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Segundo Fórum LGBTQIA+ do Bloco de Esquerda

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Entre os dias 1 e 2 de Março deste ano, decorreu, em Coimbra, o II Fórum LGBTQIA+ do Bloco de Esquerda, na Escola Martins de Freitas, em Coimbra. Estive presente e, inclusive, participei na esmagadora maioria dos debates a que assisti - e agora partilho convosco a memória da minha experiência.

 

 

O Direito ao Sexo - Feminismo no Século XXI

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Lançado em Portugal em 2022 pela editora Temas e Debates, o livro O Direito ao Sexo – Feminismo no Século XXI, de Amia Srinivasan, oferece uma reflexão filosófica sobre a política e a ética do sexo.
“O sexo, que consideramos um dos actos mais privados, é, na realidade, uma questão pública. Os papéis que desempenhamos, as emoções que sentimos, quem dá, quem recebe, quem exige, quem serve, quem deseja, quem é desejado, quem beneficia, quem sofre: as regras que regem tudo isso foram estabelecidas muito antes de termos chegado ao mundo."

 

 

Notas para construir uma utopia a partir de As Guerrilheiras, de Monique Wittig

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Há uns meses, fiz parte de um momento de reflexão em grupo onde falámos sobre os nossos pais. Éramos maioritariamente mulheres, sentadas em círculo à volta de uma fogueira. Entre cerca de 30 pessoas, 20 choravam. A tensão era contagiante e as palavras, sussurradas, remetiam ao abandono, à dureza, ao desentendimento. Tomada também eu por todo aquele rancor, pensava que era preciso fazer algo para interromper a transmissão de tanta dor, entre gerações e entre pares, que fazia, e faz, da masculinidade uma coisa tão monstruosa e desumana. 

Uma Teia de Mulheres: A Comunidade e o Lesbianismo em Zami, de Audre Lorde

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Zami: Assim reescrevo o meu nome é uma obra semi-autobiográfica de Audre Lorde, poeta e figura incontornável do feminismo negro. Esta obra profundamente pessoal e sinestésica aborda temas como a descoberta da sexualidade, o racismo e a relação complexa com a mãe. Transcendendo os confinamentos dos géneros literários, a autora apelida o livro de “biomitografia” (entre o biográfico e o exercício de ficção).  

 

 

"Liderança no Feminino: Barreiras, Desafios e Conquistas" de Maria Duarte Bello

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“Espero oferecer não só um reflexo da realidade actual, mas também ferramentas práticas e, ao mesmo tempo, inspiração para que cada leitora possa liderar com confiança e visibilidade, independentemente do sector ou ambiente.” – Maria Duarte Bello

A História de Portugal no feminino e o papel das mulheres na construção do país

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A historiadora Ana Rodrigues Oliveira acaba de publicar Portugal - Uma História no feminino, pela editora Casa das Letras. A História de Portugal foi sempre dada no masculino e os principais autores foram sempre homens. Nas escolas as alunas são confrontadas com uma raríssima e capilar presença feminina, reificando a ideia de que a História é feita só por Homens. A edição deste livro representa um marco fundamental para outras leituras da História num trabalho que retrata o papel decisivo das mulheres da fundação do país como D. Teresa (séc. XI-XII), mãe de D. Afonso Henriques até à única primeira-ministra que o país teve, Maria de Lourdes Pintasilgo (séc. XX). 

 

Greta Edições lança 'Onde é que elas andam?' - uma compilação de textos de mulheres e pessoas lésbicas

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A livraria Greta apresenta a Greta Edições com o lançamento do livro "Onde é que elas andam?", uma compilação de textos escritos por mulheres e pessoas lésbicas, com organização de Alexa Santos.

 

Realizadoras Portuguesas: Cinema no Feminino na Era Contemporânea

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“No caso em questão, bem se pode dizer que em torno das realizadoras portuguesas, até há bem pouco tempo, sempre se fecharam vários círculos de ferro difíceis de quebrar num país com as características de Portugal, justamente encarado na introdução deste ensaio como nação pequena. (...) Portugal, país de dez milhões de habitantes, situado no extremo oeste da Europa, com uma história de grande expansão pelo mundo, mas que chegou ao final do século xx atrasado em vários aspectos da vida cultural, encontra na tremenda batalha pela produção do cinema produzido por mulheres uma história que o tipifica.”

Lídia Jorge, Realizadoras Portuguesas: Cinema no Feminino na Era Contemporânea (ICS, 2023)

 

 

Democracia de Género

sérgio vitorino

O resultado das recentes eleições legislativas em Portugal, com crescimento exponencial da representação eleitoral da extrema-direita, só surpreendeu quem não esteve com atenção nos últimos 20 anos, e nos últimos dez, ou quem coloca tanta fé numa sociedade e economia de mercado que confunde o regime actual com uma verdadeira democracia.

Livros feministas: O Lápis Azul passou por aqui

Foto: https://depositphotos.com/pt/

Durante anos, certos livros foram lidos às escondidas em Portugal e escamoteados à polícia. Porque era proibido lê-los, mas também detê-los. O fim da instituição da censura só ocorre após a Revolução de 25 de Abril de 1974, com a aprovação da Constituição de 1976, que consagra no artigo 37.º a liberdade de expressão e informação e no artigo 42.º a liberdade de criação cultural.

 

"A Mulher Não é Inferior ao Homem"

livro a mulher não é inferior ao homem

“Se cada homem tornasse público aquilo que pensa sobre o nosso sexo, a opinião de que fomos criadas apenas para seu uso seria unânime, de que servimos apenas para gerar e zelar pelos filhos nos primeiros anos de vida, para tratar dos assuntos da casa e para obedecer, servir e satisfazer os nossos senhores, ou seja, eles mesmos, naturalmente.”  Sophia, A Mulher Não é Inferior ao Homem (Ideias de Ler, 2024)

 

 

Uma breve explicação sobre os machões e a “ideologia de género” 

antónio joão

1ª parte: era uma vez o homem, a mulher, o masculino, o feminino e a heterossexualidade 

 

 

Angela Davis: "A liberdade é uma luta constante"

angela davis

Recentemente, partilhei o quão inspirador foi conhecer os primeiros 28 anos de vida de Angela Davis. Se ficaram motivados a explorar mais sobre a sua vida e obra, destaco o livro "A Liberdade é uma Luta Constante", lançado em Portugal em 2020 pela editora Antígona.

Angela Davis, uma autobiografia

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No final de 2023, a editora Antígona lançou em Portugal a Autobiografia de Angela Davis, destacada activista norte-americana contemporânea. A obra, escrita aos 28 anos, mergulha nos desafios que marcaram a vida da activista, desde a infância em Birmingham, permeada pela segregação racial e ataques à comunidade negra. Por Nova Iorque, Europa, Cuba e pelo seu envolvimento nos movimentos negros ao regressar aos EUA no final dos anos 60.