No ano em que completa a sua primeira década, o Queer Porto reflecte sobre as trajectórias políticas, sociais, climáticas que marcam as vidas das pessoas LGBTQI+ e os seus gestos de resistência. Para além das secções habituais, são apresentados os programas “Espaços Seguros”, “Noites no Passos” e “Autoras em Diálogo”. O festival decorre entre 8 a 12 de Outubro em vários espaços da cidade invicta.
C’est Karma, de 22 anos, lança esta sexta-feira, dia 31 de Maio, a música Pop inspirada no Fado “Maria João” com as Fado Bicha. Encontras o emocionante videoclipe no final deste artigo.
“Amor, quero beijar mais pessoas” é descrita como uma comédia quase romântica, escrita por Diogo Faro e Joana Brito Silva, onde ambos falam da sua experiência como casal não monogâmico, de uma forma leve, mas significativamente esclarecedora. Nesta peça, o casal aborda como é sentir atracção ou até mesmo amor por mais do que uma pessoa ao mesmo tempo, o número significativo de divórcios, o que compõe a monogamia, quais as inquietações e reflexões porque tem passado, entre outros.
O Festival Política está de regresso em 2024 com a "Intervenção" como tema central da programação. Em Braga, o Festival Política ocupa o Centro de Juventude de 2 a 4 de Maio, com 23 actividades na programação.
"Dar de beber à desventura" é uma canção de protesto em relação ao avanço das estratégias e retóricas de extrema-direita e ao seu protagonista actual em Portugal.
Nunca na cidade tinha havido uma adesão tão expressiva a uma manifestação pelos direitos e visibilidade LGBTI+ como no último sábado à tarde. A 18ª Marcha do Orgulho voltou a percorrer as ruas do centro do Porto e o arraial realizou-se mesmo no Largo Amor de Perdição – e não no parque do Covelo, como era vontade da autarquia.
Durante o mês de Maio questionamos os leitores do dezanove.pt sobre que temas seriam os mais marcantes em termos musicais. Hoje vamos conhecer o top dos cinco temas portugueses mais marcantes.
Quando juntamos as temáticas música portuguesa e comunidade LGBT existe um nome que, quase imperativamente, surge no início como peça fundamental da história. António Variações, eterno ícone da cultura queer portuguesa e o primeiro a sacudir a homofobia em Portugal após quatro décadas de fascismo, surgiu como figura colorida num país a preto e branco na década de 80 para rasgar tabus e apresentar a sua arte.
O Festival Política regressa a Lisboa e assume a Pós-Democracia como tema principal deste ano. De 21 a 23 de abril, o Cinema São Jorge repleta-se de cinema, performances, música, humor, exposições, debates e actividades para crianças centradas na defesa do sistema democrático e na promoção da cidadania, intervenção cívica e direitos humanos. Fica a par da programação LGBTI deste ano.
O Dia Internacional do Preservativo com actuação das Fado Bicha, numa iniciativa GAT e AHF
Dia 13 de Fevereiro, no Largo do Intendente, Lisboa, será assinalado o Dia Internacional do Preservativo com animação, distribuição de preservativos e rastreios rápidos e anónimos ao VIH, sífilis, hepatite B e hepatite C. Tudo grátis. As actividades começam pela manhã e só terminam ao fim da tarde.
O GAT junta-se à sua parceira internacional AHF organizando em Lisboa um dos vários eventos comemorativos “Sempre na Moda”, que ocorrerão simultaneamente em 45 países, para destacar a importância de ajudar as pessoas a assumirem o controlo da sua saúde através do acesso gratuito e universal à educação sexual e a métodos de prevenção como o preservativo.
“OCUPAÇÃO” é o nome do primeiro álbum da dupla Fado Bicha, formada por Lila Fadista e João Caçador. Lançado no dia 3 de Junho de 2022, “OCUPAÇÃO” deve o seu nome à luta para existir, ao puxar de uma cadeira que não estava lá e “ao trabalho de ocupar um património cultural que nos pertence também a nós, mas no qual não havia um espaço, um lugar, onde nós pudéssemos existir por inteiro, enquanto bichas” (Lila).
“A Revolução não foi feita para prostitutas e homossexuais” – foi a citar o Coronel Galvão de Melo, com que Lila abriu o concerto dos Fado Bicha em Santarém, na noite de 24 de Abril.
Sei com toda a certeza, enquanto escrevo estas palavras, que nunca lhes passará os olhos, mas não posso deixar de as escrever, enquanto cidadão livre pós 25 de Abril de 1974, que tanto clama nas suas palavras.