Há muito tempo que não escrevo nenhum artigo, mas hoje tenho dois motivos para o fazer. Primeiro porque acabei de participar no Pride de Londres e segundo porque acabei de ler o artigo “O armário” de José António Saraiva. Vou dar prioridade à questão que mais me assola neste momento e é a frase do jornal sensacionalista onde José António Saraiva escreve o seguinte: “Orgulho tem-se naquilo que foi obtido com o nosso esforço”.
Centenas de pessoas desfilaram no passado Sábado pelas ruas da maior cidade da Galiza sob o lema “orgulho é reivindicação”, como epílogo da “Semana cultural Orgulho LGTBI Vigo 2015”. A iniciativa esteve, mais um ano, a cargo do colectivo lésbico “Nós Mesmas” (Nós próprias), e resultou num éxito.
A primeira marcha do Orgulho LGBT realizada fora da capital assinala este ano o seu 10º aniversário. Com a efeméride muda também de nome e passa a designar-se Marcha do Orgulho LGBTI do Porto. O I que agora surge junto da mais conhecida e usada sigla LGBT é o I de Intersexo, que assim se soma para dar visibilidade e premência na resolução das situações que afectam as vidas destas pessoas.
No mesmo fim-de-semana em que se comemoravam os 46 anos de Stonewall, e apesar dos avanços históricos nos Estados Unidos da América e em Portugal, em Istambul, na Turquia, viviam-se momentos de repressão. A zona circundante à praça Taksim voltou a ser o palco das reivindicações e dos confrontos depois do uso desporporcional da força policial com recurso a jactos de água, gás lacrimogénio e balas de borracha, que foram usados contra os defensores dos Direitos LGBT.
Este Sábado Londres ficou mais colorida com a Marcha do Orgulho LGBT. A marcha atravessou Oxford Street, Regent Street, Piccadilly Circus e Trafalgar Square.
Estávamos a 28 de Junho e corria o ano de 1969. Um grupo de pessoas composto por lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros enfrentou a polícia de Nova Iorque depois desta ter fechado, sem outra razão que não seja a discriminação pelo ódio à diferença, um bar gay chamado Stonewall Inn.
A décima nona edição do Arraial Pride, festa organizada pela Ilga Portugal no Terreiro do Paço, em Lisboa, reuniu milhares de pessoas. Das 16 horas da tarde às 4 horas da manhã comemorou-se o Orgulho LGBT. Vê aqui as fotos da festa:
Cerca de 150 activistas pela defesa dos direitos das pessoas LGBT marcharam este Sábado pelas ruas do centro histórico de Braga. A iniciativa esteve a cargo do colectivo Braga Fora do Armário (BFA), que levou a cabo a terceira edição da Marcha pelos Direitos LGBT.
28 de Junho de 1997. Ao final da tarde começou a chover torrencialmente em Lisboa e temeu-se que o primeiro Arraial Pride de Lisboa pudesse redundar num fiasco. Era a primeira vez que se realizava uma festa do Orgulho LGBT ao ar livre e a expectativa era muita. A chuva acabou por passar e a noite não podia ter corrido melhor.
A personagem mais chique da internet portuguesa (e bairros limítrofes) tem uma palavra a dizer, melhor, todo um eloquente discurso sobre a temática LGBT. Pela primeira vez na história (rectifique-se para História) a Çenhoura (aka Sinhora) d'A Criada Malcriada aborda questões íntimas e pessoais.
Já o consideram um dos mais originais pedidos de casamento dos últimos tempos. Falamos de uma flash mob, com banda sonora de "Marry You" de Bruno Mars, e que tem como protagonistas Alberto e Matteo, um casal gay italiano que está a fazer furor no Youtube.
O icónico bar Stonewall Inn, situado na Christopher Street, em Nova Iorque (EUA), foi declarado monumento histórico. O Comité de Preservação de Sítios Históricos de Nova Iorque votou a favor de considerar o estabelecimento como monumento histórico. É o primeiro local gay do mundo a receber este tipo de classificação. Com este título o local não poderá ser restaurado sem autorização ou, por exemplo, ser demolido. Construído em 1840 como estábulo o edifício albergou no mesmo local um restaurante e só a partir de 1967 é que acolheu o famoso bar.
Já sabíamos que Hillary Clinton, a candidata presidencial do Partido Democrata nos EUA, defende os mesmos direitos para as pessoas LGBT, incluindo o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Ruby Rose está a gerar um burburinho surpreendente na internet. A modelo, realizadora e música australiana é a nova estrela da nova temporada da série “Orange is the New Black” e conseguiu captar a atenção não só de lésbicas como de homens gays e mulheres que se identificam como heterossexuais.