LGBTI+: Aveiro marcha a 10 de Junho
O Dia de Portugal é o escolhido pela organização da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Aveiro para a 5ª edição da Marcha que reivindica um país justo, digno e plural para todes.
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O Dia de Portugal é o escolhido pela organização da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Aveiro para a 5ª edição da Marcha que reivindica um país justo, digno e plural para todes.
Apesar do início do movimento LGBTQIA+ se ter iniciado há menos de sete décadas, da proliferação de Marchas e celebrações do Orgulho que trariam a visibilidade da luta pelos Direitos LGBTQIA+ pelo mundo, a História da Sexualidade mostra estar repleta de personalidades que marcaram o seu tempo, quer por via da transgressão das convenções sociais, da inversão dos códigos binários de género assim como da heterossexualidade compulsória.
O orgulho volta às ruas de Aveiro em 2022 para reivindicar nem menos, nem mais: direitos iguais!
Uma nova temporada dos "Monólogos da Vagina" vai estrear no Teatro Politeama, em Lisboa, em Setembro. Em palco estarão Teresa Guilherme, Sofia de Portugal e Marta Andrino.
Depois de adiada em 2020 e transformada num evento online, a Marcha do Orgulho LGBTI de Aveiro realizou-se no passado Sábado. Foi a primeira iniciativa deste género este ano em modo concentração.
O moliceiro chama-se 'Um Sonho" e, em certa medida, é um sonho que se vai tornar realidade após um ano de confinamento e adiamento.
Aveiro vai receber pelo segundo ano consecutivo a Marcha do Orgulho LGBTI. Em 2020 a Marcha decorre a 13 de Junho, confirmou a organização do dezanove.pt.
Cerca de quatro centenas de pessoas participaram este Sábado na primeira marcha do Orgulho LGBTI realizada em Aveiro.
A associação de jovens LGBTI está a organizar mais uma formação para oradores do Projeto Educação LGBTI.
O dezanove ajuda-te a organizar a agenda de eventos do Portugal LGBT em 2013.
Numa altura em que o bullying homofóbico está na ordem do dia pelas piores razões, arrancou em Portugal primeira campanha contra o bullying homofóbico. As imagens e mensagens que estarão espalhadas por todo o país foram apresentadas na 6ª edição dos Prémios Média da rede ex aequo, no Sábado passado.
20 mil cartazes, 123 mil postais, 200 mupis, pelo menos 9 acções de formação são apenas alguns dos números de um projecto que quer ver reduzidos os casos de pessoas afectadas pelo bullying e que regularmente são comunicados à própria rede ex aequo ou fazem notícia na imprensa.
Durante os primeiros 15 dias de Outubro o núcleo local de Aveiro da associação de jovens rede ex aequo promove iniciativas culturais que visam sensibilizar as população local para a questão da discriminação de que são alvo as lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros. O dezanove foi falar com Juliana Frazão e Romeu Monteiro, de 21 anos, elementos do grupo responsável pelo evento.
dezanove: A sexta edição do “diversidade na cidade” arranca amanhã. Como tem sido a receptividade da cidade ao evento nos últimos anos?
Romeu Monteiro: Tem vindo a aumentar, provavelmente não só devido à mudança nas mentalidades, mas também devido à divulgação e ao espaço onde o evento ocorre. Geralmente tem vindo gente de todo o país, sobretudo membros da rede ex aequo. As pessoas de Aveiro são um pouco mais "tímidas", mas a adesão é boa, costumamos ter um número considerável de participantes. Na última edição, em Outubro de 2008, a adesão foi grande, e quando o ano passado o evento não se realizou houve muita gente a perguntar-nos quando se voltaria a realizar.
Que dificuldades se deparou o grupo ao longo do tempo para organizar um evento deste género?
Normalmente o maior obstáculo costuma ser a angariação do espaço para o evento, nas datas que temos em mente, ou seja, as duas primeiras semanas de Outubro. Costuma ser algo crucial, e em que costumamos ter o apoio da Associação Cultural Mercado Negro. Em 2009 não foi possível contar com esse apoio e, infelizmente, isso acabou por se traduzir na não realização do diversidade na cidade nesse ano.
Que apoios recebem?
Recebemos apoio da Associação Cultural Mercado Negro nos últimos anos, mas também da Livraria Navio de Espelhos, Teatro Aveirense e da Galeria de Design - Aveiro Meu Amor, espaços estes onde se realizaram, no passado, ciclos de cinema e/ou exposições no âmbito deste evento. De forma indirecta recebemos também apoio do IPJ e da Comissão para a Igualdade de Género, que são os maiores financiadores da rede ex aequo.
Existem dados sobre o número de presenças totais na última edição em 2008? Quantas são esperadas este ano?
A adesão tem vindo a aumentar e foi bastante significativa na última edição. No entanto, esperamos sempre que venham mais e mais. Quanto a este ano, podemos referir que na nossa página no Facebook cerca de 60 pessoas já mostraram interesse no evento.
Que estratégias estão a ser utilizadas para fazer com que este evento chegue aos aveirenses e aos portugueses em geral?
A divulgação tem sido feita no fórum online da rede ex aequo, via mailing lists de divulgação da própria associação (só a do fórum chega a mais de 9000 pessoas), através de cartazes espalhados pela cidade e Universidade de Aveiro, e através de contactos com vários órgãos da imprensa local que noticiam as várias edições deste evento.
O que têm a aconselhar a pessoas que vivam em cidades da mesma dimensão para que consigam implementar eventos deste tipo?
Um evento deste tipo por mais "simples" que pareça ser, dá bastante trabalho. É preciso planear o evento com bastante antecedência. É necessário escolher os filmes e os temas das tertúlias e das exposições. Depois angariar o espaço para o evento e promover o evento antecipadamente em todos os meios possíveis. Depois há que inaugurar o mesmo com muito ânimo e realizar o evento com base numa organização de sucesso entre-pares. Por fim, deve-se reflectir como correu e o que se poderia mudar que o próximo corra ainda melhor o próximo. Importante, é nunca desistir por mais que as portas não se estejam a abrir com facilidade.
Programa em: http://www.rea.pt/aveiro/diversidade/
Entrada livre.
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