize através de acções,mais ou menos meritórias em que as comunidades se revêm, ou têm necessidade ,neste caso, a glbt do Porto
2- foram sobretudo usados estas estratégias : A)portais/portal informativo(s)( por vezes selectivos, leia-se discriminatórios na escolha da informação que fornecem),
B) promoção de eventos públicos que dignificam um grupo social( no Porto ,marcha do orgulho glbt),
C)denuncia de casos que causam estupor/escândalo na sociedade,e apropriação exclusiva dos mesmos,caso da morte violenta da transsexual Gisberta,
D) utilização de uma preocupação de saúde publica,HIV/Sida para re valorizar com uma capa de benemerência em eventos lucrativos ( no Porto ,doações ao Hospital Joaquim Urbano-ONG´s de crianças) que se pretendem alargar para outros grupos sociais, neste caso a opinião publica hetero.
E) obter o apoio de partidos, ou ONG´s ligados a esses partidos políticos, para dar aos actos um verniz e uma a relevância política credibilizante.
Reunidos estes factores, e criada uma aura de Poder/Credibilidade/Insuspeição á volta dessas entidades, depois, torna-se fácil manipular as coisas a favor de interesses pessoais,ou pouco transparentes,e mais difíceis de denunciar, até porque surge logo a acusação de divisionismo.
No caso presente pelo que aqui vem denunciado ha a intenção de aproveitar a Marcha publica do Orgulho glbt , em exclusivo para sucesso de uma festa comercial lucrativa,num local privado ,um teatro,onde ela deve “desaguar”. Depois, para “adoçar ” as boas almas doadoras, é anunciado que o produto da(s) festa(s) e das doações serão encaminhadas para o Hospital de DST.
Contudo, os montantes oferecidos “generosa e solidariamente”, com grande publicidade,como convém, não coincidem exactamente com os lucros obtidos,retiradas as despesas inerentes à produção do evento.
Há aqui uma questão ética em jogo, de transparência, e que em política se tem chamado de corrupção,contra a qual todas as pessoas probas devem lutar, e cujos fumos não devem ensombrar a comunidade glbt.
António Serzedelo
Mafalda Gomes
Não querendo ferir susceptibilidades (uma vez que facilmente e irracionalmente se ferem muitas em conversas deste calibre) não é preciso ser-se um génio para perceber que existe um desequilibro muito grande em todo esta sequência de comentários e em todo o furor em torno deste assunto. Este debate não está minimamente equilibrado. Uma das partes envolvida apresenta o lado racional e factual da coisa e o outro lado apresenta o lado “emocional” que seria o semelhante ao que uma criança faria no caso de ser repreendida com razão.
“Falam falam falam, mas não dizem nada.”
De facto lamento, mas não dizem.
Senão vejamos:
É feita uma denúncia por parte da Associação Casa que alega ter provas concretas que suportam a veracidade desta denúncia. Isto é um argumento de peso, vamos admitir. É uma questão de lógica. Nenhuma pessoa ou associação se daria ao trabalho de fazer uma denúncia desta gravidade se não tivesse com o que justificar a mesma.
No entanto e tendo isto em consideração eu não vi em momento algum até ao momento alguma coisa factual por parte do lado lesado que contrarie esta denúncia a não ser “O Manuel damas é isto”, “A Associação CASA é aquilo”. A contra argumentação que se verifica em nada é diferente da velha história do “Blá blá blá whiskas saquetas blá blá” que traduzindo por miúdos seria “Blá blá blá ataques pessoais blá blá”.
Caríssimos:
Uma das coisas que falta no activismo neste país é a capacidade básica de argumentar e contra-argumentar decentemente. É pura e simplesmente a capacidade de saber estar.
Porque isso não são respostas.
Não são justificações.
Não são explicações.
Não são argumentos.
Francisco Luís
Pronto senhores…Já percebemos. Agora isto virou espaço de definições sobre o que é a CASA e o que não é ou é uma instituição sem fins lucrativos, quem quise que se informe-já se sabe. O que se segue? A definição de IPSS e os estatutos da ILGA ou outra associação qualquer desta área?
