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Um guia para promover a linguagem inclusiva em português

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O Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia lançou um guia de “comunicação inclusiva” em língua portuguesa, de forma a que a comunicação “inclua todas as pessoas e evite estereótipos”.

 

O documento, que conta com versões em todas as línguas oficiais da União Europeia, destaca a questão do género. “A linguagem sensível à questão do género trata as mulheres e os homens de forma igual, sem perpetuar as percepções estereotipadas dos papéis de cada pessoa em função do género. Ao ponderar alternativas sensíveis à questão do género, é preciso ter sempre em conta eventuais ambiguidades ou inflexões de sentido e escolher a solução mais adequada”, refere o documento.

O documento propõe, a título de exemplo, que se substitua a designação “o coordenador” por “a coordenação”; “o interessado por “a pessoa interessada”; “os políticos” por “classe política”; “os professores/enfermeiros” por “pessoal docente/de enfermagem” ou “as senhoras da limpeza por “pessoal da limpeza”. “Nas referências ao conjunto do género humano deverão utilizar-se expressões como a 'humanidade', o 'ser humano', ou as 'pessoas', em vez do termo 'homem'”, destaca o mesmo texto.

No que se refere às relações de casal, os documento da União Europeia defende que termos "parceiro/parceira" ou "cônjuge" são mais inclusivos do que "marido/mulher". O documento explica ainda que a linguagem oral ou escrita deve pôr sempre a tónica na pessoa. “Em vez de 'as lésbicas, os gays, os bissexuais, os transgénero, os intersexo', diga ou escreva 'pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e intersexuais' ou 'pessoas LGBTI'". Encontras o documento completo aqui.