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Pode deixar de haver preservativos gratuitos em Portugal

A denúncia é de Sérgio Vitorino, do colectivo Panteras Rosa. As políticas de austeridade estão a pôr em causa a política de combate ao VIH que vinha a ser seguida. Segundo as organizações, pode-se estar perante o fim dos preservativos gratuitos, o fim do programa de troca de seringas nas farmácias, o racionamento de tratamentos a doentes VIH e o desmantelamento do Programa Nacional de Combate ao VIH.

De acordo com Sérgio Vitorino, "sem anúncio e muito discretamente, acabaram os preservativos masculinos e femininos gratuitos a nível nacional". Apesar de a Coordenação Nacional para a Infecção VIH garantir que o assunto será resolvido, existirão neste momento no armazém da Comissão "apenas mil preservativos (igual a nada)". A descrição feita pelo activista é preocupante: "Entrou em ruptura o stock existente para distribuição quer pelo sistema de saúde, onde também já não se encontra a pílula, quer pelos movimentos associativos, ou está próximo de zero. Pensa-se que o concurso público para aquisição de novos lotes tenha chegado a ser aberto, mas o gasto não terá sido autorizado pelo Ministério das Finanças. Ou então não foi sequer aberto". A Coordenadora Nacional distribuía cerca de três milhões de preservativos gratuitos por ano. Os próprios Centros de Rastreio Anónimo do VIH estarão a sofrer reduções de pessoal e limitações nos serviços prestados.

 


Falta de retrovirais e hormonas

Depois, segundo Sérgio Vitorino, têm surgido relatos de interrupção de tratamento a doentes VIH e racionamento de medicamentos retrovirais, nomeadamente na Madeira "com doentes simplesmente a não obterem os medicamentos". São ainda apontados casos de alteração de tratamento e medicação "por inexistência dos medicamentos anteriores ou contenção financeira". As carências não ficam por aqui. "Estão a verificar-se também denúncias de ruptura de stock de hormonas fornecidas a pessoas transexuais e substituição por outras".

 

Notícia actualizada a 23 de Novembro

 

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