Parece que de novo se está a usar o artigo da 19 (que devíamos estimar pela coragem com que o colocou) como terreno de luta entre duas facções GBLT no Porto (ou mais?)…é público, é feio e deveriam essas coisas ser resolvidas em casa ou na lavandaria como gente civilizada. Atestados de estupidez é baixar o nível…Discutia-se outra coisa, não?
A MOP tem que ter regras e segui-las ou ninguém devia participar nela…só por ser festa, o S. João também é e dá menos barracadas (às vezes).
O importante é que (parece) que a actual organização da marcha nem se dá ao trabalho de convidar as organizações GBLT (a acreditar nas que afinal vão ficando de fora). Quem quiser que apareça, pois eles estão demasiadamente ocupados para pesquisarem quem quer aparecer, percebi bem? Se percebi bem, isso traz inconvenientes e uma percepção de arrogância a uma organização que afinal serve para quê?
Ocupar um pedestal e mobilizar SÓ quem simpatiza com ela? Assim fica o trabalho mais fácil, pois não é preciso ter representatividade, quem não gosta cai fora e por princípio presumo que nem é suposto terem nenhuma. E poderá depreender-se então que o móbil possa não ser o suposto…mas o aspecto lúdico (importante como atractivo) e o vil metal que aqui se refere como busilis da questão, já que restam umas tantas questões obscuras a esclarecer entre santos e pecadores…
Fácil também usar de ideologia política na linguagem, quando o móbil da marcha seria um movimento de cariz social…contra a exclusão social, melhor dizendo. Mesmo os movimentos políticos mais conservadores são obrigados a respeitar a constituição e nesse aspecto ponham a política fora disso e assumam que querem toda a gente e não apenas “os amiguinhos”…
Certo é que nesta discussão de ativismo se fala muito pouco. Menos ainda um tema inovador, inaugurador de um novo proselitismo…em nenhuma das facções, para além da denúncia se ouviu falar em nada disso, para 2011…
Só o que aqui lemos e que as minhas palavras em nada vêm acrescer em tradução de síntese.
Paula Antunes
Dignidade? Chamas dignidade o que estás a fazer?
A minha postura pessoal é a mesma que sempre foi, na CASA, na MOP, onde quer que seja: A MOP acima de qualquer festa que se realize no Porto. Seja lá ela de quem for.
As minhas declarações aqui foram pessoais, à semelhança de todos aqueles que se manifestaram e não se identificaram com associações / eventos, e foram sempre no mesmo sentido: defender a MOP. Única e exclusivamente. Coisa que tenho visto poucos fazerem ultimamente.
Ao contrário de ti, não me manifestei aqui sobre as questões privadas da direcção da CASA, como aliás te disse que não faria quando apresentei a minha demissão da mesma. Tenho carácter e rectidão. Por isso mesmo não lavo roupa suja em público. Não me faças arrepender dessa decisão.
Se tens mais alguma coisa a clarificar comigo, sabes como me contactar, não é certamente desta forma que nos entenderemos. Pensa nisso, se quiseres. E faz como achares melhor.
Sofia
Poncio Pilatos, és tu? reencarnaste numa miúda?
Paula Antunes
Blá blá blá… whiskas saquetas.
Em democracia, o que se deve fazer é apresentar provas com as acusações. As pessoas são inocentes até prova em contrário. Ou é assim que devia ser, mas pelos vistos muitas vezes não é, pois não? E para quem está de fora, uma vez feita uma acusação, verdadeira ou não, ela passa a ter peso, sobra, dúvida. É por isso que as pessoas deviam ter noção das consequências do que dizem antes de abrir a boca. Alguns têm, outros só vêem o próprio umbigo.
Em relação a esta questão em particular, eu digo mais uma vez o que tenho dito sempre, coisas que (pelo menos para mim) são objectivas, senão factuais:
– Os interesses da MOP estão e devem estar sempre acima de qualquer colectivo que nela participe;
– Ninguém deve aproveitar-se da MOP, que é uma marcha politica e social de defesa dos direitos LGBT, para causas próprias;
O que eu gostava mesmo era de ver pessoas interessadas descomprometidamente na MOP, *defenderem a MOP*, e não um esgrimar de ofensas de lado a lado que não honram absolutamente ninguém, que não defendem a MOP, e que fazem dela simplesmente uma desculpa para se expor o que não se gosta nos outros.
