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Para onde vai a Europa? Quem é Giorgia Meloni, a nova primeira ministra de Itália?

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Nascida em Roma em 1977, Meloni é a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra de Itália. E, em 2008, num governo de Sílvio Berlusconi, foi a Ministra da Juventude mais jovem da República Italiana. Mas isso não são necessariamente boas novas.
 
Giorgia Meloni chega ao cargo depois de ter ganho as eleições gerais deste domingo com a coligação de direita liderada pelo seu partido Irmãos da Itália (Fratelli d'Italia), juntamente com a Liga de Matteoo Salvini, o Força Itália de Silvio Berlusconi e os Moderados de Maurizio Lupi.
Este domingo acaba, pelas piores razões, por ser histórico: traz o regresso da extrema-direita à liderança do país, 77 anos depois – desde a queda de Benito Mussolini, no final da II Guerra Mundial.
 
Que perigos traz a eleição desta líder? 
Sob o mote “Itália Primeiro”, a líder do Fratelli d’Italia tem posições muito contundentes nos temas considerados "fraturantes": A política é ferozmente contra a imigração clandestina e de refugiados, rejeita o lobby LGBT, defende os “valores da família natural” recusando a adopção de crianças por casais do mesmo sexo. Mostra-se contra a "ideologia de género", contra a interrupção voluntária da gravidez, contra a "violência islamista". Para além, disso defende o enfraquecimento da autoridade europeia dos "burocratas de Bruxelas" sobre a soberania nacional de Itália. 
Numa visita a Espanha, a convite do partido de extrema-direita espanhol VOX,  dirigiu-se assim aos apoiantes num discurso inflamado:  

Noutra visita ao país vizinho Meloni define-se como “mulher, mãe, italiana e cristã”.

Giorgia Meloni já teceu largos elogios a Mussolini, mas garante que a direita italiana há muito deixou o fascismo para trás, definindo-se como “pós-fascista. 
50 milhões de italianos foram chamados às urnas para eleger 245 deputados. Cerca de 45 por cento votaram no Centro Direita. Em tese o governo é constituído para cinco anos, mas são recorrentes as crises governativas em Itália.
 
(c) Foto: Quirinale.it

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