O FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa está prestes a iniciar sua 15a edição, prometendo uma programação diversificada e alegre, porém não sem polémicas. De 2 a 12 de Maio de 2024, Lisboa será o epicentro deste evento cinematográfico, que busca não apenas entreter, mas também provocar debates e reflexões sobre a linguagem audiovisual.
Três plataformas europeias de streaming – a Filmin, a MyMovies e a Cinobo, lançaram o Arkadiko Film Fest, um novo festival de cinema online. O Arkadiko decorreu ao longo de todo o mês de Abril e termina hoje.
O Parlamento do Iraque autorizou alterações à lei contra a prostituição, de modo a aprovar a lei que criminaliza as relações entre pessoas do mesmo sexo e de expressões transgénero, com uma pena até 15 anos de prisão.
É esta a data para as próximas celebrações do Orgulho no arquipélago, no que será a oitava edição do Madeira Pride. O ponto alto consiste na marcha de reivindicação de direitos para as pessoas LGBTQIA+, que percorrerá as ruas do Funchal.
O ano era 2018, e a cultura nocturna portuguesa perderia uma das festas mais populares e revolucionárias da década de 2000. O sítio onde as cores pastel reinavam, os outfits Y2K eram programados a rigor e, mais do que isso, a comunidade queer tinha finalmente um espaço seguro para poder dançar ao som dos ritmos de hip-hop, r&b e pop mais pedidos da época.
O Festival Política está de regresso em 2024 com a "Intervenção" como tema central da programação. Em Braga, o Festival Política ocupa o Centro de Juventude de 2 a 4 de Maio, com 23 actividades na programação.
Os 50 Anos do 25 de Abril celebraram-se em todo o país e com ecos em várias partes do mundo. A Revolução dos Cravos, o Dia da Liberdade viveu-se em odes de celebração e muita emoção pelos locais por onde passou a revolução.
O resultado das recentes eleições legislativas em Portugal, com crescimento exponencial da representação eleitoral da extrema-direita, só surpreendeu quem não esteve com atenção nos últimos 20 anos, e nos últimos dez, ou quem coloca tanta fé numa sociedade e economia de mercado que confunde o regime actual com uma verdadeira democracia.
Durante anos, certos livros foram lidos às escondidas em Portugal e escamoteados à polícia. Porque era proibido lê-los, mas também detê-los. O fim da instituição da censura só ocorre após a Revolução de 25 de Abril de 1974, com a aprovação da Constituição de 1976, que consagra no artigo 37.º a liberdade de expressão e informação e no artigo 42.º a liberdade de criação cultural.
Odete e The Cursed Assembly trazem The Macaroni Club ao Dias da Dança (DDD), no Porto, propondo um novo olhar sobre a identidade como construção performática, ilusória e provisória, colhendo nas manifestações drag (ou que disso se aproximavam) do passado inspiração para novas possibilidades de expressão.
No Dia Mundial do Livro apresentamos-te o romance "Aquele que é digno de ser amado" de Abdellah Taïa, escritor marroquino de 50 anos radicado há 20 anos em França. Um homossexual não esquece as suas origens ao longo das páginas dos seus livros, muito deles já premiados. O seu romance "L’Armée du salut" foi inclusive adaptado ao cinema. "Aquele que é digno de ser amado", livro que se consome rapidamente, faz-nos reflectir sobre os tempos que vivemos na Europa de hoje.
De 23 de Abril a 5 de Maio, o Dias da Dança (DDD) volta a ocupar vários espaços da cidade do Porto e arredores com 27 espectáculos, dos quais 9 estreias absolutas e 13 estreias nacionais. Apresentamos-te os principais destaques na temática queer.
O restaurante Pap'Açorda fez quase meio século de vida. Entre as mesas, as flores e a açorda, um livro cuidadosamente editado com textos de comensais que fizeram a sua vida entre pratos. A tarde do dia 16 de abril foi o tempo das memórias daqueles e daquelas que na rua da Atalaia até ao Mercado da Ribeira traçaram a história da cidade de Lisboa.
Valentim de Barros nasceu a 11 de Novembro de 1916 em Lisboa e foi tido desde cedo como um rapaz de uma beleza excepcional. Cresceu como o mais novo dos oito filhos de Ana da Encarnação e de Joaquim José de Barros e revelou desde cedo a sua paixão pela dança.
O livro Homossexualidade e Resistência no Estado Novo marca o panorama literário e historiográfico ao trazer à luz do dia uma temática ainda muito negligenciada: a história da comunidade LGBTQIA+ em Portugal.