Se querem fazer isto, façam! Clarifiquem! Exponham!
Mas é mesmo atacando a MOP? A sério? É mesmo esse o caminho?
Eu estou lá para trabalhar *para a MOP*. E gostaria de estar rodeada de tod@s os que querem o mesmo.
Antonio Variações
Tem provas disso? Se tem provas disso então pq nao as apresenta? É muito lindo vir para aqui mandar meia duzia postas de pescada e n tem provas de nada. ai serdezelo serzedelo, tas bem po damas tas.
Rute Marlene
quanto menos fazem mais ladram, não é Mafalda?
Manuel
Quem começou esta polémica foi a Associação CASA com um comnicado de 4 páginas que parece que nao foi para lado nenhum ecepto para este site.
Faço eu as perguntas:
– onde está o comunicado completo?
– onde estão afinal as provas do que é dito no comunicado?
Tenho acompanhado o excelente trabalho da associação CASA nestes útlimos anos aqui no Porto e não compreendo esta atitude por parte de pessoas que deveriam ter mais responsabilidade no que fazem e dizem… Já no ano passado houve grande confusao com a festa Love Pride que ninguem percebeu muito bem de quem era e para onde ia o dinheiro e agora isto… acho que as pessoas que trabalham na associacao mereciam mais consideração por parte dos seus dirigentes.
David
o que para aqui vai!!! nao sei se ria se chore!!
carissimos, vou-vos contar uma historia: a uns 2 anos atras um senhor decidiu criar uma associacao e convidou para a direcao os maiores activistas do porto.
logo no inicio ficou muito ofendido por um desses activistas ter saido da direcao por achar que aquilo era uma associacao para promover o presidente.
o presidente ficou zangado e chamou traidor a quem saiu e apartir dai andou sempre a dizer mal a quem quis ouvir! muitos outros foram saindo e nao conheco nenhuma associacao da qual num ano e tal tenham saido 20 membros da direcao quase todos sem poder ver o presidente a frente, que acha que pode fazer o que quer e tratar tudos como caes. coincidencia quase todos os que sairam ser por problemas com o presidente? coincidencia nao estar la ninguerm desde o inicio sem ser o presidente e o seu vice?
na marcha do ano passado esse presidente apareceu la com sua comitiva e marcou a marcha para o mesmo dia do evento que era organizado em conjunto pela sua associacao e um bar, toda a gente sabe disto e so perguntar ao bar ou a quem estava na associacao nessa altura, ainda veem para aqui ,memtir sobre isso!!!
mas o pessol nao e burro e disse que nao ao senhor presidente que ficou furioso e apartir dai comecou a dizer mal da marcha e de quem a organiza. mas o seu evento tambem nao correu bem porque o bar com quem a sua associacao se associou mandou-o dar uma volta porque o presidente comecou a acusar esse dono do bar de o querer andar a roubar, o dinheirinho que o presidente queria meter ao bolso!!!
ora o presidente traido pelo dono do bar decidiu este ano que se ia vingar dos que o atraicoaram! e como o outro que foi da direcao dele se esta a lixar para ele, e ele nao pode fazer nada ao evento do outro vai dai e parte para o ataque a marcha, que lhe disse que nao se queria meter na confusao dele. ficou o sr. presidente ainda mais zangado e decidiu que se ia vingar de quem podesse e desta vez vai e ataca a marcha porque nao se pos do lado dele como ele queria. quem acha que o sr tem provas contra a marcha esta enganado por esse sr e ate sabe muita gente que quem tinha o dinheiro da marcha era o seu vice!!!
nao se deixem enganar meus senhores… esse presidente que mostre as provas porque ate agora so fez o que faz sempre, criar intriguismos para outros o virem defender e armar confusao para a verdade nao se saber!!! e ainda quer organizar outra marcha para fazer a sua festa e meter o dinheiro todo ao bolsinho!! e anda a rir-se de todos!!! a muitos que sabem isto e todos precisam de saber quem e o presidente!!
Diogo Silva
Paula, ter atitudes paternalistas e de afastamento de uma discussão que é estratégica e política para o campo pessoal não acho de grande honestidade e dignidade. Sabes, nunca transformarei uma discussão que se quer ideológica em ataques pessoas. Nem nunca deixarei que se leve para esse campo.
Tenho pena que tenhas feito.
Voltando ao que interessa.
Acho falta de honestidade, de dignidade e de carácter politico assim como de coragem que uma pessoa quando faz parte de uma organização defenda uma coisa e quando sai defenda outra.
E foi exactamente o que aconteceu.
Foste uma feroz defensora quando participaste nas discussões tidas na CASA, da denúncia oficial da situação, inclusive da saída da CASA da MOP.
Quando saiste da CASA, alegando pressões familiares, decidiste manter-te como associada e assim apoiando as decisões da CASA.
Dizes agora que esta denuncia já não é importante e o que interessa é a construção da marcha???
Mas esta denúncia é, precisamente em prol da construção da marcha!
Ou já esqueceste que a CASA, em 2010, levou a maior delegação presente na Marcha precisamente porque fez um trabalho pedagógico de explicar às pessoas que ir ao Porto Pride não era estar a ajudar a MOP?
Ou já esqueceste que tu própria defendeste e ajudaste ao desenvolvimento dessa estratégia?
Logo tu que sempre defendeste, em consonância com a CASA, que todas as pessoas continuam a achar que a MOP e o Porto Pride são a mesma organização, com prejuízo da Marcha e ganho, óbvio, do Porto Pride?
Tu assististe a isto tudo, presenciaste, foste testemunha…inclusive foste uma das intervenientes em termos de argumentação.
Já te esqueceste?
Ou isso agora deixou de ser relevante?
Ambos sabemos que o crescimento da MOP está dependente de separar as datas e de acabar com toda esta controvérsia!
Ou vamos continuar a ter uma marcha no Porto que se assemelha a uma marcha popular como as do Fundão?
Tu, tal como a CASA (da qual fazes parte enquanto associada) têm a responsabilidade de defender uma estratégia para o crescimento da MOP.
Ou não concordas comigo?
Tenho a certeza que concordas comigo, por isso se quiseres sabes onde me encontrar… na Sede que tu também frequentas…a sede da CASA.
Diogo Silva
Jorge Dias
Manuel concordo!
Onde esta o comunicado? Porque não é publico como todos os outros comunicados da CASA?
Onde estão as provas do que dizem no comunicado?
Eu tinha boa ideia da CASA mas agora já não sei, uma associação assim merece melhor do que os seus dirigentes andam a fazer! Os associados que pagam quotas merecem uma representação mais correcta que aquela que tem sido feita aqui, a fazer lembrar o mercado do bolhão, sem ofensa ao mercado.
Jose da CASA
por alguma coisa é que os activistas que trabalham verdadeiramente e que inicialmente faziam parte da direcao da CASA hoje estão se todos a demitir…
Paula Antunes
Olha Diogo,
Agradeço que não exponhas a minha vida privada aqui. As justificações que te dei foi ao vice-presidente da associação da qual fazia parte da direcção e disse-te que eram privadas. Vires expo-las aqui só envergonha a associação que representas e ninguém tem nada a ver com a minha vida pessoal e familiar. Isso não te admito e vires para aqui divulga-las diz muito de ti e nada de mim.
Quanto ao resto, remeto-te para a minha resposta acima e para mim chega disto.
Antonio -Serzedelo
1- É FACIL PROVAR O QUE AFIRMEI :
Alguns desses eventos foram anunciadas publicamente, nos midia como sucessos ,com a participação de cerca de 3 mil pessoas, como as entradas no teatro são 10 euros, temos 3.000X10€= 30 mil euros.O aluguer do teatro custa 1.500 euros, subtraindo-os restam 28.500. Haverá outras despesas. Fiquemos pelos 25 mil €.
Temos ainda os consumos(comes e bebes) que se fazem, que também trazem lucros. Dando de barato que só metade consuma,a 2 euros cada pessoa, temos 3 mil euros. Ficam de fora outros donativos não contabilizados
As doações anunciadas ás instituições sociais tem andado à volta dos 2500/3.000 €.
Ficam portanto por contabilizar cerca de 28/27 mil euros . Onde param tais valores ?
2-Só quem escreve sob anonimato se atreve a tratar quem não conhece, por TU, sobretudo, sendo uma pessoa de mais idade.
Mas mais importante do que esta prova de falta de educação e de nível , é que ficamos a saber também , que há sempre quem esteja a favor da não transparência,e quem apoie acções eventualmente pouco éticas, e lesivas (imagem) da comunidade glbt desde que lhes traga dividendos, até tentando inverter o ónus da prova.
Não sou eu que tenho de provar mais nada.
Eu expus estratégias utilizadas para manipular o público, e enumerei-as de acordo com o que li na imprensa .
Quem deve vir à praça publica limpar a sua imagem É quem possa ser suspeito destas actuações pouco tranquilizantes ,e menos éticas, para se limpar de qualquer dúvida ou suspeição,ou mal entendidos .
Ficamos todos mais satisfeitos, se onde houver fumo,não houver fogo !
3-Quanto a questões de carater leia-se o que escrevi mais acima , noutro comentário sobre as tentativas de “assassínio de carater” ,levadas a cabo por alguns destes”activistas”,sem escrúpulos, tentando destruir a vida e dignidade pessoas de bem,para levar a bom termo as suas ambições de domínio. E até à data não foram capazes de reconhecer o erro grave que cometeram e que vem desde 2001 .
Dou por aqui encerrada a polémica, no que a mim diz respeito.
Obrigado
António Serzedelo-Lisboa
.
Diogo Silva
Manuel.
Pode consultar o comunicado na integra na sede da CASA. Como já deve conhecer fica na Rua Santa Catarina, 1538 no Porto. As provas que sustentam o comunicado podem ser consultadas, quer no próprio comunicado ou inclusive pedindo presencialmente na CASA ao Presidente Manuel Damas.
Já foram várias as pessoas que tiveram esta postura de querer saber mais e nos vieram contactar. Terei todo o gosto que haja mais uma.
Sobre o envio do comunicado à imprensa…
Tem sido feito de forma cirúrgica até pela sensibilidade da situação, podendo desde já aventar que já foi enviado para outros órgãos de comunicação social direccionados para o público em geral, assim como para algumas direcções de associações nacionais.
Espero pela sua visita.
Diogo Silva
Vice-Presidente da CASA
Diogo Silva
Paula.
Não é preciso exaltares-te.
Em nenhum momento expus a tua vida privada.
Referi-me a factos e a justificações que apresentaste, publicamente, aos associados da CASA.
Novamente digo que me recuso a desviar a questão para o campo pessoal nem admito tal tentativa da tua parte.
Continuo a aguardar a tua resposta às diversas questões que te coloquei, essas sim de cariz oficial e bem mais importantes do que as tuas supostas exaltações de sensibilidades próprias e pessoais.
Sabes, Paula, nesta questão o primordial é a questão LGBT e não as tuas pequenas sensibilidades pessoais.
Diogo Silva
Mafalda Gomes
Mais uma vez a única coisa que leio é:
“Blá blá Ataques pessoais blá blá.”
Quando é que se começa a mostrar material mesmo?
A CASA já o fez, vi com os meus próprios olhos.
Auf.
CARLOS AGRA
força ai CASA e depois esse dinheiro para aonde vai para as ferias na australia ou entao que tal uma lua de mel aos estados unidos a bem dizer pois pois se precisarem de mim estou ai pra luta
CARLOS AGRA
Diogo Figueira
Caro José,
Não sei o que entende por activista. Será um status social novo que desconheço? Activista implica trabalho efectivamente e trabalhar diariamente em prol das causas em que se acredita.
Deixe-me que lhe diga que existe muita gente que de papo cheio veio para aqui falar auto-intitulando-se de “activistas” tendo em conta “glórias passadas” e na realidade são os que menos trabalham e limitam-se a passar a tal imagem de “activista”, o tal estatuto social, descansando à sombra de glórias passadas.
Ana
Oh José, mas já reparou que os tais activistas que se demitiram da Direcção da CASA ( e que você diz que são os únicos que trabalham) são precisamente os mesmos activistas que se mantém na Direcção da MOP e que sempre pactuaram com a questão que o Manuel Damas agora denunciou?
Só não vê quem não quer ver…
Sofia
Não percebo, Diogo F. Como é que tu podes saber quem trabalha ou não trabalha fora da direcção da CASA ou dos Preservativos ao Papa.
Na direcção da CASA trabalha quem mais se lamenta ou chora segundo o que eu posso constatar quando estava la. Fora disso não sei como poderás saber dado que não te tenho visto, nem comentaste comigo, estares em mais alguma associação ou colectivo…
Gostava de saber a quem te referes como esses activistas que “vivem de glorias passadas” e que “menos trabalham.”
Compreendo o teu “amor a camisola” mas se na tua afirmação tu estas-te a referir a pessoas que eu estimo e admiro o trabalho ao longo de muitos anos, temos que nos juntar e ter uma conversa sobre a nossa suposta amizade porque aí eu não vou compreender a tua atitude.
Antonio Carvalho
Eu não compreendo o sentido desta discussão… Quando o Caleidoscópio pegar neste problema, certamente terá a sua resolução.
Sergio
“ter uma conversa sobre a nossa suposta amizade”
As amizades ou são ou não são!
Não ficam por “suposições”.
Apenas uma opinião.
Jornalista atento
Li tudo o que para trás está escrito com a máxima atenção.
Tendo em conta a minha profissão tive acesso a alguns dados importantes relacionados.
Façamos, então, contas, de forma imparcial e desapaixonada (apenas em relação a 2010, note-se):
No Porto Pride 2010, segundo declarações da imprensa nunca desmentidas, entraram mais de 3.000 pessoas.
10 euros/pessoa=30.000 euros(minimo)
Aluguer da sala=1.500 euros (custeada por um patrocinio especifico que não vou referenciar)
Lucro em bebidas (preço médio de cada bebida branca-7 euros…cada garrafa de bebida branca dá, em média, 15 bebidas e custa, a preço comercial, um máximo de 8/9 euros) total final estimulado de lucro com bebidas, muito por baixo=30.000 euros
Todos os empregados, segundo a imprensa soube, eram voluntários.
Todas as artistas actuaram gratuitamente.
Gastos com agua e luz – 1000 euros no máximo
Donativo para a SOL a dar somente em 2011-2500 euros
Arredondamentos feitos muito, mas muito para baixo- lucro total do Porto Pride 2010-50.000 euros
Mesmo assim vamos reduzir ainda mais os lucros, mesmo muito…
Onde param para cima de 30.000 euros?
Porque não reverteram eles para a organização da Marcha?
Só não vê quem não quer…
Ana
Oh Sofia…
E em qual te enquadravas tu enquanto membro da Direcção da CASA?
Nos que mais se lamentavam?
Nos que mais choravam?
Ou nos que mais estavam para provocar?
O Manel afirmou o que todos concordámos, ou já te esqueceste das tuas próprias declarações que ficaram em actas da CASA?
Francamente!
Bijufas
Antonio
Após muitas pesquisas descobri que a marca ORGULHOLGBTPORTO se encontras registada pelo Senhor empresario João Paulo…. etSintesePDF?nord=3207821
Vejam o Link ….. http://servicosonline.inpi.pt/pesquisas/G
Não entendo a razao de a ter registado….. mas enfim…
Alguém me Explica?
Tambem podem verificar este do PortoPride etSintesePDF?nord=2146457
http://servicosonline.inpi.pt/pesquisas/G
Se verificarem poderão ver uma vez por todas o interesse CAPITALISTA desse senhor…
Carlos Paiao
30000€ de lucro? Porra, já viu quanto dinheiro voce poderia colocar ao bolso Manuel Damas?
Não desista amigo, ainda vai a tempo. Eu ajudo:
1º tenta destruir a MOP, dizendo que os 12 colectivos que fazem parte da C.O. estão errados e o senhor está certo.
2º vem para a comunicação social dizer que tem provas de corrupcao etc etc, mas recusa a divulga-las.
3º diz que as divulga em sede própria (assim ja convence mais alguns)
4º quando alguem pede as provas reais em sede própria, diz que nao pode divulgar pq já se encontram na “justiça”.
5º apos ter descredibilizado a MOP e todo o seu trabalho, voce deverá dizer que é capaz de fazer uma marcha também, longe de corruptos e das pessoas más.
6º utilize o argumento que a casa é a unica associaçao no papel realmente LGBT
7º nao volte a admitir Manuel Damas que pensa que a transsexualidade é uma doença mental, pois poderá perder algum do seu “eleitorado”.
8º apos ter organizado a Marcha da Casa termine a mesma com uma mega festa.
9º para realizar a festa nao precisa da minha ajuda, visto que isso o senhor já tem tudo esquematizado. vamos lá ver se me lembro, eram 15€ de entrada, nao era?
beijinhos,
cinderela
Anónimo
marcas ora a marca LOVE PRIDE que é por legitimidade do Pride Bar, só é dele porque o Fernando foi 24 horas mais rápido, dado que ele regista a marca dia 3 de Julho e a CASA pede registo no dia 4 de Julho, grandes interesses capitalistas estão aqui nesta associação.
que tal o senhor Damas remeter-se ao silencio, ter vergonha na cara, e deixar de falar de integridade, ou já se esqueceu que traiu aquela querida da Maria Jose, sua colega de programa no porto canal, esquece que na frente dela teve uma posição com o patronato e depois de ele sair voce volta atras e da o dito por nao dito para ficar com o programa
sabe que mais a marca que esta registada é a do logotipo, sei eu e sabe as pessoas que estão na marcha era so perguntar e deixarem-se de lançar postas de pescada sem saberem o que dizem
não sou amiga do JP mas sinto por ele grande respeito como devia sentir todos os LGBT do Porto pelo menos, e esta é para ti JP, deixa-os, afinal os caes ladram e a caravana passa.
já agora quantas pessoas da fundação da CASA estão lá, verdade só mais uma, recorda-se também de ter tentado roubar o trabalho do ftografo que tambem fazia parte da CASA, recorda-se sua velha kaketica
Mafalda Gomes
Muito bem. Existe agora a marca registada ORGULHOLGBTPORTO.
Essa desconhecia.
O que me leva à seguinte questão:
A organização da MOP tem/teve conhecimento deste registo?
Anónimo
parece que existe censura em alguns comentarios
O Sr qu descobriu estes registos merece um premio, porque parece que descobriu uma mina de outro pena que seja lento e tenha levado tanto tempo
até eu que não sou da organização da marcha sabia que o logotipo está registado no nome do JP
mas onde se procurou estes reistos existe outra informação que é a tentativa do Sr Damas em roubar a marca LOVE PRIDE ao Pride Bar, que registou a marca no dia 3 de julho de 2010, e o Sr da CASA tentou registar no dia 4 de Julho de 2010 – sem comentarios
o sr da CASA devia estar calado, eu não conheço pessoalmente o JP embora já tenha estado perto dele algumas vezes, e aquilo que eu acho dele e do seu trabalho é um enorme respeito, se ganha dinheiro ou nao com o Porto Pride, não sei nem quero saber, afinal se o organiza desde 2001 merece ser compensado, mas o que sei é que os LGBT do Porto tem mais visibilidade graças ao seu trabalho (bem sei qe não é único), ajudou o Hosp Joaquim Urbano durante anos, e agora a SOL
Mas ele, o JP, que se saiba, vive numa casa alugada, comprou faz algum tempo um carro em segunda mão, e veste roupa ligeira
Ao contrário do senhor Damas, vive em casa propria na arrabida, apartamento de luxo que se saiba proprio, anda de mercedes, e veste e usa prada, (não é o Papa que também usa prada)
Dignidade, é uma palavra linda, mas mal usada aqui, digndade é a forma como tratamos aqueles que nos rodeiam, e se tem coisa que o Sr Damas não sabe o que é, é ser digno, ou esquece que traiu a sua amiga Maria Jose com que fazia programa no Porto Canal, numa reunião com os responsaveis do canal – com ela teve uma postura, mas nas costas dela, teve outra mandando-a embora do seu programa – o que vale é que ela é uma mulher de trabalho e gene mediucre como o Sr não a afrontam
recolha-se no silencio, vá pro brasil e fique por la a vender água de coco na praia, talvez assim aprenda a ser melhor pessoa – porque por algum motivo as pessoas que fundaram a CASA já nã fazem parte dela
Paulo Ferreira
Isto é uma vergonha.
Independentemente das posições das associações aqui presentes que não me dizem nada, eu PRÓPRIO, cidadão individual e membro da comunidade LGBT, irei expor esta situação às mais altas instâncias.
Nenhum movimento cívico na busca e luta pelos direitos de uma minoria como é a MOP pode estar registado como marca em nome de UM único empresário em nome individual que poderá usar essa “marca” para o resto da vida dele e a título pessoal se bem lhe aprouver.
Érica Almeida Postiço
A ver se eu percebi: é feito um comunicado que é, pelo menos, publicado neste site para qualquer pessoa ler mas eu tenho que residir ou visitar a cidade do Porto para ter acesso às provas que mancham o trabalho que várias pessoas têm feito há vários anos? Isto faz algum sentido? É aceitável que se venha destruir o activismo em prol de uma causa que diz respeito a todos nós porque queremos acusar/atacar uma única pessoa? Eu espero que a CASA não tenha noção dos estragos que está a fazer ao activismo LGBT no Porto. Saberão certamente como é difícil motivar as pessoas para trabalharem de forma activa por uma causa e que nada de positivo sairá deste “lavar de roupa suja” que mais não é do que uma acusação onde não se apresentam provas.
Ao dezanove, só pergunto por que motivo é que esta notícia está em destaque há tantos dias e, mais importante, como é que podem publicar um texto que difama um grupo de pessoas sem os consultarem também.
dezanove
O dezanove decidiu não autorizar a publicação de mais comentários a esta notícia.
Esperamos que os leitores percebam a nossa posição.
José
“Até difamar pessoas de bem, tentando envolve-las em processos, que poderiam levar à destruição total das suas vidas, ou à sua aniquilição profissional”
A mim, já me fizeram pior. Deram-se ao trabalho, de ligar para o meu noivo (nessa altura tínhamos tido uma pequena discussão) e mesmo (nessa chamada que lhe fizeram) reparando que ele estava em baixo, devido à nossa pequena discussão, a pessoa em questão, começou a contar ao meu noivo, coisas minhas do passado, na maioria (ou todas) mentira, onde no fim da chamada, se dá ainda ao trabalho, de pedir ao meu noivo, para não me contar ou dizer, que lhe tinham ligado a contar aquilo tudo, mas como eu e o meu noivo, não escondemos nada um do outro, então ele contou-me tudo. Sabem qual foi a minha reacção? Rir-me com as barbaridades que inventaram a meu respeito, inclusive, nesse mês, eu ia emprestar dinheiro ao meu noivo, por causa de um quarto que tínhamos visto para ele e chegaram ao ponto, de nessa mesma chamada, lhe terem dito, que eu ia-me chatear com ele antes e não lhe ia dar o dinheiro para o quarto.
Neste momento, ele está a viver numa Moradia enorme, com umas condições fantásticas e futuramente, iremos morar juntos.
Para aqueles (ou aquele) que tentou desmoralizar ou acabar com a nossa relação, só tenho três coisas a dizer:
– Se tens uma Associação LGBT, então estás no sítio errado, porque fazeres parte de uma Associação LGBT e andares a difamar-me e tentar separar-me do meu noivo, então não vales nada.
– Isto vai ter consequências , porque não vou cruzar os braços e não me vou calar e futuramente, saberá toda a gente, quem tu és.
– Por último, vais aprender a deixar de te meter na vida das pessoas, principalmente na vida dos casais LGBT, que precisam da vossa ajuda e tu (fazendo parte de uma) fazes o contrário, que é tentar separar o casal.
Peço desculpa a todos, não mencionar aqui o nome da pessoa, mas não faz parte dos meus princípios, fazer isso, além de que, simplesmente me identifiquei com o comentário anterior e por isso, escrevi este meu recente acontecimento, para que todos, também fiquem informados.